Os
advogados do candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PSL)
entregaram quarta-feira (24/10) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) defesa na
ação em que o PT pediu investigação de suspeitas de uso de sistemas de envio de
mensagens em massa na plataforma WhatsApp custeados por empresas.
Na
defesa, os advogados sustentaram que a campanha de Bolsonaro não precisa pagar
por apoio e pediram o arquivamento da ação. Para a defesa, o candidato obteve
apoio independente e espontâneo na internet. A defesa também sustentou que a
denúncia foi feita com objetivo de desconstruir a imagem de Bolsonaro.
“Não
basta a alegação vazia de suposta prática de atos alheios ao conhecimento dos
candidatos representados para configuração de abuso de poder econômico. Deve-se
demonstrar, de forma inconteste, e não apenas superficial, como fizeram os ora
investigantes, que houve, de fato, benefício eleitoral e a gravidade da
conduta”, argumentou a defesa.
Na
semana passada, o jornal Folha de S. Paulo publicou reportagem segundo a qual
empresas de marketing digital custeadas por empresários estariam disseminando
conteúdo em milhares de grupos do aplicativo.
Ao
abrir a ação contra a campanha de Bolsonaro, o ministro Jorge Mussi rejeitou,
no entanto, pedido de diligências feito pelo PT, como quebra de sigilo
bancário, telefônico e de prisão dos supostos envolvidos, por entender que as
justificativas estão baseadas em notícias de jornal e não podem ser decididas
liminarmente. (ABr)
Quarta-feira,
24 de outubro, 2018 ás 21:14
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