Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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15 abril, 2022

ATÉ A CONVENÇÃO, TUDO PODE ACONTECER INCLUSIVE NADA

 

Apesar do lançamento de Luciano Bivar (PE) como pré-candidato à Presidência da República pela União Brasil, aliados do ex-ministro Sergio Moro (União Brasil) dizem que até as convenções tudo pode acontecer e ainda acreditam que ele seja alçado à cabeça de chapa na disputa.

 

Aliado do ex-magistrado, o deputado federal Júnior Bozzella (União Brasil-SP) defende que haja uma chapa pura da União Brasil, que dispõe de tempo de TV e verba eleitoral, porque o partido “não pode prescindir do Moro”.

 

 “Até as convenções, tudo pode acontecer. Até lá, define-se quem vai ser o quê na chapa. Se Bivar vai ser candidato a presidente, vice, ou se vai trazer o Moro para agregar à candidatura dele”, continua o parlamentar.

 

O ex-juiz entrou na sigla dizendo que toparia encampar o projeto de preferência de Bivar e sofre forte rejeição dos correligionários oriundos do DEM, mas não desistiu da ideia de brigar pelo Palácio do Planalto.

 

Segundo pessoas próximas de Moro, o próprio Bivar não descarta essa possibilidade em conversas privadas com o ex-magistrado, alimentando a expectativa do agora ex-presidenciável.

 

*Folha

Sexta-feira, 15 de abril 2022 às 17:54


 

14 abril, 2022

A DESCARADA ELEIÇÃO COMPRADA

 

O nome do jogo agora é compra de votos. O Planalto já comunicou e alinhava os retoques finais de um pacotão de bondades que soma a astronômica quantia de mais de R$ 160 bilhões. Números oficiais do próprio governo. Detalhe é que ele não exibe o menor pudor em vir a público para admitir isso. É parte do espetáculo, já foi incorporado como tal. Quem detém a máquina faz uso dela como quer para garantir tempo no poder.

 

Esquizofrenia do modelo presidencialista brasileiro, o mecanismo da reeleição provocou essa aberração. Em outras palavras: quem alcança a Presidência da República uma primeira vez ganha, de quebra, os instrumentos, recursos e a força de uma base aliada dependente de emendas federais para seguir titular no cargo. Imoral? Injusto numa disputa desigual? Sem dúvida.

 

 Mas aqueles com sede de comando nem titubeiam em abusar do erário para conseguir o objetivo. Observe o atual presidente Jair Bolsonaro. Eleito em 2018 com a promessa de acabar com o sistema de dois mandatos – que dizia ser indecente –, desistiu da ideia logo depois que tomou posse e passou a trabalhar diuturnamente para sair outra vez vitorioso nas urnas, praticando um populismo escrachado, pedalagens fiscais em desalinho com a Lei e o escambo de apoio parlamentar em troca de verba.

 

Haja dinheiro! Apenas no famigerado orçamento secreto, uma excrescência que em nenhum momento foi coibida por qualquer instituição do Estado – apesar de todos os sinais de irregularidade –, torraram-se mais de R$ 16,5 bilhões. E o que é pior: tendo de cortar de áreas chaves da administração pública, como Educação, Saúde e saneamento básico.

 

Isso é o que todos esperam quando escolhem um representante? Naturalmente que não. Bolsonaro até esquece de governar. Desde que assumiu é assim. Metido em motociatas, quase diariamente criando tumultos em mobilizações de protestos e sempre dizendo que a culpa não é dele pelos males que acometem o País.

 

Enquanto isso, inflação, juros e câmbio explodem. Desemprego bate recorde e a economia, sem perspectiva, exibe PIBs pífios, quando não, negativos. Que projeto de desenvolvimento é esse em andamento? O voto de cada um não pode ser desperdiçado em personagens dessa laia.

 

Dias atrás, Bolsonaro teve a pachorra de admitir que distribui dinheiro a políticos para acalmar o Congresso. Nem se preocupa mais em esconder a negociata de cargos e salários, que trouxe de volta ao pináculo do poder o venal bloco do Centrão mensaleiro. Como a vangloriar-se da tática, o capitão justifica a atitude dizendo que os parlamentares gostam mesmo é de “mandar recursos para a sua cidade”. Nessa toada, o MEC, que deveria financiar e estruturar a Educação brasileira, mergulhou no centro de um escândalo de corrupção que mistura pagamentos – até em lingotes de ouro – a pastores, licitações superfaturadas e um assalto descarado ao FNDE, o maior fundo de desenvolvimento escolar da América Latina. Tudo com o beneplácito de Bolsonaro, que orientou diretamente o seu ministro da pasta a agir conforme a demanda dos amigos. Assim a roda gira nessa engrenagem.

 

Uma tentativa de CPI que investigasse e apurasse os ilícitos foi abafada por articulação do Planalto para não revelar as escaramuças do esquema. Território dominado no Congresso, com a Polícia Federal e o Ministério Público manietados pelo Messias propiciam a impunidade. Enquanto isso, na festa de distribuição de “presentes” temporários para distrair e conquistar a turba segue o vale tudo.

 

Um benefício de Auxílio Brasil turbinado no valor de R$ 400 por família (apenas em 2022 ou enquanto durar a corrida às eleições, é bom lembrar!), o vale gás, a tarifa de energia elétrica congelada e mais uma série de penduricalhos do tipo estão no radar. É o que chamam de compra de popularidade para atender aos anseios de reeleição do “mito”. A estratégia dá conta da falência indiscutível de um modelo que precisa ser revisto.

 

Precificam um estouro de caixa da União, sempre empurrado para o ano seguinte da disputa e o Brasil passa um bom período estagnado para recompor o estrago. No afã de iludir incautos vale até a malandragem. Há pouco tempo, ficou-se sabendo que o mandatário abandonou as obras de 3,5 mil escolas inacabadas e anunciou um esquema de construção de “escolas fake”, ludibriando eleitores com a ideia de ter arranjado recursos novos para edificar colégios e creches. O ardil foi bolado e apadrinhado diretamente pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, já condenado por corrupção no Mensalão, em sentença reiterada recentemente pela Justiça.

IstoÉ

Quinta-feira, 14 de abril 2022 às 11:59

12 abril, 2022

LUCIANO BIVAR FOI TRAÍDO POR BOLSONARO E AGORA LHE DÁ O TROCO UNIFICANDO A TERCEIRA VIA


A negociação conduzida por Bivar está quase concluída e tem apoio de mais dois partidos – Podemos e Novo. Só falta mesmo a aceitação formal de Ciro Gomes (PDT), que já participa das conversações e se reuniu com Bivar, mas ainda não declarou oficialmente se apoia a unificação das candidaturas, para livrar o país da sinistra polarização. Mas isso é só uma questão de tempo. Se não participar, Ciro estará jogando fora sua própria carreira política.

 

(Com a Tribuna da internet)

Terça-feira, 12 de abril 2022 às 12:16


 

 

08 abril, 2022

PROPOSTAS DE MORO PODEM MIGRAR PARA OUTRO CANDIDATO

 

Elaborado por juristas e economistas, o plano de governo que seria encampado pelo ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil) pode acabar nas mãos de outro candidato ao Planalto. Integrantes do grupo que elaborou propostas admitem contribuir com outras campanhas e afirmam que o projeto, em vias de ser divulgado, pode ser aproveitado por outro político, caso Moro não consiga voltar à disputa pela Presidência.

 

O documento está quase pronto, segundo seus colaboradores. Entre os principais tópicos, estão políticas voltadas ao desenvolvimento econômico e social e um pacote de iniciativas anticorrupção, além de sugestões para uma reforma do Judiciário. Os grupos de trabalho são liderados pelo ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore e pelo jurista e professor Joaquim Falcão.

 

“O projeto estará disponível para candidatos fora dos extremos. Ou seja, para os da terceira via”, afirmou Pastore ao Estadão. Falcão disse que continua à disposição de Moro, e também “de todos que entendam a necessidade de um processo eleitoral plural e democrático”.

 

O criminalista Marcelo Knopfelmacher, que contribuiu para o pacote anticorrupção do programa de governo, afirmou que avalia ajudar na “redação do programa” do pré-candidato João Doria (PSDB). “Mas também há conversas para colaborar com o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) no programa de governo para o Estado de São Paulo”, afirmou.

 

O clima entre os juristas e o pré-candidato esquentou após o Estadão revelar, na quarta-feira, que o coordenador da pré-campanha, Luis Felipe Cunha, amigo do ex-juiz, recebeu R$ 60 mil da fundação podemos sob a justificativa de ter participado de discussões sobre plano de governo. Os valores foram pagos a uma empresa de consultoria do advogado, a Bella Ciao.

 

Nenhum dos juristas que ajudaram a elaborar o programa de governo foi pago. Todos dizem ter feito o trabalho “pró-bono”. A insatisfação se agrava na medida em que Cunha nem sequer participou dos grupos de discussão, relataram os integrantes ao Estadão. Entre os que cobraram explicações estão Knopfelmacher e o diretor da ONG Contas Abertas Gil Castello Branco.

 

Cunha chegou à campanha em meados de janeiro, e partiu dele a escolha do marqueteiro Pablo Nobel, e aproximação com o publicitário Paulo Vasconcelos. O advogado também promoveu encontros de Moro com empresários e brigou por R$ 70 milhões para a campanha – o Podemos se dispôs a bancar R$ 40 milhões. Cunha também auxiliou Moro a trocar o Podemos pelo União Brasil, em uma negociação que deixou ressentimentos no antigo partido e envolveu a suspensão da candidatura ao Planalto na atual legenda.

 

Ao Estadão, o advogado afirmou que a Bella Ciao foi contratada “formalmente pela Fundação Podemos para elaborar um projeto de melhorias para o País, visando subsidiar uma possível candidatura presidencial”. “O trabalho vinha sendo desenvolvido regularmente com a previsão de pagamentos mensais. Entretanto, somente as duas primeiras parcelas referentes à prestação do serviço foram efetivamente quitadas”, afirmou. Cunha disse ainda que a legenda ficou inadimplente com a equipe de marketing da pré-campanha.

 

Os juristas propuseram mudanças para enxugar o sistema processual brasileiro e, assim, economizar recursos públicos. A verba excedente, segundo a proposta, poderia ser revertida em políticas sociais. Entre as propostas, a ampliação da Justiça itinerante nas periferias.

 

Doutor em direito econômico, o advogado Luciano Timm propôs iniciativas para enxugar a máquina processual. Uma das ideias é criar uma espécie de arbitragem para costurar acordos em processos de cobrança da União contra devedores. Segundo ele, os processos se encerrariam mais cedo, o que poderia acelerar a arrecadação, já que estas ações duram anos no Judiciário.

 

Liberal na economia, o plano de governo também prevê que o Estado deixe grande parte dos investimentos em infraestrutura nas mãos do capital privado. Ao Estado, caberia o foco maior em investimentos na área social.

 

Também previa a volta de itens do pacote anticrime que foi bancado por Moro no Ministério da Justiça e desidratado no Congresso, como a prisão após condenação em segunda instância e o chamado “plea bargain” – acordo para confissão de crimes em troca da redução de pena – entram no pacote.

*Estadão

Sexta-feira, 08 de abril 2022 às 17:39


 

07 abril, 2022

DEMÊNCIA: SEIS SINTOMAS POUCO CONHECIDOS

 

Na realidade, a demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço. Para a maioria não existe tratamento e também não há uma forma definitiva de prevenir a demência. Porém, há sinais de alerta que não deve ignorar.

 

O Serviço Nacional de Saúde Português reuniu os seis primeiros sintomas de demência. Veja abaixo:

 

1- Dificuldade em gerir as finanças;

 

2- Dificuldades de memória, tais como recordar-se de eventos recentes;

 

3- Não saber qual o dia da semana, do mês e do ano, apresentar desorientação no espaço, perdendo-se em lugares familiares;

 

4- Alterações do humor e de personalidade, irritabilidade inexplicável e perda de interesses;

 

5- Alterações de linguagem e dificuldade em encontrar as palavras adequadas para se expressar;

 

6- Dificuldade nas atividades básicas de vida, tais como a vestir-se adequadamente.

 

Recorde-se que a Organização Mundial de Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões. A doença de Alzheimer representa cerca de 60 a 70% de todos os casos de demência.

 

*msn

Quinta-feira, 07 de abril 2022 às 19:53