A
rejeição ao presidenciável do PT, Fernando Haddad, que subiu nacionalmente de
32% para 41% na pesquisa Datafolha divulgada na terça-FEIRA (2/10), cresceu em todas
as regiões.
Em
três delas (Sul, Sudeste e Centro-Oeste) ultrapassa a de Jair Bolsonaro (PSL),
candidato que está à frente das pesquisas. O capitão reformado, no entanto,
ainda tem uma rejeição maior quando se considera todo o país -é de 45%.
O
Sul teve a maior alta nos números contrários a Haddad. Em relação à pesquisa
divulgada na sexta (28), a porcentagem de eleitores que diziam não votar de
jeito nenhum no petista pulou de 37% para 52%.
No
Centro-Oeste e no Norte, essa rejeição cresceu nove pontos percentuais.
Respectivamente, foi de 35% para 44% e de 25% para 34%. Já no Sudeste, foi de
39% para 47%.
Mesmo
no Nordeste, onde o petista tem os melhores resultados, passou a ser rejeitado
por 26% dos entrevistados, contra 21% da pesquisa anterior.
Já
Bolsonaro se manteve com rejeição estável na maioria das regiões. No Norte
(45%) e Sul (35%) se manteve igual e no Sudeste oscilou para baixo, de 42% para
41%.
O
Nordeste registrou uma queda de 61% para 56%, enquanto no Centro-Oeste subiu de
36% para 42%.
Segundo
o Datafolha, se a eleição ocorresse no momento em que a pesquisa foi feita,
Bolsonaro e Haddad estariam no segundo turno.
O
candidato do PSL tem 32% das intenções de voto, enquanto o do PT tem 21%. A
margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para
menos.
Foram
realizadas 3.240 entrevistas presenciais em 225 municípios. O nível de
confiança, que é a chance de retratar a realidade, é de 95%.
A
pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número
BR-03147/2018 e foi contratada pela Folha de S.Paulo. (DP)
Quarta-feira,
03 de outubro, 2018 ás 10:30
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