Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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06 maio, 2022

FORÇAS ARMADAS, QUE COMPRAM VIAGRA SUPERFATURADO, QUEREM FISCALIZAR ELEIÇÃO

Quem quer matar, mata; não ameaça. Então: quem quer dar golpe, ou melhor, deseja dar golpe – já que querer nem sempre é poder – não fica enchendo o raio do saco a todo instante. Do que diabos estou falando? Dos milicos ‘meia-bomba’, torrando a paciência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) dia sim, outro também.

 

Na semana passada, o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ficou todo estressadinho por causa de uma declaração (acertada!!) do ministro Luís Roberto Barroso, do STF, que disse, durante um evento na Alemanha, que as Forças Armadas estão sendo orientadas a atacar o sistema eleitoral brasileiro.

 

O general disse se tratar de ‘grave ofensa’, de ‘ilação ou insinuação sem provas’. Ora, não é o que demonstra o presidente Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, que repete, dia e noite, que é o ‘comandante em chefe’ das FFAA, e que investe, também diuturnamente, contra o sistema eleitoral, inclusive, insinuando – aí, sim, sem provas! – fraude.

 

Além disso, estou enganado ou foi o Exército o protagonista daquele desfile infame, vexaminoso ocorrido em Brasília, em agosto do ano passado, quando meia dúzia de ‘cacarecos blindados’, soltando mais fumaça que caminhão da dengue no Rio de Janeiro, desfilou defronte o Palácio do Planalto, em franco ‘recado’ às Instituições?

 

Gentilmente convidada a participar de uma espécie de teste para as eleições, as Forças Armadas enviaram ao TSE um papelucho com quase 90 dúvidas – ou questionamentos – sobre as urnas eletrônicas, sistema de apuração, etc. Pergunto: desde quando os militares são auditores das nossas eleições? Onde prevê-se isso na Constituição?

 

Agora me vem mais um deputado bolsonarista aloprado (e existe espécie diferente?), um tal Coronel Tadeu, e diz que ‘as Forças Armadas estão praticamente de prontidão’ e que ‘uma interferência mais contundente’ será necessária no TSE, caso não se corrijam as falhas apontadas pelos milicos. Falhas? Que falhas, cara pálida?

 

Na boa, sabem o que está faltando, além de TSE, STF e Congresso Nacional, em conjunto, de forma clara e – como é mesmo, Coronel? – contundente, colocar o golpista da cloroquina, travestido de presidente da República, e a milicada nos devidos lugares, quais sejam, meros observadores e partícipe (no caso do amigão do Queiroz) das eleições?

 

Oficialmente pedirem esclarecimentos sobre as compras milionárias e superfaturadas de Viagra, próteses penianas de última geração, picanha, cerveja premium, chiclete, leite condensado, lagosta e outras ‘cositas más’ aos senhores generais. Quem sabe, assim, essa turma não esquece o quintal alheio e vai arrumar a bagunça do próprio quarto?

 

IstoÉ

Sexta-feira, 06 de maio 2022 às 12:30


 

 

11 fevereiro, 2021

SAÚDE USOU FIOCRUZ PARA PRODUZIR 4 MILHÕES DE COMPRIMIDOS DE CLOROQUINA

 

O Ministério da Saúde usou a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) para a produção de 4 milhões de comprimidos de cloroquina com o uso de recursos públicos emergenciais destinados a ações contra a pandemia de Covid-19. As informações são da Folha.

 

O jornal teve acesso a documentos da pasta, com datas de 29 de junho a 6 de outubro, que mostram que o instituto foi usado para a produção de cloroquina e de fosfato de oseltamivir (Tamiflu), com destinação a pacientes com Covid-19. Ambos medicamentos não possuem eficácia contra a Covid-19.

 

Ainda segundo a Folha, foram gastos R$ 70,4 milhões com a produção dos dois medicamentos. Ao jornal, a Fiocruz disse que Farmanguinhos, o instituto responsável pela produção de medicamentos, produziu cloroquina para atender ao programa nacional de prevenção e controle da malária.

 

Em nota, o Ministério da Saúde disse que a aquisição da cloroquina não foi concretizada, que a produção do medicamento deve ser explicada pela Fiocruz, e que o Tamiflu não é para Covid-19, mas para influenza. (IstoÉ)

Quinta-feira, 11 de fevereiro, 2021 ás 12:00 


 

 

24 julho, 2020

ANVISA PROÍBE VENDA SEM RECEITA DE CLOROQUINA E IVERMECTINA



Regras que proíbem a venda sem receita em farmácias de medicamentos como cloroquina, hidroxicloroquina, nitazoxanida e ivermectina foram publicadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As orientações estão na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 405/2020, publicada ontem no Diário Oficial da União . De acordo com a agência, a lista poderá ser revista a qualquer momento para a inclusão de novos medicamentos, caso seja necessário.

Ainda segundo a Anvisa, o objetivo da norma é impedir a compra indiscriminada de medicamentos que têm sido amplamente divulgados como potencialmente benéficos no combate à infecção pelo novo coronavírus, embora ainda não existam estudos conclusivos sobre o uso desses fármacos para o tratamento da doença.  A medida visa também manter os estoques destinados aos pacientes que já têm indicação médica para uso desses produtos, uma vez que os medicamentos que constam na resolução também são usados no tratamento de outras doenças, como a malária (cloroquina e hidroxicloroquina); artrite reumatoide, lúpus e outras (hidroxicloroquina); doenças parasitárias (nitazoxanida) e tratamento de infecções parasitárias (ivermectina). 

Compra

A compra desses produtos em farmácias e drogarias será permitida apenas mediante apresentação da receita médica em duas vias. Cada receita terá validade de 30 dias, a partir da data de emissão, e poderá ser utilizada somente uma vez. A resolução será revogada automaticamente a partir do reconhecimento, pelo Ministério da Saúde, de que não mais se configura a situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional.


Conforme previsto na resolução, todos os medicamentos que contenham as substâncias listadas na norma estão sujeitos aos procedimentos de escrituração no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC). A escrituração dos medicamentos à base de hidroxicloroquina, cloroquina e nitazoxanida já era obrigatória desde a inclusão dessas substâncias nas listas de controle da Portaria 344/1998. Para os medicamentos à base de ivermectina, a entrada de medicamentos já existentes em estoque nas farmácias e drogarias antes da resolução não necessita ser transmitida ao SNGPC. (ABr)

Sexta-feira, 24 de julho, 2020 ás 12:00


24 maio, 2020

CLOROQUINA A ÚNICA POSSIBILIDADE DE CURA CONTRA PANDEMIA



O capitão cloroquina comemorou sábado (23/05), na porta do Palácio da Alvorada, os testemunhos de pessoas que afirmam ter sido curadas da Covid-19 após uso de cloroquina. Apoiadores pagos estavam no cercadinho carregando um cartaz fazendo propaganda do medicamento.

Ele se negou a responder perguntas da imprensa, um dia após o vídeo de reunião do governo ser divulgado onde Bolsonaro fala sobre interferência nos ministérios. Em rápida conversa com a imprensa, o presidente disse que “toma quem quer” a droga, mas que hoje ela é a única possibilidade de cura, embora não haja comprovação científica. Sem apresentar números e a origem da informação, Bolsonaro disse que “muitas pessoas foram curadas” pelo medicamento.

Ao se negar a responder aos questionamentos de repórteres, disse que falaria apenas com os cinegrafistas presentes na porta da residência oficial. Diante da reclamação dos profissionais de imagem sobre agressões de apoiadores do governo, Bolsonaro respondeu: “Faço um apelo para ninguém agredir a imprensa”.

O presidente também ouviu agradecimentos de apoiadores que consideram que ele “defendeu a família dele” durante a reunião ministerial do dia 22 de abril, cuja gravação foi divulgada ontem após decisão do Supremo Tribunal Federal.

Também sábado, Bolsonaro foi recebido com gritos de apoio e manifestações de protesto, na parte da tarde, em uma quadra residencial da Asa Sul, região central de Brasília. Ele foi visitar o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos. Os dois foram a padaria comprar pães e fizeram um lanche no apartamento de Ramos, onde Bolsonaro permaneceu durante uma hora e meia aproximadamente.

A aliados, o presidente repetiu, neste sábado, que ministros “escapam”, ao tratar da repercussão do vídeo da reunião ministerial. Ele recebeu as deputadas Carla Zambelli (PSL-SP) e Bia Kicis (PSL-DF) e mais cinco youtubers pela manhã no Alvorada.

Ao descer do prédio, Bolsonaro cumprimentou e tirou fotos com alguns apoiadores, mas abreviou o contato após ouvir batidas de panela e gritos de protesto. Alguns dos manifestantes se aproximaram do presidente, obrigando a equipe de segurança a reforçar barreira em seu entorno. Ele usava máscara, obrigatória no Distrito Federal.

Após a visita ao ministro, Bolsonaro se deslocou para o setor Sudoeste, uma área de Brasília, para visitar o filho Jair Renan, a quem chama de “04”. Bolsonaro parou para comer um cachorro-quente, já de noite, em um trailer, na Asa Norte, também região central de Brasília. De novo, ouviu gritos de apoio e de protesto. Fez o lanche do lado de fora do trailer, após questionar se podia comer no local.

Em poucos minutos, a presença do presidente gerou aglomeração em torno do trailer. Apoiadores se aproximaram com gritos de “mito” e “tá reeleito”. Das janelas de prédios, outras pessoas batiam panelas e o chamavam de “genocida”.

*O Globo

Domingo, 24 de maio, 2020 ás 11:00


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