Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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30 maio, 2020

PARA PROTEGER O FILHO


O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro afirmou, em entrevista à revista “Crusoé” veiculada sexta-feira (29/05), que o presidente não vetou dois pontos do projeto anticrime para proteger o filho, o senador Flávio

Segundo o ex-juiz da Lava-Jato em Curitiba, as restrições à decretação de prisão preventiva e a acordos de colaboração premiada batem de frente com o discurso contra a corrupção e a impunidade adotados por Bolsonaro na campanha eleitoral.

Em entrevista a Rodrigo Rangel, da revista ‘Crusoé’, ao ser questionado sobre uma ‘Abin paralela’ do presidente Bolsonaro, o ex-ministro Sérgio Moro disse que, no início do governo, houve ‘solicitações informais’ de um número ‘até significativo’ de policiais federais para atuar no Planalto

“Me chamou a atenção um fato quando o projeto anticrime foi aprovado pelo Congresso. Infelizmente houve algumas alterações no texto que acho que não favorecem a atuação da Justiça criminal. Tirando a questão do juiz de garantias, houve restrições à decretação de prisão preventiva e também restrições a acordos de colaboração premiada. Propusemos vetos, e me chamou a atenção o presidente não ter acolhido essas propostas de veto, especialmente se levarmos em conta o discurso dele tão incisivo contra a corrupção e a impunidade. Limitar acordos e prisão preventiva bate de frente com esse discurso. Isso aconteceu em dezembro de 2019, mesmo mês em que foram feitas buscas relacionadas ao filho do presidente”, afirmou Moro à Crusoé.

Questionado sobre a suposta existência de uma “Abin paralela”, em referência à Agência Brasileira de Informação, ele disse que foram solicitados, no início do governo, “talvez” cinco policiais federais para atuar diretamente no Palácio do Planalto, sem ser externado o motivo. O pedido foi feito, segundo ele, informalmente, mas depois foi abortado.

“Isso nunca me foi colocado nesses detalhes. O que houve no começo do governo, no início de 2019, foram solicitações informais para que nós cedêssemos um número até significativo de policiais federais para atuar diretamente no Palácio do Planalto. Mas essa ideia, como foi revelado pelo falecido Gustavo Bebianno, foi abortada. Isso foi cortado. Isso não evoluiu. ”

O ex-ministro diz ainda que o presidente é incoerente com o discurso de campanha ao fazer alianças com parlamentares do Centrão, “que não se destacam exatamente pela imagem de probidade”. Segundo Moro, a aliança tem como barrar um pedido de impeachment no Congresso.

“No que se refere à agenda anticorrupção, de fortalecimento das instituições e aprimoramento da lei para tanto, sim, e já faz algum tempo. No que se refere às alianças políticas, o discurso do presidente era muito claro no sentido de que ele não faria alianças políticas com o Centrão e agora ele está fazendo. E a culpa por isso não pode ser posta em mim, dizendo: “Olha, foi preciso fazer aliança com o Centrão por causa da saída do Moro”. Não, isso precedeu a minha saída. Começou antes, pelo receio do presidente de sofrer um impeachment. A motivação principal da aliança é essa”, diz o ex-juiz.

Deu em O Globo

Sábado, 30 de maio, 2020 ás 10:00


25 março, 2020

É MAIS PROVÁVEL QUE VOCÊ MORRA DE INFARTO, CÂNCER, ACIDENTE DE CARRO OU ASSASSINADO DO QUE EM DECORRÊNCIA DO VÍRUS CHINÊS



A revista científica Nature publicou – no último dia 19/03 – o risco de uma pessoa (especificamente um chinês) infectado morrer pelo novo coronavírus … detalhe … a probabilidade se refere a um chinês morador de Wuhan, epicentro do vírus.

Sabe quais são as probabilidades? 1,4 em 100 pessoas.

Outros estudos foram mais cautelosos e estimaram esse risco entre 2% e 3,4% …. ou seja de 2 a 3,4 pessoas em 100.

Continuando …

Em pessoas infectadas sintomáticas com menos de 30 anos, o risco de morte identificado foi de 0,6% … 0,6 pessoas em 100.

Pessoas com mais de 59 anos e que apresentam sintomas têm 5,1% de chance de morrer … 5,1 pessoas em 100.

Fora de Hubei, província onde fica Wuhan, o risco de morte,  segundo os pesquisadores, era de 0,8% … 0,8 pessoas em 100.

Pois bem … vamos lá …

Que tal incorporarmos a grande mídia e ‘aterrorizar’ um pouco a situação?

Suponhamos (exageradamente) que esse vírus chinês atravessou o mapa mundi e, devido à mutação, triplicou sua capacidade de matar uma pessoa.

O vírus chinês desembarcou no Brasil.

Vamos fazer os cálculos …

Repetindo: Fora de Hubei, província onde fica Wuhan, o risco de morte, segundo os pesquisadores, era de 0,8% … 0,8 pessoas em 100.

Vamos então triplicar esse risco: 0,8*4 = 3,2 … ou seja, as chances de vocês morrer através desse vírus passariam de 0,8 para 3,2 a cada 100 pessoas.
Ser assaltado 1

Se você frequenta bares e casas noturnas, tem probabilidade de 13,5% de ser assaltado

13,5 a cada 100 pessoas

Ser assaltado 2

O índice cai se você é daqueles que frequenta cinemas, teatros, bingos e atividades de lazer não necessariamente noturnas.

9,1 a cada 100 pessoas

Ser assaltado 3

Pessoas que não saem de casa para laser

2,3 a cada 100 pessoas

Morrer por atropelamento em São Paulo

1,8 a cada 100 pessoas

Ter a casa roubada / furtada

2,4 a cada 100 pessoas

Ter um incêndio em casa (de qualquer proporção)

2,4 a cada 100 pessoas

Morrer em um acidente de carro

2,7 a cada 100 pessoas

Morrer assassinado

3,6 a cada 100 pessoas

Morrer em consequência de um infarto

5,9 a cada 100 pessoas

Morrer em consequência de um câncer

10,5 a cada 100 pessoas

*** fonte: Folha/Estadão / encontrado no Google ***

Quarta-feira, 25 de março, 2020 ás 11:00