O
súbito aumento da gasolina em Brasília, que saltou de R$3,80 para R$4,23 de
quarta para quinta (21/02), chamou a atenção do governo para as distribuidoras
como atravessadoras no mercado de combustíveis no País. A expectativa é que o
presidente Jair Bolsonaro aprove a proposta para que usinas de etanol e
refinarias forneçam os seus produtos diretamente aos postos, sem intermediários
e atravessadores.
Distribuidoras
conseguiram resolução da “agência reguladora” ANP, em 2009, que lhes dá
exclusividade na venda de combustíveis aos postos.
Distribuidoras
são responsáveis pela crescente criminalização do setor. São investigadas pela
Polícia Federal e polícias civis de vários estados.
O
Ministério Público Federal já requereu à Justiça o cancelamento do registro das
gigantes do setor, acusadas de adulterar combustíveis.
As
distribuidoras investem no lobby junto a autoridades e na campanha publicitária
de puro caradurismo, sob o lema “Combustível Legal”. (DP)
Sexta-feira,
22 de fevereiro, 2019 ás 00:05
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