A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes (foto), pretende recorrer a autoridades brasileiras para impedir o arquivamento do processo contra a empresa americana Wet-A-Line Tours.
Segundo matéria do The New York Times, publicada no último sábado (9/7), a empresa, além de vender turismo de pesca, oferece pacotes de turismo sexual na Amazônia. "O mais importante é impedir o arquivamento do processo como pretendem os advogados do acusado", disse a ministra.
Iriny Lopes informou que vai analisar a situação na segunda-feira e buscará informações junto ao Ministério Público (MP) e Polícia Federal (PF) para verificar a situação em que se encontra o processo e quais as medidas que devem ser tomadas para evitar que ele seja arquivado.
"Para nós, esse processo não pode ser arquivado. Seria um prejuízo muito grande e um brinde à impunidade", afirmou Iriny.
De acordo com a ministra, só após a análise da situação do processo é que será decidido se será criada ou não uma comissão para ir à Amazônia para verificar o que acontece na região na questão da exploração do turismo sexual.
Ela disse ainda que fará todos os esforços para não permitir o arquivamento do processo e nem interromper a investigação que está sendo feito para apurar o caso. Na matéria publicada no jornal americano, o proprietário da Wet-A-Line Tours negou as acusações.
Domingo,10 de julho de 2011 • 18h05
Postado pela Redação
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