Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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17 junho, 2023

ADEUS CAIXAS ELETRÔNICOS?

 

 

 

O dinheiro faz o mundo girar, mas o dinheiro físico? Nem tanto. É hora de nos despedirmos da era dos cartões físicos e recebermos de braços abertos a nova e aprimorada forma de saque em dinheiro – NFC ou Comunicação por Campo de Proximidade. Essa técnica avançada utiliza sistemas sem fio e aplicativos móveis, transformando seu telefone em um cartão digital.

 

Em várias partes do mundo, como Escócia, Noruega, China, Coréia e Austrália, o método ‘sem dinheiro’ já está em pleno andamento. Os dias das notas e moedas estão diminuindo, com 95% das compras de varejo na Escócia já livres de dinheiro. A ambição é tornar-se uma sociedade completamente sem dinheiro em papel até 2030.

 

Mas enquanto essa realidade não chega, algumas tecnologias estão facilitando a vida, deixando por exemplo de lado a necessidade de andar com cartões por aí.

América Latina abraça a tendência

A América Latina não fica atrás. Os pagamentos eletrônicos estão em alta nas maiores economias da região, incluindo o Brasil, que tem como objetivo tornar os pagamentos digitais universais. Alguns bancos, como o Bradesco, já entraram na jogada, e outros devem implementar a tecnologia nos próximos anos.

 

Mas a verdadeira mudança de jogo é o uso da tecnologia NFC. Não são apenas os seus cartões que serão eliminados. Muitos caixas eletrônicos serão atualizados para suportar essa nova tecnologia, revolucionando a maneira como interagimos com essas máquinas.

 

Então, como funciona? Seu dispositivo móvel precisa estar equipado com NFC e uma carteira digital ou aplicativo de pagamento vinculado ao seu cartão ou conta bancária. Depois de configurado, basta seguir estas etapas:

 

    Abra o aplicativo bancário ou serviço ao qual você conectou previamente sua conta.

    Certifique-se de que o NFC está ativado em seu smartphone.

    Aproxime o seu dispositivo do símbolo “Contato” do caixa eletrônico (parece-se com o símbolo do Wi-Fi).

    O caixa eletrônico detectará automaticamente seu dispositivo em poucos segundos.

    Por último, digite seu PIN e escolha a transação desejada.

 

Mas lembre-se, cada banco tem um limite máximo de saque.

 

A tecnologia NFC visa simplificar o processo de saque em dinheiro nos caixas eletrônicos, tornando-o mais rápido e eficiente.

*Variedades

Sábado, 17 de junho 2023 às 11:26


      

 

17 dezembro, 2022

CONTA DE LUZ VAI SUBIR ATÉ 36%

 

Mesmo com a aprovação de medidas para segurar os aumentos na conta de luz, os reajustes tarifários de energia homologados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nas últimas semanas superaram de forma significativa os do mesmo período do ano passado, com aumentos de até 36%. Os porcentuais foram empurrados para cima por uma combinação de fatores, que vão desde custos financeiros "herdados" do ano passado ao aumento de preços de energia e encargos.

 

Dos 26 processos analisados de julho a dezembro de 2021, dez resultaram em aumentos de dois dígitos, sendo o maior deles de 16,45%, da Enel Goiás. Neste ano, 16 reajustes alcançaram os dois dígitos, dos quais dez ficaram acima de 20%.

 

O maior efeito médio para os consumidores foi o da Equatorial Amapá, cujo reajuste médio de 36,08% foi aprovado na última terça-feira, 13, pela diretoria da agência reguladora. Segundo a área técnica da agência, a alta é atribuída principalmente à CVA Energia (conta de compensação da variação dos custos de aquisição de energia e outros itens da parcela A), com um efeito médio de 14,14%, e a retirada do diferimento financeiro de 2021.

 

O diretor de Regulação da TR Soluções, Helder Sousa, afirma que o diferimento do ano passado evitou um aumento de 21,5% para a concessionária. A alta então homologada pela Aneel foi de 4,8%. "Assim, para o evento agora de 2022 a retirada deste financeiro negativo impacta na percepção de aumento de custo para o consumidor de mesma intensidade", disse Sousa.

 

Segundo ele, o aumento deste ano poderia ser ainda maior se não tivesse sido concedido o empréstimo da Conta Escassez Hídrica, socorro financeiro aprovado no ano passado para as distribuidoras cobrirem o forte impacto do aumento de custos com despachos termoelétricos (quando o operador do sistema determina que uma térmica gere energia elétrica).

 

Segundo Sousa, as tarifas da Equatorial Amapá - então CEA - só não subiram mais nos últimos anos em função de uma compensação financeira.

 

A maior parte dos reajustes tarifários mais expressivos não deve ser capturada pela inflação medida pelo IPCA deste ano, uma vez que foram aplicados a distribuidoras que atendem regiões metropolitanas que não compõem o subitem energia elétrica residencial medido pelo índice do IBGE.

 

Parlamentares acionaram a Justiça para barrar a cobrança de reajuste médio de 36,08% nas tarifas de energia da Equatorial Amapá (antiga CEA), que atende cerca de 120 mil unidades consumidoras no Estado. Na ação popular protocolada na Justiça Federal do Amapá, os parlamentares classificaram o aumento como "abusivo e desproporcional".

(Com informações são do jornal O Estado de S. Paulo.)

Sábado, 17 de dezembro 2022 às 20:33