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Polícia Federal mais que dobrou a equipe da Lava Jato que atua nos inquéritos
envolvendo políticos no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar encerrar as
investigações antes das eleições deste ano. O novo diretor-geral da PF,
Fernando Segovia, autorizou o nomeação de mais 8 delegados, 7 escrivães e 17
analistas para atuar no Grupo de Inquérito (GINQ) responsável pelas 273
investigações em andamento na Corte. No STF tramitam os casos envolvendo
políticos com foro por prerrogativa de função, o chamado foro privilegiado.
Com
a meta de encerrar todas as investigações até o início da campanha eleitoral, a
PF deve se posicionar nos próximos meses em relatórios finais sobre a prática
ou não de crimes em casos envolvendo o presidente Michel Temer, a cúpula do
governo e de seus principais aliados. São investigados atualmente pelo GINQ,
além de Temer, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco
(Secretaria-Geral), Gilberto Kassab (Comunicações, Ciência e Tecnologia),
Aloysio Nunes (Relações Exteriores) e aliados como os senadores tucanos Aécio
Neves (MG) e José Serra (SP), além do presidente do PMDB, o senador Romero
Jucá, do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e do peemedebista
Renan Calheiros (AL). Todos negam envolvimento em irregularidades.
Quinta-feira,
04 de janeiro, 2018 ás 11hs00
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