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“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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17 junho, 2018

Brasil espera Suíça mais ofensiva, mas treinou também para encarar time com “linhas baixas”

No último treino da seleção brasileira antes da estreia na Copa do Mundo da Rússia, a defesa repetiu várias vezes os posicionamentos para eliminar as jogadas de bola parada da Suíça. O ataque foi trabalhado para criar lances ensaiados que possam superar a defesa do adversário. Os atletas já receberam pelo celular lances em vídeo, editados pela comissão técnica. O time suíço é um oponente perigoso que pode optar por duas formas de jogo. Tite quer o Brasil pronto para encarar qualquer uma delas.

Nas análises de desempenho feitas sobre a Suíça, alguns detalhes ficaram claros: 1) os principais jogadores, que merecem um olhar mais atento, são os meias Xherdan Shaqiri e Granit Shaka; 2) a equipe é muito técnica e evoluiu a passagem da defesa para o ataque e se tornou mais ofensiva e 3) a defesa continua muito forte. Na eliminatórias, o time dirigido pelo técnico Vladimir Petkovic perdeu apenas para Portugal e venceu os outros nove jogos. É um adversário que vem contrariando a fama de ser retranqueiro.

Mesmo assim, Tite e seus homens (Cléber Xavier, Sylvinho, Matheus Bacchi e Fernando Lázaro) trataram de estudar estratégia para a possibilidade da Suíça se fechar antes de procurar o jogo no Rotstokv Stadium. “Como o jogo é com a gente, não seremos surpreeendidos se eles baixarem as linhas”, explicou Xavier.

Será curioso ver como o time brasileiro vai se sair com uma formação mais ofensiva. Philippe Coutinho, William e Neymar terão a função de desmontar qualquer esquema defensivo da Suíça e também ajudar os volantes Casemiro e Paulinho a protegerem a defesa. Isso vale também para o avante Gabriel Jesus, que pressiona a saída de bola adversária.

Desde que Tite assumiu a seleção brasileira e chamou Fernando Lázaro para ajudar a estabelecer análises mais profundas de cada adversário do Brasil. A Suíça passou por um “raio x” feito pelo centro de análise de desempenho do Grêmio. A CBF enviou todos os protocolos de análise e criou um servidor onde os gremistas puderam baixar partidas e fazer edições da estrutura tática, jogadas ensaiadas, armadilhas criadas pelos suíços.

Os analistas do Grêmio dissecaram a Suíça por vídeos e ao vivo. Lucas Sacchet acompanhou “in loco”, os jogos dos suíços contra Grécia e Panamá, no mês de março. Quando a seleção se reuniu para treinar na concentração da Granja Comary, os relatórios foram entregues e discutidos com Tite e companhia. Os dois amistosos antes da Copa também foram observados: empate em 1 a 1 com a Espanha e vitória por 2 a 0 sobre o Japão.

(IstoE)


Domingo, 17 de junho, 2018 ás 00:05

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