Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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20 junho, 2022

ISENÇÃO DE IPVA PARA CARROS ELÉTRICOS

 

Está em tramitação na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), um projeto de lei que propõe isentar os carros movidos a eletricidade do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). A matéria foi apresentada pelo deputado estadual Henrique Arantes (MDB).

 

O projeto faz um acréscimo à Lei nº 011.651, que instituiu o Código Tributário do Estado. De acordo com o parlamentar, o intuito é incentivar o uso de automóveis movidos a energia elétrica, que são mais eficientes e têm menor consumo, quando comparados aos motores movidos a combustão.

 

Arantes defende que o uso de veículos movidos à eletricidade “confere uma maior preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico, pois com o uso da energia elétrica como fonte propulsora, inexiste poluição ambiental, ao passo em que o motor a combustão polui o ar à vista das emissões de C02”. Ele reforça que a sociedade precisa encontrar soluções sustentáveis no trânsito e o incentivo ao uso de carros menos poluentes é uma delas.

 

Um estudo publicado em 2020 na revista científica Nature Sustainability mostrou que os carros elétricos emitem menos gases poluentes na maior parte do mundo, mesmo onde a matriz energética ainda não é tão limpa e renovável ainda.

 

O deputado afirma que a aprovação de sua proposta vai colocar Goiás em paridade com outros estados que já adotaram a isenção do IPVA, como forma de estímulo ao uso desse tipo de veículo, a exemplo do Paraná, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul.

 

Com o jornal opção

Segunda-feira, 20 de junho 2022 às 21:54


 

19 junho, 2022

COVID-19: PAÍS REGISTRA 10,6 MIL CASOS E 55 MORTES EM 24 HORAS

 

O Brasil registrou, desde o início da pandemia de covid-19, 669.117 mortes pela doença, segundo o boletim epidemiológico divulgado domingo (19/6) pelo Ministério da Saúde. O número total de casos confirmados da doença é de 31.704.193.

 

Em 24 horas, foram registrados mais 10.691 casos. No mesmo período, foram confirmadas 55 mortes de vítimas do vírus.

 

No levantamento de hoje, não consta atualização do Distrito Federal e dos estados do Tocantins, de Minas Gerais, do Maranhão, de Mato Grosso, do Rio de Janeiro e de Roraima, além dos óbitos em Mato Grosso do Sul.

 

Os números em geral são menores aos domingos, segundas-feiras ou nos dias seguintes aos feriados em razão da redução de equipes para a alimentação dos dados. Às terças-feiras e dois dias depois dos feriados, em geral, há mais registros diários pelo acúmulo de dados atualizado.

 

De acordo com os dados disponíveis, São Paulo lidera o número de casos de covid-19, com 5,63 milhões de registros, seguido por Minas Gerais (3,50 milhões) e Paraná (2,58 milhões).

 

O menor número de casos é registrado no Acre (125,2 mil). Em seguida, aparecem Roraima (156,2 mil) e Amapá (160,5 mil).

 

Quanto ao número de mortes, de acordo com os dados mais recentes disponíveis, São Paulo apresenta o maior número (170.171), seguido de Rio de Janeiro (73.957) e Minas Gerais (61.843).

 

Os estados que registram menor número de mortes em decorrência da covid-19 são o Acre (2.002), o Amapá (2.140) e Roraima (2.152).

 

Até o momento, foram aplicadas 443 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 177,4 milhões de primeira dose e 159,9 milhões, de segunda dose. A dose única foi aplicada em 4,9 milhões de pessoas. E 90 milhões de pessoas já receberam a dose de reforço.

*ABr

Domingo, 19 de junho 2022 às 19:11


 

17 junho, 2022

O CORANTE QUE DESTRÓI O CORONAVÍRUS

 

Máscara utiliza solução nacional desenvolvida no Instituto de Ciências Biomédicas da USP que garante proteção total contra a Covid-19 e a gripe

O segredo da máscara está em uma tintura natural de cor verde. O material, desenvolvido pela empresa Golden Technology em parceria com o Instituto de Química (IQ) e o Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), ambos da USP, tem grande capacidade biocida e atua como desinfetante de organismos nocivos que estão no ar. Seu nome é Phitolax, é um corante, e desde o ano passado, vem sendo usado em protetores faciais vendidos no mercado.

 

“Ele funciona como uma água oxigenada, tem um poder redutor, oxigena o vírus e o destrói”, afirma o professor do ICB Edison Durigon, que coordenou os testes com máscaras no Departamento de Microbiologia do ICB, o último deles produzido em abril. Seus inventores estão em processo de requisição de patente, mas os testes feitos entre 2020 e 2021 comprovaram que o elemento biocida tem eficácia de 99,9% durante 12 horas contra a Covid-19 nas variantes Ômicron, Delta, Gama e Zeta, além de eliminar 100% dos vírus de Influenza A e B. “Isso é muito importante porque a gripe é uma doença com alta mortalidade entre gestantes, idosos e crianças”, diz Durigon.

 

A eficácia do uso de máscaras para impedir o contágio por doenças respiratórias já está mais do que comprovada, mas há uma busca permanente por soluções que melhorem seu desempenho.

 

Além de questões técnicas associadas ao material da máscara como a tripla proteção e da necessidade de homologação do equipamento na Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), a tendência tecnológica agora é a busca de substâncias ativas que destruam os vírus e outras ameaças microscópicas.

 

Os surtos de Covid-19, assim como acontece com a Influenza, tendem a se tornar sazonais e a proteção facial fará parte do novo normal do transporte urbano, por exemplo, e continuará sendo uma opção de muitas pessoas em situações de aglomeração. Os investimentos no desenvolvimento da Phitolax, que envolve uma rara aproximação entre a universidade e a iniciativa privada na geração de negócios, somaram R$ 2 milhões.

 

 “A pandemia obrigou que todo o processo de desenvolvimento acontecesse de maneira muito rápida”, afirma Durigon. “Mas conseguimos fazer com que um material criado dentro da universidade se tornasse um produto de mercado.”

*IstoÉ

Sexta-feira, 17 de junho 2022 às 15:03

12 junho, 2022

O 'ROUBO DOS COFRES PÚBLICOS ESTÁ SENDO ESQUECIDO', DIZ MORO

O ex-ministro da Justiça e ex-juiz titular da Lava Jato, Sérgio Moro, repercutiu as declarações do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. "Palavras fortes do Ministro Fux.

 

 Todo o roubo ou o saque dos cofres públicos está sendo infelizmente esquecido. A crise é acima de tudo moral", escreveu Moro em sua conta no Twitter.

 

O ex-procurador Deltan Dallagnol, ex-coordenador da operação, também se manifestou. "Parabéns ao ministro Fux por reconhecer o trabalho da Lava Jato e dizer que ninguém pode esquecer dos bilhões desviados: a corrupção no Brasil é real.

 

"Parlamentares, como a deputada estadual Janaina Paschoal (PRTB) e o deputado federal General Girão Monteiro (PL), também usaram o Twitter para se manifestar a favor da operação Lava Jato e contra as anulações.

 

"Com todo respeito, meras formalidades justificam jogar tudo para baixo do tapete?", questionou a deputada, que pretende ser candidata ao Senado nestas eleições.

 

Girão, por sua vez, questionou o que o ministro está fazendo a favor da retomada da Lava Jato e chegou a pedir a retirada de magistrados do Supremo.

 

*O Estado de S. Paulo.

Domingo, 12 de junho 2022 às 17:14


 

10 junho, 2022

STF DERRUBA OUTRA DECISÃO DE NUNES E MANTÉM CASSAÇÃO DE BOLSONARISTA

 

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu na sexta-feira (10/6), por 3 votos a 2, derrubar decisão do ministro Kassio Nunes Marques e manter a cassação do deputado federal José Valdevan de Jesus, o Valdevan Noventa (PL-SE), por captação ilícita de recursos para a campanha de 2018. Os ministros Edson Fachin, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes votaram por restabelecer decisão do Tribunal Superior Eleitoral que cassou o mandato do parlamentar aliado do presidente Jair Bolsonaro por abuso de poder econômico e compra de votos.

 

Restaram vencidos os ministros Kassio Nunes Marques e André Mendonça, ambos indicados por Bolsonaro ao STF. O placar do julgamento é o mesmo daquele que derrubou, com recados duros ao atual presidente da 2ª Turma, decisão individual que suspendeu os efeitos de outro julgamento colegiado do TSE, o que cassou o deputado estadual Fernando Franceschini (União Brasil-PR), por espalhar notícias falsas contra as urnas eletrônicas.

 

O ministro Edson Fachin foi o primeiro a divergir do entendimento de Kassio e Mendonça. No voto apresentado no julgamento desta sexta-feira, 10, o magistrado não fez ponderações sobre o mérito do caso, mas questionou o fato de o processo ter sido movido no âmbito de uma ação já relatada por Kassio Nunes Marques, e não à parte, além de indicar que o tema de fundo do caso é de competência do Plenário do STF e não da Segunda Turma.

 

Na avaliação do ministro, não há ‘qualquer justificativa’ que autorize o Supremo a analisar o caso em um procedimento apartado do processo principal. “Qualquer debate que se queira fazer sobre o mérito deve, portanto ser feito em sede própria, sob pena de se desestruturar o arcabouço processual do país, transformando esta Corte em sede recursal universal”, ponderou.

 

Fachin ainda rebateu o argumento usado por Kassio Nunes Marques para livrar Noventa da cassação, no sentido de que o deputado não teve a chance de recorrer do julgamento no TSE já que o acórdão não teria sido publicado. Outro argumento usado foi o de que a cassação teve um efeito cascata. Como o deputado foi puxador de votos, outros parlamentares arrastados por ele, por causa do coeficiente eleitoral, também foram impactos pela decisão.

 

O ministro ressaltou que o acórdão do TSE foi publicado nesta quinta-feira, 9, e mesmo se não tivesse sido, não seria possível a interposição de um pedido em recurso que ‘sequer existe’. “Se a urgência impele o interessado a buscar solução urgente, há meios processuais próprios, há ações individuais próprias e há os recursos a elas inerentes”, indicou.

 

O ministro Ricardo Lewandowski seguiu o entendimento de Fachin, sem fazer ponderações à parte no julgamento que ocorre em sessão extraordinária do plenário virtual – ferramenta que permite que os ministros depositem seus votos à distância, longe dos holofotes da TV Justiça e sem, necessariamente, apresentar suas justificativas para o posicionamento.

 

Após um empate, com dois votos a favor da liminar de Kassio e dois pela derrubada da decisão, coube ao ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo, desempatar o julgamento. Em seu voto, o ministro evocou ponderações que fez no julgamento do caso de Franceschini, indicando que o acórdão recorrido somente ‘espelhou entendimento consolidado’ no TSE.

 

Segundo o decano, caberá ao Plenário, fixar entendimento sobre a totalização os votos de um partido, em eleições proporcionais, quando há anulação dos votos de candidato cassado pela Justiça Eleitoral. O tema é objeto de uma ação que já tramita na corte.

 

*Estadão

Sexta-feira, 10 de junho 2022 às 14:30