Os relatórios sobre as contas da
presidente Dilma que serão julgados pelos ministros do Tribunal Superior
Eleitoral – e que poderão definir o destino do governo – têm a impressão
digital de um velho companheiro do PT, de José Dirceu e do próprio ministro
Dias Toffoli, presidente da Corte. O chefe da Assessoria de Exame de Contas
Eleitorais do TSE, Eron Pessoa, foi assessor na Casa Civil dos tempos de José
Dirceu.
Eron Pessoa ajudou o então advogado
Antônio Dias Toffoli a defender o governo Lula e petistas. Eleito presidente,
Toffoli o levou para o TSE.
O cargo de Eron Pessoa no TSE é
estratégico para a manutenção da lisura da análise das prestações de contas
eleitoras.
A análise das contas eleitorais
no TSE requer isenção e distanciamento da vida partidária, entre outros
atributos.
Ministros que irão apreciar esses
relatórios, escritos sob o crivo e as peneiras de Eron Pessoa, afirmam não
saber do seu passado recente. (Diário do Poder)
Quinta-feira, 13 de agosto, 2015
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