A
Polícia Federal (PF) pediu a prorrogação do prazo para concluir o segundo
inquérito que investiga o ataque ao candidato à presidência Jair Bolsonaro
(PSL). Os policiais querem investigar a “participação de terceiros ou grupos
criminosos” no atentado ao político, diz documento, enviado à Justiça na
quinta-feira (18/10).
No
início de setembro, durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG), Bolsonaro
levou uma facada na barriga. O autor do ataque, Adélio Bispo de Oliveira foi
preso e confessou o crime. O candidato foi submetido a duas cirurgias e ainda
se recupera do ataque.
No
pedido de prorrogação, a polícia diz que ainda precisa “deslindar as notícias
nos autos quanto ao envolvimento de facções criminosas, a exemplo do Primeiro
Comando da Capital – PCC, por detrás da ocorrência delituosa”, diz o pedido
encaminhado à Justiça de Minas Gerais.
A
polícia diz ainda que precisa encerrar as diligências relacionadas às
circunstâncias da estada de Adélio Bispo de Oliveira, na Câmara dos Deputados,
mediante perícia técnica no sistema de controle de acesso da Casa.
Os
policiais também investigam a acusação de que os advogados de Adélio teriam
praticado o crime de integrar facção criminosa.
Após
ser preso, Adélio confessou a autoria do crime nas três ocasiões em que foi
ouvido pela PF. No 1º inquérito, a PF concluiu que Oliveira agiu sozinho. (ABr)
Sábado,
20 de outubro, 2018 ás 19:00
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