Para
o processo de desinfecção contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2), máquinas que
emitem raios ultravioleta têm sido usadas em hospitais – como o Santa Casa da
Misericórdia de São Carlos (SP) –, objetos em supermercados na capital paulista
e até em transportes públicos na China. A luz ultravioleta é capaz de destruir
o vírus causador da Covid-19 de superfícies.
A
eficiência da luz ultravioleta se dá porque essas ondas destroem a capa
proteica e o material genético do vírus. Elas atuam no DNA e RNA, gerando
mutações internas na genética e consequente morte do novo coronavírus.
O
processo de combate é diferente, por exemplo, do que utilizamos no dia a dia,
com água e sabão. A combinação usada para lavar as mãos funciona porque destroi
a camada de gordura externa do novo coronavírus.
Há
três tipos de radiação ultravioleta: UV-A, UV-B e UV-C. Elas têm diferentes
capacidades de penetração e comprimento de onda. A maior parte dos raios que
recebemos na Terra é do tipo UV-A.
A
luz ultravioleta que vem sendo usada no combate à Covid-19 é a UV-C.
Não
há garantia científica de que expor objetos à luz do sol possa destruir o novo
coronavírus, porque muitos fatores influenciariam essa tentativa, como: a camada
de ozônio, o horário de exposição e a umidade presente nos objetos – que
poderia, inclusive, aumentar a presença de microrganismos. (IG)
Sábado,
13 de junho, 2020 ás 11:00
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