Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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26 agosto, 2023

O WHATSAPP PODE BLOQUEAR SUA CONTA POR USAR PALAVRAS PROIBIDAS EM SUAS MENSAGENS?

 



O WhatsApp, reconhecido mundialmente como a mais popular aplicação de mensagens, mantém consistentemente sua posição como uma das plataformas mais cobiçadas pelos usuários da internet. Todos os dias, milhões de pessoas digitam em suas telas, enviando mensagens, áudios, imagens e vídeos que vão desde tarefas profissionais até conversas descontraídas. No entanto, rumores recentes sugerem que certas palavras poderiam acionar alertas no WhatsApp. Mas será que esses boatos têm fundamento? Nesse artigo, vamos explicar se existem tais “palavras proibidas para o WhatsApp”.

 

Primeiramente, é essencial esclarecer: o principal objetivo do WhatsApp é fornecer uma plataforma segura para seus usuários. Isso garante que cada conversa ocorra dentro do que é “legal, autorizado e aceitável”, conforme explicitado nas condições da empresa. Embora não haja uma cláusula específica mencionando uma lista de palavras proibidas no WhatsApp, certas condutas são inegavelmente proibidas.

 

Os usuários devem evitar entrar em conversas que promovam conteúdos “ilegais, obscenos, difamatórios, ameaçadores, intimidadores, assediadores ou que incitem ódio”. Além disso, discussões racialmente ou etnicamente ofensivas ou que promovam condutas ilegais ou inadequadas, como endossar crimes violentos, exploração infantil ou coordenar ações prejudiciais, violam os termos do WhatsApp.

 

Mas aqui está um detalhe que muitos não percebem: o WhatsApp, apesar dessas diretrizes, não verifica ou filtra suas mensagens com base em seu conteúdo. Graças à criptografia de ponta a ponta da aplicação, é praticamente impossível para qualquer pessoa, incluindo a própria empresa, espionar suas conversas. A empresa afirmou que “o WhatsApp não tem como ouvir chamadas ou ver o conteúdo das mensagens que possuem criptografia de ponta a ponta.” Esta criptografia garante que as conversas permaneçam privadas entre o remetente e o destinatário.

 

No entanto, a situação muda quando os usuários denunciam conteúdos questionáveis. Quando um usuário reporta mensagens inapropriadas ou alarmantes, o WhatsApp obtém acesso “às últimas cinco mensagens recebidas daquela pessoa ou grupo”. Além de detalhes como tipo de mensagem, seja texto, imagem ou vídeo, a plataforma também obtém informações de horários e identificação de usuários ou grupos. Esse mecanismo serve como uma medida preventiva, garantindo a segurança digital de sua vasta base de usuários.

 

Vale ressaltar que o uso de determinadas palavras não será o único gatilho para a intervenção do WhatsApp. O contexto é fundamental. Por exemplo, uma palavra usada em uma piada inocente pode não chamar a atenção. No entanto, se a mesma palavra contribuir para uma violação dos termos da plataforma e for denunciada, pode se tornar um problema. Esse enfoque permite flexibilidade, garantindo que a plataforma permaneça segura e acolhedora.

 

Mas o que acontece se alguém ultrapassar os limites? O comprometimento do WhatsApp com a segurança dos usuários e a observância legal se manifesta aqui. As condições da plataforma destacam uma série de comportamentos estritamente proibidos. Violar os direitos do WhatsApp, seus usuários ou terceiros, enganar ou usar práticas de spam como mensagens em massa são atitudes que podem gerar consequências.

 

Para aqueles que ignoram essas regras, consequências estão à espera. Contas que adotam essas práticas arriscam enfrentar ações da plataforma, como restrição ou bloqueio. O WhatsApp deixa claro que “se percebermos a existência deste tipo de conduta, tomaremos as medidas adequadas”. Estas podem variar desde a suspensão da conta até a intervenção legal com as autoridades relevantes.

 

Em conclusão, embora o mito das “palavras proibidas no WhatsApp” seja um tema popular, a realidade é mais matizada. Não se trata de palavras específicas, mas do contexto e intenção por trás delas. A regra de ouro? Use a plataforma com responsabilidade, evite promover conteúdo prejudicial ou malicioso e desfrute da tranquilidade proporcionada pela mensageria criptografada da plataforma.

*Variedades

Sábado, 26 de agosto 2023 às 11:32    

 

(!!!) Na realidade, o atual governo está pressionando as plataformas a censurar conteúdos e ameaça regulamentar as redes sociais objetivando censurar o que é publicado.


 

24 outubro, 2020

PLATAFORMA AJUDA A ESCOLHER E ACOMPANHAR VEREADORES PARA ELEIÇÕES

 


Quem já utilizou aplicativos de encontro sabe que pode ser difícil selecionar e achar a pessoa certa em meio a tantas opções. Filtrar as características de aparência e personalidade pode ser complicado. Na política, essa escolha é ainda mais desafiadora: alinhar ideias e projetos em meio a tantas promessas e discursos não seria possível sem a ajuda da tecnologia.

 

A plataforma #TemMeuVoto surgiu em 2018, quando contribuiu para que eleitores optassem por deputados estaduais, federais e senadores de acordo com assuntos prioritários, ideias, propostas de campanha e afinidade ideológica. Similar aos aplicativos de relacionamentos, mas voltada para as eleições.

 

“A plataforma é uma tecnologia para auxiliar na busca de seu candidato ideal, por afinidade de ideias”, afirmou o coordenador do projeto, André Szajman. “Para os políticos, é uma grande oportunidade de se aproximarem de seus eleitores, e demonstrarem que mereceram o seu voto. Essa atitude ativa de ambos os lados é fundamental para o fortalecimento da democracia brasileira", acrescentou.

 

A ferramenta se baseia em perguntas que auxiliam a apontar quais políticos têm ideias similares às do eleitor. Para participar dessa espécie de “Tinder eleitoral” e, possivelmente dar um match, o usuário precisa responder algumas questões, a exemplo dos temas que considera prioritários, como transporte, saúde, educação, cultura, entre outros.

 

Também são feitas algumas perguntas para ajudar a definir a orientação política do usuário. Não é necessário cadastro prévio. Após as respostas, a plataforma disponibiliza uma lista com os candidatos a vereador que mais mais se identificam com as preferências do eleitor.

 

Um clique em cada perfil apresentado mostrará mais informações sobre o candidato ou candidata: partido, minibiografia, sites oficiais, prioridades, posição ideológica. O eleitor poderá refinar a escolha e definir o sexo e a raça do candidato, de acordo com os critérios e registros oficiais do TSE. Ao final, poderá marcar seus favoritos e gerar uma espécie de "colinha eletrônica" com os seus candidatos escolhidos.

 

Mas para o “encontro” dar ainda mais certo, Szajman destaca que é necessário que os candidatos acessem o site e também respondam às perguntas, uma vez que a plataforma é colaborativa e depende de informações inseridas pelos candidatos. Inicialmente as informações do Tem Meu Voto são as disponibilizadas por fontes públicas oficiais como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

Segundo Szajman, é a partir dessas respostas que o programa do #TemMeuVoto lista para os eleitores os candidatos mais alinhados com o perfil de cada um. Ele avalia ainda que a ferramenta pode ajudar a dar mais visibilidade para as candidaturas pequenas, sem muita estrutura ou apoio partidário.

 

“Acredito que os candidatos não deveriam perder a oportunidade de preencher a plataforma. Ela é muito boa para um candidato pequeno, uma pessoa que não ia aparecer no radar. Essa ferramenta tem um fator importante de inclusão. De fato, é necessário aumentar a representatividade nos parlamentos de negros, mulheres, de minorias”, afirmou Szajman.

 

Outro ponto importante é que sempre vale a pena pesquisar mais sobre o candidato, não ficando restrito apenas aos resultados apresentados pela plataforma. Uma das justificativas é que como não há um “controle” sobre as respostas de cada candidato, alguns podem se aproveitar da ferramenta para mostrar um perfil que não corresponde ao seu de fato, a exemplo de um candidato de direita que finge ser de esquerda para atingir outra faixa de eleitores.

 

“A gente discutiu muito esse ponto, mas a verdade é que a gente não tem fazer essa avaliação [de cada resposta]. A gente tem que considerar que a resposta sempre parte da honestidade do político”, disse Szajman. “Espero que esses que eventualmente tenham esse tipo de atitude sejam dispensados pelos eleitores, esperamos que os candidatos sejam mais honestos”, afirmou.

 

Nas eleições de 2018, a plataforma teve 34 milhões de acessos e 1,5 milhão de escolhas por afinidade (matches). Nas eleições municipais deste ano, a expectativa é dobrar estes números. Desde que a plataforma foi ao ar, há cerca de duas semanas, já foram mais de 500 mil acessos. (ABr)

Sábado, 24 de outubro, 2020 ás 19:00 


 

17 junho, 2020

FACEBOOK É A MAIOR PLATAFORMA DE NOTÍCIAS FALSAS, APONTA PESQUISA



O Facebook e o WhatsApp são as principais plataformas de difusão de conteúdos falsos, segundo o Relatório de Notícias Digitais 2020 do Instituto Reuters, considerado o mais importante estudo mundial sobre jornalismo e novas tecnologias. Entre os ouvidos, 29% manifestaram preocupação com a difusão de desinformação nas redes sociais Facebook, 6% no Youtube e 5% no Twitter. Nos apps de mensagem, o WhatsApp foi o mais citado.


O Facebook foi a rede social mais apontada nas Filipinas (47%), Estados Unidos (35%) e Quênia (29%), entre outros países. No Brasil, o WhatsApp foi mencionado como principal local por onde mensagens falsas são disparadas (35%), enquanto o Facebook é o segundo canal mais citado (24%). O Youtube é objeto de maior preocupação na Coreia do Sul, enquanto o Twitter ocupou essa posição no Japão.

Mais da metade (56%) dos participantes do levantamento se mostrou preocupada como identificar o que é real e o que é falso no consumo de informações. O Brasil foi o país onde esse receio apareceu de forma mais presente (84%), seguido do Quênia (76%) e da África do Sul (72%).

Entre as fontes de desinformação, a mais indicada foram os políticos (40%), especialmente nos Estados Unidos, Brasil e Filipinas. Em seguida vêm ativistas (14%), jornalistas (13%), cidadãos (13%) e governos estrangeiros (10%).

Confiança

Entre os ouvidos, 38% disseram confiar nas notícias, índice quatro pontos percentuais menor do que no ano passado. Essa atitude varia entre países, sendo mais comum na Finlândia e Portugal e menos recorrente em Taiwan, na França e na Coreia do Sul. O Brasil teve desempenho acima da média (51%).

Quando perguntados sobre os conteúdos jornalísticos que consomem, o índice subiu para 46%, ainda abaixo da metade e três pontos percentuais menor do que no ano anterior. Essa avaliação sobre a confiabilidade é menor em mecanismos de busca (32%) e em redes sociais (22%).

Mas 60% relataram preferir notícias mais objetivas (sem uma visão política clara) e 28% preferiram conteúdos com visões políticas claras e que reforçam suas crenças. O Brasil foi o com maior percentual de pessoas que desejam ver notícias de acordo com suas concepções (43%).

Fonte de informação

Os serviços online foram apontados como principal fonte de informação em diversos países, como Argentina (90%), Coreia do Sul (85%), Espanha (83%), Reino Unido (79%), Estados Unidos (73%), Alemanha (69%). Em seguida vêm a TV e o rádio. A mídia impressa perdeu espaço, servindo como meio para se informar em índices que variam de 30% a 16% a depender do país.

O estudo confirmou uma variação desse comportamento conforme a idade. Jovens preferem canais jornalísticos online, enquanto a TV e a mídia impressa são a principal alternativas para a faixa acima dos 55 anos de idade.

Os brasileiros foram os que mais recorrem ao Instagram para se informarem (30%), e também estão entre os que mais utilizam o Twitter para esta finalidade (17%). Mas o Facebook e o Whatsapp ainda são as plataformas dominantes, servindo de alternativa informativa para, respectivamente, 54% e 48% dos entrevistados.

Pandemia

Embora realizado em sua maioria antes da pandemia, o estudo avaliou o consumo de notícias durante esse período. Entre os ouvidos em seis países, 60% consideraram que a mídia ajudou a entender a crise e 65% concordaram que os noticiários explicaram o que os cidadãos poderiam fazer. Dos entrevistados nestas nações, 32% avaliaram que a mídia exagerou no impacto da pandemia.

Para o pesquisador do Instituto Nic Newman, a crise provocada pela pandemia do coronavírus reforçou a necessidade da importância de um jornalismo confiável e correto que possa informar a população. Ao mesmo tempo, ele lembra como a sociedade está suscetível a teorias da conspiração e à desinformação.

“Os jornalistas não controlam o acesso à informação, enquanto o uso de redes sociais e plataformas dão às pessoas acesso a um rol grande de fontes e fatos alternativos, parte dos quais é enganosa ou falsa”, disse.

O estudo

A equipe responsável pelo relatório entrevistou mais de 80 mil pessoas em 40 países de todos os continentes. A maior parte das entrevistas foi coletada antes da pandemia, mas em alguns países, as respostas foram obtidas em abril, já trazendo algum impacto desse novo cenário. (ABr)

Quarta-feira, 17 de junho, 2020 ás 16:00