Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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09 julho, 2011

MOSSORÓ TEM "GAROTO-ÍMÃ"


Paulo Davi " O garoto-ímã"

O menino com sua capacidade de atrair garfos, colheres, celulares, microfone e panelas já é destaque na mídia  portal uol.com, um dos mais conceituados portais de notícias do Brasil. A inusitada habilidade de Paulo Davi também ganhou espaço nas páginas virtuais da globo.com e no jornal O Dia On Line, hospedado no portal terra.com, também no blog do Repórter Mossoró um dos mais conceituados do centro este.
  
A edição de ontem do Jornal Hoje também trouxe uma matéria especial sobre o caso de Paulo Davi. Além de explorar a habilidade do menino, a reportagem ainda conversou com especialistas para buscar explicações sobre o caso. "O garoto-ímã continua sendo um mistério. O Jornal Hoje ouviu outros médicos, que disseram ser necessário realizar uma série de exames para realmente saber o que acontece com o corpo dele", declarou o apresentador Evaristo Costa, ao final da reportagem.

Na tarde de ontem, outros veículos nacionais procuraram a redação do jornal O Mossoroense para saber como entrar em contato com o pai de Paulo Davi, como o jornal Folha de S. Paulo e a equipe da rede Globo do Rio de Janeiro.

O empresário Júnior Amorim, pai de Paulo Davi, conta que está um pouco assustado com esse "assédio" da mídia com o caso do seu filho. "Quando eu concedi a entrevista (jornal O Mossoroense) não imaginava que fosse ter essa repercussão toda.

 Hoje, se você colocar no Google o nome "Garoto-ímã Mossoró" irá aparecer mais de 10 mil endereços correspondentes. Nunca imaginei acontecer algo parecido", relata.
Ele conta que já recebeu convite para participar de programas de rede nacional como Fantástico,  Mais Você e TV Xuxa, da rede Globo; do programa do Ratinho e Caça Talentos, do SBT; e programas da Band. Júnior Amorim informa que está analisando os convites e confessa que está um pouco receoso com toda essa procura.

"Não quero fazer exposição exagerada do meu filho. Enquanto estiver na linha de jornalismo não nos opomos em dar entrevistas. Mas não queremos a linha do sensacionalismo. Tenho medo de que toda essa rotina de entrevistas, de aparição da mídia possa ter resultados negativos futuramente na vida de Paulo. Afinal, estamos tratando de um menino de 11 anos", declara.

Júnior Amorim informou ainda que recebeu convite da rede Globo para ir a São Paulo para fazer análise investigativa do caso de Paulo Davi e exames com especialistas para saber explicações sobre a habilidade. "Ainda não decidimos se vamos aceitar o convite. Ainda estamos todos assustados com essa situação nova, mas acredito que teremos sabedoria para conduzi-la da melhor maneira possível", enfatiza Amorim. Ele complementa que Paulo Davi está na maior curtição com toda essa mídia, mas ele mantém o pé no chão e sabe que essa "fama" será passageira. 

 Fonte: jornal O Mossoroense
Sábado, 09 de Julho de 2011 às
 Postado pela Redação

08 julho, 2011

GASTO FEDERAL EM ÁREA SOCIAL CRESCE 146%


Este avanço corresponde a um gasto equivalente de 11,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 1995 para 15,8% do PIB em 2009

Os gastos federais em políticas e programas sociais aumentaram 146% entre 1995 e 2009, estudo divulgado sexta – feira  (8/07) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Neste intervalo o gasto na área social (já descontada a inflação) passou de R$ 219,7 bilhões em para R$ 541,3 bilhões. 

Este avanço corresponde a um gasto equivalente de 11,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 1995 para 15,8% do PIB em 2009. 

Na consideração per capita, o gasto com a área social passou de R$ 1382,84 para R$ 2.827,15 no intervalo de 15 anos iniciado em 1995, o que representa crescimento de 104% acima da inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). 

O Ipea considerou como gasto social os recursos aplicados pelo governo em áreas como saúde, educação, previdência e assistência social, habitação, saneamento e benefícios a servidores federais. O dispêndio dos recursos em políticas e programas sociais, entretanto, não ocorre de maneira uniforme no período avaliado. 

Segundo o instituto, há dois ciclos distintos, sendo o primeiro de 1995 a 2004, quando estes gastos (per capita) crescem 30% acima da inflação, e o segundo período, que vai até 2009, com aceleração dos gastos, que crescem 56% acima da inflação.

O aumento dos gastos sociais também é diferenciado de acordo com a área. Nos 15 anos avaliados pela pesquisa, os gastos com previdência social, por exemplo, cresceram 2,3% do PIB, enquanto os gastos com educação aumentaram 0,08% do PIB e com saúde cresceram 0,06% do PIB, em igual intervalo de comparação. 

O instituto aponta, entretanto, que os gastos sociais acompanham o crescimento do PIB e os ciclos econômicos, mas em 2009, mesmo com a queda do PIB, o gasto social subiu quase 12%. "O aumento e a antecipação do salário mínimo e o reajuste do Bolsa Família em 2009 contribuíram para segurar a crise e manter a demanda do consumo", destacou o Ipea.

Sexta – feira 8/7/2011 ás 18h:05
Postado pela Redação

PREPARAÇÃO PSICOLÓGICA PARA CONCURSOS


Com o aumento das oportunidades, profissionais buscam carreiras mais sólidas.

 Os concursos públicos vêm sendo motivo de grandes expectativas. O aumento do número de vagas abertas nos últimos nove anos tem deixado muitas pessoas esperançosas em busca de uma carreira mais sólida, com segurança e tranquilidade.

O esforço é grande e há diversas ofertas. Existem vagas abertas por todo Brasil e para todos os níveis de escolaridade, que oferecem os mais variados tipos de cargos e salários.
No entanto, quem foca apenas nos concursos que oferecem um salário maior, sem levar em consideração a aptidão profissional para a vaga que está sendo oferecida, pode acabar indo da glória à frustração após a aprovação no concurso.

É preciso escolher levando também em conta as necessidades pessoais e ter em mente que a seleção é semelhante à de outros processos seletivos – com a diferença de que, neste caso, o esforço depende somente de você para atingir o sucesso.

É fundamental que o candidato não se preocupe somente com a preparação técnica, mas também com a emocional, que poderá fazer a diferença na construção das ideias na hora da prova.

De acordo com Fernando Elias José, psicólogo e especialista em psicoterapia cognitivo-comportamental,  com o passar dos anos e com a experiência que adquiri com atendimentos a concursandos, observei que a preparação para um concurso público pode ser dividida em três partes: 47% em conhecimento técnico, 47% em conhecimento emocional e 6% de sorte”.

Ele é da opinião que  esses dados são empíricos, “mas posso afirmar que, quanto maior o conhecimento técnico e emocional, maior será a sorte e vice-versa”.

Ele também recomenda que “construa sua caminhada com objetivos e metas claras, não desista nos primeiros obstáculos. Concurso é uma boa opção de trabalho, mas requer esforço e dedicação. Se você está disposto a enfrentar essa trajetória, batalhe e boa sorte!”.

Os concurseiros de Águas Lindas já passaram por duas oportunidades, e estão para  passar  por mais um concurso publico , espero que ninguém se decepcione e tão pouco se frustre caso passe e venha ser chamado a exercer a função.

Hoje boa parte dos efetivos do município fizeram concurso para uma função e hoje estão desviados de função se estivesse satisfeito na função não teria aceito mudar de função.

Sexta – feira 8/7/2011 ás 18h:05
Postado pela Redação
 

DELEGADOS RECLAMAM DE NOVA LEGISLAÇÃO QUE LIBERA DETIDOS PREVENTIVAMENTE



Quatro dias depois de entrar em vigor, a Lei Federal nº 12.403 já produz efeitos no Distrito Federal. Até ontem, 10 detentos ganharam a liberdade amparados pela nova legislação que torna a prisão preventiva praticamente um exceção (Leia Entenda o caso).

 A previsão é que outros 334 deixem as celas ao longo do ano. Todos aguardam julgamento no Centro de Detenção Provisória (CDP), na Papuda. As regras atuais mudaram também a rotina nas delegacias. Apenas em casos especiais, a autoridade policial pode se recusar a liberar o autor de crime mediante o pagamento de fiança. 

Levantamento feito pelo Correio em 26 das 29 delegacias circunscricionais do DF aponta que, desde a última segunda-feira, pelo menos 17 suspeitos de praticar infrações penais saíram das delegacias pela porta da frente após pagarem a garantia estabelecida por lei.

Enquanto a maioria dos juristas e magistrados considera a nova lei positiva, a avaliação é bem diferente entre os que trabalham diretamente no combate à violência. Dos 26 chefes de unidades policiais consultados pela reportagem, apenas três se posicionaram favoravelmente à norma; quatro afirmaram ainda não ter opinião formada e os outros 19 destacaram ser radicalmente contra a medida.

Agora, criminosos que cometerem delitos puníveis com até quatro anos de reclusão, como furto, receptação e ameaça, só poderão ser levados à cadeia se não pagarem a fiança arbitrada pelo delegado responsável pela sua prisão.

Debate
No primeiro dia de vigência da lei, agentes da 9ª DP (Lago Norte) prenderam um casal acusado de furtar três lojas no Shopping Iguatemi. O segurança de um dos estabelecimentos percebeu a ação e acionou a Polícia Militar, que deteve o homem e a mulher em flagrante. 

No carro da dupla, foram encontradas roupas de grife, perfumes importados e outros produtos de luxo. Por se tratar de furto simples — com pena que varia entre um a quatro anos —, o responsável pela abertura do inquérito estipulou fiança de R$ 2 mil para cada um dos acusados. 

Menos de seis horas depois, a dupla que confessou o crime deixou a delegacia. “Tem aspectos na lei que são benéficos, como a criação do cadastro nacional, que agiliza a prisão de pessoas procuradas em outros estados.

 Mas, por outro lado, em muitos casos, a população vai ter uma sensação de impunidade. O bandido pensa, ‘se eu cair (for preso), pago e não vou para a cadeia’”, afirmou Vicente Paranaíba, delegado-chefe adjunto da 9ª DP.

O chefe da 5ª DP (Setor Bancário Norte), Laércio Rosseto, também se mirou num caso prático para condenar a aplicação da nova lei. Seus agentes investigam um homem, considerado de alta periculosidade, que ameaça reiteradamente uma mulher. Ele é suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas.
“A testemunha está sendo coagida no curso do processo e esse crime tem pena prevista de apenas quatro anos. Mesmo que prendamos esse rapaz, o Judiciário praticamente nos impede de decretar a prisão preventiva dele. É uma legislação que caminha para o retrocesso. Os defensores alegam que há superpopulação carcerária, mas a população não tem nada a ver com isso. Que o Executivo invista em construção de presídios, porque dinheiro existe para isso”, acredita Rosseto.

Já o responsável pela 3ª DP (Cruzeiro), delegado Onofre de Moraes, discorda dos colegas. Para ele, pessoas acusadas da prática de crimes menos graves, como furto, não podem receber o mesmo tratamento dado a homicidas e estupradores. “Já acompanhei o caso de um universitário que furtou um objeto numa brincadeira e foi preso. Em outro, uma mulher foi detida por furtar calcinhas no supermercado. Acho que casos assim deveriam ter apenas a assinatura de um TC (Termo Circunstanciado). 

Hoje, uma pessoa vai para cadeia por ter cometido um furto e sai traficante da prisão porque o sistema carcerário não recupera ninguém”, disse Onofre. ( Mara Puljiz)

Sexta – feira 8/7/2011 ás 065:05
Postado pela Redação.

METENDO O PEZÃO

Não há político no Brasil que tenha aprendido tanto com Luiz Inácio Lula da Silva como Sérgio Cabral, governador do Rio: imita-o na falta de limites, na disposição de afrontar a ordem legal, na marquetagem pessoal, no destemor com que desafia o ridículo. Todos o viram há pouco a lançar uma espécie de código de ética para o governo do estado. Seria uma iniciativa meritória não estivesse em questão o comportamento do próprio Cabral, chegado a receber favores de bilionários com sólidos interesses na administração. 

A promiscuidade, há muito conhecida, ganhou tinturas dramáticas com o acidente de helicóptero que matou piloto, duas crianças, uma babá e três mulheres: Mariana Noleto, namorada de um filho de Cabral do primeiro casamento; Jordana Kfuri, mulher do empreiteiro Fernando Cavendish, e Fernanda, irmã de Jordana e namorada de Cabral, que se divorciou só ontem de sua segunda mulher. No Rio, todos sabem disso, mas preferem falar do barquinho que vai e da tardinha que cai. Estavam reunidos na Bahia para comemorar o aniversário de Cavendish, um homem de trajetória empresarial, como dizer?, um tanto conturbada. A Delta toca obras de mais R$ 1 bilhão no estado do Rio, mais de R$ 200 milhões desse total sem concorrência.

A proximidade do governador Sérgio Cabral com Cavendish, dono da Delta, e favores outros recebidos de Eike Batista, somados ao drama pessoal vivido pelo homem Sérgio Cabral lançaram o seu governo numa espécie de crise de credibilidade. De súbito, o político que consegue dosar com grande competência, admito, fanfarronice, dramaticidade, populismo e até certos ecos daquela estereotipia do “malandragem” carioca se viu sorumbático, um tanto abatido, atropelado pela sua falta de senso de medida, como uma espécie de ressaca que sobreviesse à alegria que leva um jovem a exagerar na dose.

Foi, assim, nesse seu momento taciturno, que o tal código veio à luz, como se não houvesse leis que desaconselhassem Cabral a usar o jatinho de um ou a participar do convescote de outro…

Pois bem. Ontem, a presidente Dilma Rousseff foi o rio inaugurar o teleférico no Complexo do Alemão. Em um mês, a presidente teve de demitir dois ministros: Antonio Palocci saiu no dia 7 de junho, e Alfredo Nascimento, no dia 6 de julho. Embora os dois estejam envolvidos em casos de natureza distinta, pode-se dizer que uma coisa os une: a falta de liturgia ao lidar com o interesse público. 

O caso de Nascimento é mais grave para o governo porque envolve uma fatia da base de apoio no Congresso. Muito bem.
Eu sempre me emociono quando vejo um governante falar das enormes dificuldades legais que os patriotas enfrentam para governar o Brasil, como se todos eles nos fizessem um enorme favor, abrindo mão dos próprios interesses para defender os nossos. 
Eu estou entre aqueles que, de vez em quando, enroscam com uma exigência ou outra do Ministério Público, mas eu posso! A homens públicos não cabe fazer proselitismo contra órgãos encarregados de fiscalizar a conduta de… homens públicos! Essa era uma das peças de resistência de Lula, que atacou de modo sistemático, nos seus oito anos de governo, o Tribunal de Contas da União, por exemplo.

São dias realmente muito especiais estes que vivemos. Uma presidente que acaba de demitir a cúpula de um Ministério diante de evidências gritantes de corrupção ouve um vice-governador ser grato às empreiteiras — inclusive àquela que é pivô da crise que enfrenta o governador — e atacar os “ministérios públicos”.

Esta mesma presidente impôs ao Congresso um regime de concessão de obras públicas para a Copa do Mundo que poderá, por comparação, fazer gente como Valdemar Costa Neto parecer um coroinha. Na prática, o texto devolve o país à selvageria pré-lei de licitações.

Estamos sendo governados por heróis que descobriram as virtudes revolucionárias de jogar no lixo as leis.

Sexta – feira 08/07/2011às 6:55
Por Reinaldo Azevedo(bloqueiro da veja)