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“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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29 maio, 2020

COMITÊ DE SECRETÁRIOS PEDE QUE CONGRESSO DERRUBE VETO EM LEI DE AJUDA A ESTADOS



O Comitê Nacional de Secretários da Fazenda, Finanças, Receitas ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), pediu que o Congresso Nacional derrube um dos vetos do presidente Jair Bolsonaro à Lei Complementar 173/2020, que prevê auxílio emergencial a estados e municípios devido à pandemia do novo coronavírus, publicada na quinta-feira (28/05) no Diário Oficial da União.

No ofício enviado ao presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), o presidente do Comsefaz, Rafael Fonteles, pede a derrubada do veto ao parágrafo 6º do artigo 4º, que prevê a suspensão do pagamento das dívidas dos estados e municípios com a União e instituições multilaterais de crédito. O ofício também foi enviado ao Fórum dos Governadores.

Na avaliação do Comitê, tal veto inviabiliza boa parte dos ganhos financeiros que os estados teriam com a suspensão das dívidas, e sua eventual manutenção vai exigir ainda mais do governo federal a adoção de novas medidas de socorro aos entes.

“Os R$ 60 bilhões previstos no programa serão suficientes para não mais que dois ou três meses de enfrentamento da crise da covid-19. Com o veto, se tornam ainda mais necessárias outras medidas de auxílio financeiro, sob pena de os estados entrarem em colapso, parando serviços públicos e atrasando o pagamento de salários do funcionalismo e de outras obrigações”, alerta Rafael Fonteles.

Tanto o Comsefaz quanto os governadores têm reclamado da insuficiência dos recursos previstos no programa emergencial para fazer frente às perdas e ao aumento das despesas com a crise sanitária da covid-19. Também já haviam se manifestado como sendo de importância fundamental para os estados a manutenção integral do artigo 4º.

Ainda no ofício, o presidente do Comsefaz explica que o artigo 4º, em seu parágrafo 6º, deixa claro que a União, enquanto garantidora dos contratos de financiamento, “irá operar o seu papel de avalista dos débitos suspensos, segundo decisão soberana do Poder Legislativo, até o final desse exercício corrente”.

O Comitê ressalta ainda que as dívidas com as entidades internacionais serão regularmente adimplidas pela União, sem prejuízo para esta e para os bancos credores. “As dúvidas quanto a essa matéria já foram dissipadas antecipadamente por liminares do Supremo Tribunal Federal, e são a práxis mesma adotada pelo Regime de Recuperação Fiscal estendido a alguns estados”, diz o ofício.

Segundo o Comsefaz, nos casos em questão há “apenas a suspensão da execução de contra garantias dos entes subnacionais por parte da União, a qual, também, em nada é prejudicada, uma vez que apenas se posterga a regular obrigação dos Estados, assegurando inclusive as respectivas atualizações monetárias das parcelas à União”.

O veto pode ser mantido ou derrubado por deputados e senadores, em sessão conjunta do Congresso Nacional. A apreciação desse veto especificamente ainda não foi pautada.

 (Com informações da Agência Brasil)

Sexta-feira, 29 de maio, 2020 ás 11:00


20 março, 2020

MINISTÉRIO CRIARÁ COMITÊ DE CRISE PARA SUPERVISIONAR SETOR DE TELECOMUNICAÇÕES



Preocupado com a qualidade e a continuidade da prestação dos serviços de comunicação, o governo decidiu criar um comitê de crise para supervisionar e monitorar os impactos do novo coronavírus no setor. Oficialmente, o nome do grupo será Rede Conectada MCTIC.

O comitê será criado por meio de portaria do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), que será publicada em edição extra do Diário Oficial da União. A primeira reunião deve ocorrer ainda nesta sexta, de acordo com o secretário de Telecomunicações do MCTIC, Vitor Menezes.

Segundo ele, o objetivo do comitê é adotar medidas para garantir o funcionamento da rede, reforçar a estrutura de conectividade dos órgãos de saúde e dar apoio às políticas públicas de outras pastas, como o Ministério da Educação. “Precisamos que todo o setor ajude de maneira sinérgica”, disse Menezes, ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

“Contamos com as grandes teles, fundamentais para manter a comunicação em massa das pessoas em período de quarentena”, disse. “Os empregados dessas empresas também precisam ser preservados, pois podem ser vítimas da pandemia”, acrescentou.

Na avaliação dele, os pequenos provedores regionais serão um braço fundamental para realizar reforço de infraestruturas para garantir a conectividade nas unidades de saúde e de hospitais. “Muitas soluções para essa pandemia dependerão de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs)”, disse.

Além de medidas preservar a integridade das redes das operadoras de serviços de telecomunicações e radio difusão e a continuidade dos serviços com qualidade adequada, o comitê tem como objetivo permitir o acesso dos usuários aos aplicativos Over The Top – como Netflix e Amazon Prime, por exemplo.

Segundo Menezes, o governo ainda está avaliando a realização de uma campanha educativa para incentivar o uso consciente das redes, de forma a priorizar o trabalho remoto e as aulas à distância, em detrimento de aplicativos de vídeos de streaming.

Devem participar do comitê, além de Menezes, o ministro Marcos Pontes, o secretário-executivo, Júlio Semeghini, o secretário de Radiodifusão, Elifas Chaves, representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), da Telebrás e da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa.

As diretrizes do comitê serão dadas pelo MCTIC à Anatel. As teles também poderão ser chamadas para reuniões, mas não terão direito a voto. As decisões serão por maioria simples e, se houver divergência, valerá o voto do coordenador – Pontes ou Semeghini.

As reuniões serão feitas ordinariamente a cada 15 dias ou sempre que convocadas de forma extraordinária, via mensagens eletrônicas. Preferencialmente, serão realizadas por videoconferência.

(Estadão)

Sexta-feira, 20 de março, 2020 ás 18:00