Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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13 maio, 2020

MORO PEDE QUE STF AUTORIZE DIVULGAÇÃO DA ÍNTEGRA DE VÍDEO DE REUNIÃO


O ex-ministro da Justiça Sergio Moro pediu oficialmente ao ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorize a divulgação, na integra, do vídeo gravado na reunião ministerial realizada no dia 22 de abril. De acordo com Moro, a gravação não contém assuntos que representam "segredo de Estado", como alega o governo.

A solicitação foi realizada no âmbito de um inquérito aberto no Supremo para apurar as declarações de Moro, que acusa o presidente Jair Bolsonaro de tentar interferir na Polícia Federal com interesses políticos e pessoais. O vídeo, com pouco mais de duas horas de duração, registra o encontro de Bolsonaro com o corpo de ministros, no Palácio do Planalto.

Em um dos trechos, o presidente afirma que troca "todo mundo da segurança. Troco o chefe, troco o ministro" para que a família dele não seja prejudicada. De acordo com Moro, ele se referia a investigações da Polícia Federal. O presidente afirma que fez alusão a eventuais ataques contra seus familiares, e que fez referência ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

A defesa de Moro alega que existem fatos ofensivos aos ministros, como o fato da ministra dos Direitos Humanos, Damaris Alves, que afirmou, na reunião, que governadores e prefeitos deveriam ser presos. No entanto, o ex-ministro diz que esses argumentos não são suficientes para manter as imagens sob sigilo. "Não se desconhece que, de fato, existem manifestações potencialmente ofensivas realizadas por alguns Ministros presentes ao ato e que, se tornadas públicas, podem gerar constrangimento. De todo modo, esta circunstância não é suficiente para salvaguardar o sigilo de declarações que se constituem em ato próprio da Administração Pública, inclusive por não ter sido levado a efeito em ambiente privado", diz um trecho da peça de defesa de Moro.

O documento afirma ainda que Moro foi repreendido por não concordar com a participação do presidente em atos antidemocráticos e que contrariam recomendações das autoridades sanitárias em relação a pandemia de coronavírus. "A divulgação integral do conteúdo da gravação permitirá verificar que as declarações do Presidente da República foram, sim, direcionadas ao Ministro da Justiça, especialmente por este: a) não ter apoiado a ida do Presidente da República ao ato de 19 de abril; b) não ter apoiado o Presidente da República em suas manifestações contrárias ao distanciamento social; c) não ter apoiado as declarações públicas do Presidente da República de minimizar a gravidade da pandemia; d) não ter concordado com a interferência do Presidente da República na PF do Rio de Janeiro e na Direção-Geral, pelos motivos declinados pelo próprio Presidente da República. Por fim, mostrou-se o Presidente da República insatisfeito com os relatórios de inteligências e informações providenciados pela Polícia Federal." 

O ministro Celso de Mello deu 48 horas para que as partes do inquérito se manifestem sobre a eventual divulgação das imagens. A Advocacia Geral da União (AGU) ainda deve enviar sua posição sobre o tema.

*MSN

Terça-feira, 12 de maio, 2020 ás 14:00   


24 março, 2020

Forças Armadas deflagram ações de combate ao corona vírus em todo Brasil



As Forças Armadas deflagraram ações de combate ao Coronavírus, na segunda-feira (23/3), em todos os estados do Brasil. As atividades fazem parte da Operação Covid-19, que conta com a ativação de 10 Comandos Conjuntos, do Norte ao Sul do país, sob a coordenação do Ministério da Defesa.

No Amapá, Pará e Maranhão, os militares realizaram ação de conscientização da população. Apoiaram os órgãos de saúde e de segurança pública. Fiscalizaram a travessia de embarcações da Guiana Francesa para o Brasil. Qualificaram novos agentes na Defesa Biológica, Nuclear, Química e Radiológica (DBNQR) e promoveram inspeção naval e controle de terminais portuários.

No Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, houve patrulhamento da fronteira e distribuição de materiais gráficos; montagem de hospital de campanha, em Campo Grande, e de postos de lavagem de mãos.

No Recife (PE), foi concluído o desembarque de 336 passageiros do navio de cruzeiro que atracou em Recife, no último sábado (21).

Os militares desinfetaram a Rodoviária do Plano Piloto, em Brasília. Viaturas com alto-falantes, do Comando de Operações Especiais, circularam pelo Distrito Federal e por Goiás. Foram feitos os últimos ajustes para a vacinação em drive-thru contra a gripe, na Capital Federal.

O Exército Brasileiro realizou apoio logístico e de mobilização de materiais no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Houve doação de sangue por militares. Foram montadas barracas em apoio aos órgãos de saúde em Florianópolis, Criciúma, Bento Gonçalves, Bagé e Porto Alegre. A população de Butiá foi vacinada contra a gripe e o oeste do Paraná recebeu agentes de combate à dengue. Em General Câmara, os militares promoveram uma campanha de conscientização.

O 2º Regimento de Cavalaria Mecanizado instalou barracas em São Borja (RS), em apoio ao Hospital Ivan Goulart, proporcionando segurança sanitária aos agentes de saúde que irão atuar na seção de triagem. Em Uruguaiana (RS), a 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, por intermédio do Posto Médico da Guarnição, está apoiando o município nas ações de combate ao COVID-19, operando um dos três postos de triagem da cidade.

Militares do 38º Batalhão de Infantaria iniciaram, nesta segunda-feira, em Vitória (ES), as atividades de conscientização e orientação ao público em geral, no combate à COVID-19. Já os profissionais da saúde do Posto Médico de Guarnição de Belo Horizonte estão realizando, desde a última quinta-feira (19/03), triagem na entrada do quartel-general da 4ª Região Militar, para orientar os militares e servidores civis e evitar que o Coronavírus se prolifere na capital mineira.

* Informações: Ministério da Defesa

Terça-feira, 24 de março, 2020 ás 11:00