O presidente Michel Temer teve apenas
um encontro oficial na agenda neste sábado, na China, com o diretor-geral da
Organização Mundial do Comércio, o brasileiro Roberto Azevedo, com vistas a
estreitar a ligação da OMC com o Brasil.
Após a reunião, Azevedo afirmou que
foi percebido um aumento na confiança na economia brasileira após a confirmação
do impeachment da ex-presidnte Dilma. “A estabilidade política irá retornar
após o afastamento pelo Senado de Dilma Rousseff, contando com a eficiência que
Michel Temer tem demonstrado como presidente”, disse o diretor da OMC a uma
agência chinesa de notícias; “É o momento de trazer de volta o crescimento com
as medidas sendo adotadas pelo governo brasileiro”.
Segundo Azevedo, “os números têm demonstrado que o
mercado está reagindo de maneira favorável, com o crescimento das expectativas
como exemplo”.
As autoridades e empresários
brasileiros trataram de tarifas agropecuárias, regulações sanitárias e
iniciativas de e-commerce, entre alguns do assuntos mais importantes. (A/E)
Domingo, 04 de setembro, 2016
PAÍSES DO BRICS APELAM PELA LUTA CONTRA DESAFIOS GLOBAIS
Em comunicado conjunto divulgado domingo
(4/9), países do Brics – bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia,
China e África do Sul – anunciaram que vão reforçar sua cooperação e apelaram à
comunidade internacional a lutar contra os desafios globais.
Ao final de encontro informal
realizado no âmbito da Cúpula do G20 – grupo das 20 maiores economias do
planeta –, líderes do bloco concordaram que, apesar de a economia mundial e a
de seus países enfrentarem novos desafios, há perspectiva e força motriz para o
crescimento.
“Os líderes dos Brics sublinharam que
os países do grupo devem, com base nos princípios de transparência,
solidariedade, igualdade, compreensão, tolerância e cooperação, continuar a
fortalecer a parceria estratégica entre os membros do bloco”, afirma o texto.
Após a reunião em Hangzhou, na China,
o Brics confirmou o compromisso de fortalecer o diálogo e a cooperação com
outras nações em desenvolvimento e outros mercados. O grupo observou ainda que
a recuperação da economia global continua desigual e que é preciso que o G20
reforce a coordenação da política macroeconômica.
Os líderes do bloco também pediram a
países-membros da Organização Mundial do Comércio (OMC) que contribuam para a
adoção de um acordo sobre a promoção do comércio internacional.
Ainda por meio do comunicado conjunto,
o Brics condenou fortemente atos terroristas praticados em todo o mundo e
apelaram à Organização das Nações Unidas (ONU) e à comunidade internacional
para que desempenhem papel fundamental na luta contra o terrorismo.
*Com informações da Sputnik Brasil.
Domingo, 04 de setembro, 2016
METADE DOS
CANDIDATOS AINDA NÃO RECEBEU DOAÇÕES ESTE ANO
Proibição de doação de empresas
derruba receita dos candidatos
A um mês da eleição municipal de 3 de
outubro, mais da metade dos candidatos ainda não conseguiram um único centavo
em doações para sua campanha: 51% dos 16.349 políticos que disputam as 5.568
prefeituras do País estão nessa condição. Os 49% dos candidatos restantes arrecadaram
um total de R$248 milhões, 46% a menos da receita obtida na campanha de 2012.
Além dos 8.269 candidatos que
declararam ter receita zero até a sexta-feira, outros 3.901 (24% do total)
registraram arrecadação inferior a R$ 10 mil, segundo informações da Agência
Estado. A avaliação geral é que a queda na arrecadação decorre da proibição de
doações de empresas. É a primeira campanha sob a nova legislação, que também
prevê campanha mais curta e, por isso, um pouco mais baratas.
Maior beneficiário de doações de
empresas, o PT agora orienta seus candidatos a driblar a falta de recursos com
a produção de propaganda para internet e programas de TV usando telefone
celular, cartolina, pincel atômico e placas de isopor.
Sem dinheiro, os candidatos recorrem às
próprias economias. Esses casos totalizam R$ 106 milhões, 43% do total
arrecadado. Apenas 8% dos candidatos respondem por 51% da receita com recursos
próprios. É caso do candidato empresário Vittorio Medioli (PHS), o segundo
candidato mais rico do Brasil, que já gastou do próprio bolso R$ 1,5 milhão em
sua campanha para prefeito de Betim (MG). Ele declarou à Justiça Eleitoral ter
patrimônio de R$ 352,5 milhões.
Dono do quinto maior patrimônio do
País, o tucano João Doria, que concorre à Prefeitura de São Paulo, já gastou R$
834 mil em recursos próprios. (A/E)
Domingo, 04 de setembro, 2016
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