Técnico falou sobre a confiança
que tem no grupo anunciado nesta quarta – e revelou que a decisão de convocar
Henrique foi tomada algumas horas antes
Fonte: VEJA
Na entrevista coletiva concedida
depois da leitura dos nomes da convocação da seleção brasileira, na manhã desta
quarta-feira, numa casa de shows do Rio de Janeiro, Luiz Felipe Scolari nem
parecia a mesma pessoa que, doze anos atrás, se desdobrava para explicar a
ausência de Romário em sua lista e rebater as incertezas em torno da equipe que
brigaria pelo pentacampeonato na Copa da Coreia do Sul e Japão. Com moral entre
os torcedores depois de levar o Brasil ao título da Copa das Confederações do
ano passado, Felipão repetiu em diversas ocasiões que espera contar com forte
apoio popular na disputa do Mundial em casa. O treinador gaúcho disse que a
oportunidade de comandar o Brasil nesta Copa é maior alegria de sua carreira e
negou já estar decidido a deixar o cargo depois do torneio. "O que existe
de oficial é meu compromisso de formar o time para ganhar a Copa", avisou.
Felipão revelou também que a
convocação do zagueiro Henrique foi a decisão mais difícil de todas – e só foi
tomada horas antes do anúncio, em uma reunião com toda a sua comissão técnica.
O técnico, que fez de tudo para manifestar sua total confiança nos 23
escolhidos, garantiu que a má fase de alguns atletas, como Paulinho, Marcelo e
Oscar, não preocupa. Nessa nova edição da "Família Scolari", a união
dos atletas e da comissão técnica deve voltar a ser uma marca da seleção.
"Eu vou com eles até o inferno", anunciou, antes de comemorar o
ambiente "espetacular" entre os jogadores. A importância de Neymar, a
ansiedade pela estreia e a condição física dos integrantes da equipe também foram
comentados por Felipão em pouco menos de uma hora de entrevista.
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Quarta-feira, 07 de maio, 2014.
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