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“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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28 setembro, 2021

DE VOLTA AO BRASIL, MORO DISCUTE CANDIDATURA EM 2022

 


De volta ao Brasil, o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro já iniciou as conversas políticas para decidir se vai disputar a eleição presidencial de 2022. No sábado, Moro se reuniu de manhã com integrantes da cúpula do Podemos, em encontro realizado na casa do senador Oriovisto Guimarães (PR). Por enquanto, o ex-juiz quer aguardar até novembro para bater o martelo sobre o seu futuro.

 

Além de Oriovisto, participaram da conversa de sábado a deputada federal Renata Abreu, presidente nacional do Podemos, e os outros dois senadores do Paraná: Álvaro Dias e Flávio Arns. O comando do partido tenta convencer Moro a assumir o papel de candidato da chamada terceira via para se contrapor à polarização vista hoje nas pesquisas entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Jair Bolsonaro. O partido alega dispor de pesquisas que indicariam o bom potencial de uma candidatura presidencial de Moro. Mas o ex-juiz ainda analisa outras hipóteses.

 

Uma delas é a de concorrer ao Senado. Neste caso, há duas opções sendo avaliadas: disputar pelo Paraná, sua terra natal, ou por São Paulo, onde tem bastante popularidade. Para 2022, existe apenas uma vaga em jogo por Estado para o Senado. E, no caso do Paraná, Álvaro Dias deve tentar a reeleição. Assim, a disputa por São Paulo seria mais viável e poderia, inclusive, fazer parte de um pacote político mais amplo, que incluiria uma aliança nacional em torno de outra candidatura de terceira via.

 

A terceira opção para Moro é seguir atuando como consultor e renovar seu contrato com a Alvarez & Marsal, empresa onde atua como diretor-executivo do escritório de Washington na área de compliance. Assim, Moro tem sinalizado a apoiadores que só pretende definir seu futuro em novembro, já que, nesse período, seu contrato de consultor completará um ano. Ele decidirá se o renovará ou se vai migrar para a disputa eleitoral.

 

Na próxima semana, Moro deve intensificar sua agenda de conversas, viajando até Brasília. Na capital, deverá conversar também com lideranças de outros partidos, até para avaliar o potencial de uma aliança entre os interessados em construir uma candidatura de terceira via.

 

*Estadão

Terça-feira, 28 de setembro, 2021 ás 11:55


 Lembre, a pandemia ainda não acabou, proteja quem você ama e proteja-se !

18 setembro, 2021

MORO VOLTA AO BRASIL PARA DECIDIR DESTINO POLÍTICO


Morando nos Estados Unidos desde que ingressou na iniciativa privada como consultor da Americana Alvarez&Marsal, o ex-juiz Sergio Moro desembarca no Brasil na próxima quinta-feira (23/9), para mais uma rodada de reuniões políticas. O objetivo é analisar a aceitação de seu nome entre setores do empresariado como eventual candidato nas eleições do próximo ano.

 

Cortejado pelo Podemos para concorrer à Presidência da República, Moro recebeu nos últimos dias duas pesquisas privadas de intenção de votos que buscam situá-lo sobre o tamanho de seu potencial eleitoral não só como possível candidato ao Palácio do Planalto, mas também como senador pelo estado de São Paulo.

 

Em uma delas, circunscrita a eleitores do estado de São Paulo e que foi a campo de 20 a 31 de agosto, o ex-juiz da Lava-Jato aparece com 9% da preferência do eleitorado na corrida presidencial, atrás do petista Luiz Inácio Lula da Silva, com 26%, e do presidente Jair Bolsonaro, com 18%. O levantamento ouviu 2.300 pessoas no estado, e a margem de erro é de dois pontos percentuais. Algoz de Lula ao longo da operação Lava-Jato, Moro não consegue cabalar, conforme a pesquisa, votos que seriam dados ao petista em uma disputa ao Palácio do Planalto. Pela simulação, 14% dos eleitores que dizem hoje votar em Lula poderiam votar no ex-ministro Ciro Gomes (PDT), mas apenas 1% toparia votar em Moro.

 

Nesta simulação, a baixa rejeição de Moro entre eleitores paulistanos, porém, foi comemorada por apoiadores como um importante ativo caso ele dê sinal verde para que a campanha seja colocada na rua. De acordo com a pesquisa, Lula tem 21% de rejeição no estado de São Paulo. O presidente Jair Bolsonaro aparece com rejeição de 20%, o governador do estado João Dória (PSDB), com 14%, e o ex-ministro Ciro Gomes com 9%. A rejeição de Sergio Moro atinge é de apenas 7%.

 

Sergio Moro ainda não decidiu se pretende entrar na vida pública e concorrer a um cargo eletivo em 2022, mas será pressionado, em sua passagem pelo Brasil, a enfim dar uma resposta definitiva ao partido que quer filiá-lo a seus quadros. Uma reunião com o Podemos está agendada para o dia 30 de setembro, em Brasília, para ouvir a palavra final do ex-magistrado.

 

Enquanto não se decide, Moro foi testado pelo Podemos também como eventual candidato ao Senado por São Paulo. Neste levantamento, ele aparece numericamente à frente dos demais concorrentes, com 17% das intenções de voto. O apresentador José Luiz Datena (PSL), segundo colocado, tem 16%, enquanto o vereador Eduardo Suplicy (PT) aparece com 11%.

 

*Veja

Sábado, 18 de setembro, 2021 ás 11:42 


 

 

24 abril, 2020

SERGIO MORO CONFIRMA SAÍDA DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA



O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, pediu demissão do cargo, deixando o governo do presidente Jair Bolsonaro após quase 16 meses à frente da pasta. Ao anunciar sua decisão, Moro lamentou ter que reunir jornalistas e servidores do órgão em meio à pandemia do novo coronavírus para anunciar sua saída, mas esta foi “inevitável e não por opção minha”.

Em um pronunciamento de 38 minutos, Moro afirmou que pesou para sua decisão o fato de o governo federal ter decidido exonerar o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Maurício Valeixo. O decreto de exoneração foi publicado hoje (24/04), no Diário Oficial da União. É assinado eletronicamente pelo presidente Jair Bolsonaro e por Moro, e informa que o próprio Valeixo pediu para deixar o comando da corporação.

O ministro, no entanto, afirmou que nem assinou o decreto e que nem o agora ex-diretor-geral da PF cogitava deixar o cargo. “Não é absolutamente verdadeiro que Valeixo desejasse sair”. Para o ministro, a substituição do diretor-geral, sem um motivo razoável, afeta a credibilidade não só da PF.

“O grande problema desta troca é que haveria uma violação da garantia que me foi dada quando aceitei o convite para ingressar no governo, a garantia de que eu teria carta branca. Haveria interferência na PF, o que gera um abalo na credibilidade. Minha e do governo. E também na PF, gerando uma desorganização que, a despeito de todos os problemas de corrupção dos governos anteriores, não houve no passado”, disse Moro.

Moro também destacou que disse ao presidente que não tinha problema nenhum em trocar o diretor-geral da PF, mas que isso deveria ser feito com base em um motivo relacionado ao desempenho do ocupando do cargo. "Eu sempre disse ao presidente que não tinha nenhum problema em trocar o diretor-geral, mas precisava de uma causa relacionada a uma insuficiência de desempenho, a um erro grave. No entanto, o que eu vi durante todo o período, é que o trabalho é bem feito", avaliou o então ministro.

Moro ressaltou que ontem conversou com o presidente sobre a possibilidade de mudança no comando da PF e que falou sobre impactos negativos relacionados à decisão. "Falei que isto teria um impacto para todos, que seria negativo, mas para evitar uma crise [política] durante uma pandemia, sinalizei: 'presidente: então vamos substituir o Valeixo por alguém que represente a continuidade dos trabalhos'”, contou o ministro, revelando que chegou a sugerir o nome do atual diretor-executivo da PF, Disney Rosseti, que é servidor de carreira da corporação.

O então ministro disse ainda que o presidente tem preferências por outros nomes. "me disse, mais de uma vez, expressamente, que queria ter [na direção-geral da PF] uma pessoa do contato pessoal dele, para quem ele pudesse ligar, colher informações, que pudesse colher relatórios de inteligência. Este, realmente, não é o papel da PF”, disse Moro.

Repercussão

Ontem (23), tão logo surgiram as primeiras informações de que Bolsonaro cogitava substituir Valeixo, entidades de policiais federais se manifestaram. Em nota conjunta, a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) e a Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (Fenadepol) afirmaram que as recorrentes trocas no comando da corporação afetam sua estabilidade e credibilidade.

“O problema não reside nos nomes de quem está na direção ou de quem vai ocupá-la. Mas sim, na absoluta falta de previsibilidade na gestão e institucionalidade das trocas no comando”, afirmam as entidades. “Nos últimos três anos, a Polícia Federal teve três Diretores Gerais diferentes. A cada troca ou menção à substituição, uma crise institucional se instala, com reflexos em toda a sociedade que confia e aprova o trabalho de combate ao crime organizado e à corrupção. ”

Já após a confirmação da exoneração de Valeixo, a Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) manifestou-se “surpresa” e “preocupada”. “É preocupante que o Executivo lance mão de sua prerrogativa de trocar o comando da PF sem apresentar motivos claros para isso. Trata-se de um episódio que gera perigoso precedente e cria instabilidade para a atividade do órgão. A Polícia Federal é uma instituição de Estado e deve seguir, com autonomia e rigor científico, em sua missão de combater o crime doa a quem doer. ” (ABr)

Sexta-feira, 24 de Abril, 2020 ás 12:46