A
Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados debate na terça-feira (11/06)
os efeitos da venda direta nos postos de combustível em audiência pública
requerida pelo deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP).
O
parlamentar argumenta que o projeto que susta o artigo da Agência Nacional do
Petróleo (ANP), sobre a venda direta de etanol, pode causar um grande impacto
financeiro no setor sucroenergético e representa uma mudança abrupta na forma
de comercialização do etanol.
“O
setor precisa de tempo para conseguir fazer os ajustes necessários e cumprir o
que está sendo proposto, sem que se causem impactos maiores aos consumidores,
afirmou o deputado. “O efeito de atividade pode até ser contrário ao esperado,
uma vez que grande parte das usinas terão de arcar com os custos da
distribuição, que vão desde a compra e a manutenção de frotas até a tributação
– isso pode, por sua vez, aumentar o preço do etanol para o consumido final.”
Participam
da audiência o representante da Associação Nacional das Distribuidoras de
Combustíveis, Lubrificantes, Logística e Conveniência Plural Leonardo Gadotti
Filho; o vice-presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de
Lubrificantes (Fecombustíveis), Mário Luiz Pinheiro Melo; e o representante da
Associação das Distribuidoras de Combustíveis (Brasilcom) Abel Leitão.
Na
semana passada, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) chegou a
discutir a possibilidade da venda direta. No entanto, ficou decidido após o fim
da reunião apenas a aprovação de uma resolução para “fomentar a livre
concorrência” no setor de abastecimento de combustível.
A
venda direta de combustível pelos produtores aos postos de combustível já foi defendida
anteriormente pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.
(Com
informações da Agência Câmara)
Terça-feira,
11 de junho, 2019 ás 10:00
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