O outdoor colocado na rua Olívio Domingos Brugnago, no bairro Vila Nova, em Jaraguá, demonstra a indignação sobre a proposta de aumento do número de vereadores na Câmara.
Em Águas Lindas cidade a 45km do congresso nacional tem 11 e poderá passar para 19 na próxima legislatura.
Lideranças comunitárias já começam a debater o assunto.
Segunda, 4/07/2011 ás 6h:05
Postado pela Redação
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O que causa adimiração no caso de Águas Lindas é que a maioria deles tem muito bom nivel cultural, (professores, advogados, empresários de varios setores) porém não exercem a seu papel, limitam-se a viver em conluio com o executivo em detrimento de alferir vantagens financeiras e pessoais, votando tudo que é tipo de projeto a reveliar do interesse da população, o caso citado por Vsa. é digno de pena mas veja que os de bom nível cultura e financeira agem segundo suas necessidades e interesses pessoais, neste quesito não vejo diferença entre eles.
Em 4 de julho de 2011 21:52, Valter Pereira de Melo Melo <odescoberto@yahoo.com.br> escreveu:
Digo que o número (maior ou menor) de vereadores diz respeito à democracia e não podemos ficar simplificando, como muitas pessoas fazem.
Este município sofre de um problema de representatividade. Quando havia 17 vereadores, os corretores de imóveis, um grupo social importante na cidade, eram representados por dois vereadores: Aírton Corretor e Rita Corretora.
Hoje, os corretores não têm mais nenhum vereador. Professores sempre tiveram representatividade nos legislativos municipais, estaduais e federal. Vejo que em Câmaras com reduzido número de assentos, o prefeito corrompe os vereradores com mais facilidade. Aumentar o número de vereadores não significa aumento de gastos.
O percentual da receita do Município que deve ser transferido ao Legislativo permanece o mesmo - então, pode ser que o salário dos vereadores até baixe.
Vejo essa questão por outro ângulo: os eleitores "vendem" seus votos aos candidatos a vereadores.
Os eleitores costumam pensar que o vereador exerce o mesmo papel do prefeito. Não. O vereador legisla. O prefeito executa. O prefeito tem influência na Câmara e o vereador influencia o Executivo. Pois bem. Na hora de votar, o eleitor vai atrás do candidato pedindo favores (empregos, benefícios para si etc.).
Depois de eleito, este vereador não presta mais, porque ele não terá como atender a todos os pedidos dos eleitores. E tem aquela de quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha. O vereador corrompeu o eleitor ou o eleitor é que corrompeu o vereador? Acho que a última hipótese.
O costume tem sido de os eleitores escolherem candidatos a vereadores pessoas simples, ignorantes, semi-analfabetas, sem experiênica política nenhuma, que com certeza não sabem qual o papel do vereador. Um exemplo em Águas Lindas é a vereadora Natália, que pensa que ser vereador é ficar se intrometendo nas escolas ou apresentar uma lista de pedidos de emprego ao prefeito.
É apenas um exemplo, pois existem vereadores piores. Acontece que o eleitor da Natália, pelo que conheço, também não tem nenhuma noção do papel do vereador. Então, a discussão tem que ser feita em outro nível. Temos que melhorar o nível dos vereadores, não só do ponto de vista educacional, mas tmbém do ponto de vista político.
Os eleitores podem melhorar muito a qualidade do vereador. Por que esse eleitor raivoso não tenta a eleição? Por que ele não experimenta? Acho anti-democrático pessoas ficarem querendo acabar com a figura do vereador sendo que elas próprias são as principais quando se fala em diminuir o nível do próprio vereador.
Se nós continuarmos assim, estaremos caminhando, sem dúvida, para a Ditadura.
Aí, sim. Não teremos vereador nenhum, deputado nenhum, senador nenhum, porque quanto menos político melhor.
Rui da Silva Silveira Silveira <ruisilveira@globo.com> escreveu:
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