Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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10 julho, 2011

Grife Marina Silva



 Antônio Reguffe (PDT) e Marina Silva sem partido

No Distrito Federal e entorno, Marina Silva virou um nome de grife. Ela surpreendeu ao reunir mais eleitores que os favoritos na disputa de 2010. A candidata do PV teve 611.362 votos, o correspondente a 41,96% do eleitorado que foi às urnas na capital da República. No primeiro turno, Dilma Rousseff (PT) ficou em segundo, conquistando 31,74% da preferência. José Serra

(PSDB) veio em seguida, com 24,30%. Nas últimas cinco eleições, foi a primeira vez que a disputa entre PT e PSDB ao Palácio do Planalto no DF ficou em segundo plano.

A performance de Reguffe também bateu um recorde não só na capital como no país. Em 2010, ele foi o deputado mais bem votado no DF e atingiu o melhor desempenho proporcional no Brasil: 266.465 eleitores, ou 18,95% dos votos válidos. Filiado no PDT, o parlamentar adota uma posição de independência em relação aos governos local e federal. Não indicou cargos e não é considerado um voto com que o partido possa contar no Congresso. Ao contrário do que orientou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi — que comanda o partido —, Reguffe, por exemplo, se posicionou a favor da convocação do ex-ministro-chefe da Casa Civil Antonio Palocci para que ele fosse ao Congresso explicar a evolução de seu patrimônio.

Um dos caminhos que podem ser trilhados por Reguffe é a disputa pelo Senado em 2014, mas ele não descarta também concorrer ao Palácio do Buriti. Seis meses após a posse do novo governo, ainda não se desenhou uma liderança de oposição a Agnelo Queiroz (PT). A falta de nomes expressivos para se contrapor ao do petista e concorrer nas próximas eleições é mais um fator que encoraja planos majoritários para
o deputado.

Ao Correio Brasiliense , Reguffe confirmou a conversa com Marina sobre planos políticos. Ele também afirmou que ela o convidou para fazer parte do movimento sobre ética na política e disse que a ex-ministra lhe ofereceu apoio para qualquer cargo que venha a disputar nas próximas eleições. A assessoria de Marina, no entanto, nega que neste momento ela esteja pensando nas eleições, em formar um novo partido ou mesmo referendar apoio a pretensões políticas para 2014. Reguffe, por enquanto, aceita o convite para o debate nacional ao lado de Marina, mas continua no PDT.

A saída de Marina Silva do PV já começa a provocar reflexos na política do Distrito Federal. Presidenciável com maior votação na capital do país, ela pode arregimentar um aliado que também teve desempenho expressivo na campanha de 2010. Na última semana, a ex-ministra do Meio Ambiente do governo Lula conversou com o deputado federal José Antônio Reguffe (PDT) sobre uma possível aliança. Propôs ao pedetista fazer parte do movimento suprapartidário por um novo modo de militar na política. A ideia inicial de Marina é lançar primeiro a frente, atrair aliados que considera com perfil ético, e depois transformá-la em uma força eleitoral
 
FONTE: Correio Brasiliense
Domingo, 10/7/2011 ás 18h:05
Editado pela Redação

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