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“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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08 julho, 2011

GASTO FEDERAL EM ÁREA SOCIAL CRESCE 146%


Este avanço corresponde a um gasto equivalente de 11,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 1995 para 15,8% do PIB em 2009

Os gastos federais em políticas e programas sociais aumentaram 146% entre 1995 e 2009, estudo divulgado sexta – feira  (8/07) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Neste intervalo o gasto na área social (já descontada a inflação) passou de R$ 219,7 bilhões em para R$ 541,3 bilhões. 

Este avanço corresponde a um gasto equivalente de 11,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 1995 para 15,8% do PIB em 2009. 

Na consideração per capita, o gasto com a área social passou de R$ 1382,84 para R$ 2.827,15 no intervalo de 15 anos iniciado em 1995, o que representa crescimento de 104% acima da inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). 

O Ipea considerou como gasto social os recursos aplicados pelo governo em áreas como saúde, educação, previdência e assistência social, habitação, saneamento e benefícios a servidores federais. O dispêndio dos recursos em políticas e programas sociais, entretanto, não ocorre de maneira uniforme no período avaliado. 

Segundo o instituto, há dois ciclos distintos, sendo o primeiro de 1995 a 2004, quando estes gastos (per capita) crescem 30% acima da inflação, e o segundo período, que vai até 2009, com aceleração dos gastos, que crescem 56% acima da inflação.

O aumento dos gastos sociais também é diferenciado de acordo com a área. Nos 15 anos avaliados pela pesquisa, os gastos com previdência social, por exemplo, cresceram 2,3% do PIB, enquanto os gastos com educação aumentaram 0,08% do PIB e com saúde cresceram 0,06% do PIB, em igual intervalo de comparação. 

O instituto aponta, entretanto, que os gastos sociais acompanham o crescimento do PIB e os ciclos econômicos, mas em 2009, mesmo com a queda do PIB, o gasto social subiu quase 12%. "O aumento e a antecipação do salário mínimo e o reajuste do Bolsa Família em 2009 contribuíram para segurar a crise e manter a demanda do consumo", destacou o Ipea.

Sexta – feira 8/7/2011 ás 18h:05
Postado pela Redação