Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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28 junho, 2025

QUANDO A SENSUALIDADE FEMININA ATRAPALHA NO RELACIONAMENTO

 


A sensualidade feminina, quando bem equilibrada e compartilhada dentro do relacionamento, é um aspecto muito positivo que pode fortalecer a conexão e a intimidade do casal. No entanto, ela pode atrapalhar o relacionamento em diversas situações, principalmente quando há desequilíbrio, falta de comunicação ou interpretações divergentes.

 

Veja alguns pontos em que a sensualidade pode se tornar um problema:

 

1. Insegurança e Ciúmes do Parceiro(a)

 

Se a mulher expressa sua sensualidade de forma que o parceiro(a) se sinta inseguro(a) ou ameaçado (a) pela atenção de outras pessoas, isso pode gerar ciúmes excessivos, brigas e desconfiança. Isso não significa que a mulher deva esconder sua sensualidade, mas sim que o casal precisa ter confiança mútua e comunicação aberta para lidar com esses sentimentos.

 

2. Sensualidade Mal Interpretada ou Excessiva

 

Exposição exagerada: Se a mulher busca validação externa através da sensualidade de forma excessiva, isso pode ser interpretado pelo parceiro(a) como uma falta de foco no relacionamento ou até mesmo como um desrespeito.

 

Foco apenas na aparência:

Quando a sensualidade se torna o único ou principal pilar do relacionamento, e não há uma conexão emocional e intelectual profunda, o vínculo pode se tornar superficial e insatisfatório a longo prazo.

 

Incompatibilidade de expectativas:

 

O que é sensual para uma pessoa pode não ser para outra. Se há uma grande diferença nas expectativas sobre como a sensualidade deve ser expressa ou recebida no relacionamento, isso pode gerar frustração e mal-entendidos.

 

3. Falta de Comunicação e Discussão

 

Um dos maiores problemas é a falta de diálogo. Se um dos parceiros está desconfortável com a forma como a sensualidade é vivenciada no relacionamento, mas não consegue expressar isso abertamente, o problema tende a crescer e gerar ressentimento. É fundamental que ambos se sintam à vontade para conversar sobre seus desejos, limites e desconfortos.

 

4. Usar a Sensualidade como Manipulação

 

Quando a sensualidade é usada como uma ferramenta para controlar ou manipular o parceiro(a), seja para conseguir algo ou para evitar conflitos, ela se torna tóxica. Isso mina a confiança e a autenticidade da relação.

 

5. Pressão para Manter um Padrão

 

Se a mulher sente uma pressão constante para ser sensual, seja por cobrança do parceiro(a) ou por uma autoexigência, isso pode levar a um esgotamento e à perda da espontaneidade. A sensualidade deve ser algo natural e prazeroso, não uma obrigação.

 

Em resumo, a sensualidade se torna um problema quando ela desequilibra a relação, gera insegurança, falta de comunicação ou é usada de forma manipuladora. A chave para que a sensualidade seja um ponto positivo em um relacionamento é o respeito mútuo, a confiança, a comunicação aberta e a valorização da individualidade de cada um.

 

*Você já vivenciou ou observou alguma dessas situações em relacionamentos?

 

É compreensível que, mesmo sem ser uma pessoa ciumenta, a situação tenha te causado muito sofrimento. A sensualidade, quando mal interpretada ou quando gera desconforto no parceiro, pode realmente abalar a segurança e a confiança no relacionamento.

 

É importante lembrar que o problema não está na sensualidade em si, que é uma característica natural e, muitas vezes, positiva. O desafio surge quando há um desajuste entre a forma como ela é expressa e como ela é percebida, ou quando outros fatores, como insegurança, falta de comunicação ou expectativas desalinhadas, entram em jogo.

 

Situações como essa podem levar a:

 

Sentimento de desvalorização:

Você pode ter se sentido menos importante ou que a atenção do seu parceiro(a) estava mais focada em validação externa.

 

Dúvidas sobre o compromisso:

 

Mesmo sem ciúmes, a situação pode ter levantado questionamentos sobre a profundidade da conexão ou a prioridade do relacionamento.

 

Frustração e ressentimento:

 

Se a comunicação sobre o assunto foi difícil ou ineficaz, a frustração pode ter se acumulado, gerando ressentimento.

 

Para lidar com isso, é fundamental que haja diálogo aberto e honesto no relacionamento. Conversar sobre o que cada um sente, quais são os limites e como a sensualidade pode ser vivenciada de forma a fortalecer a intimidade do casal, e não gerar conflitos, é um passo crucial.

*Da redação

Sexta-feira, 28 de junho 2025 às 20:17

21 junho, 2025

DECLÍNIO DA AGENDA WOKE

 


A expressão "agenda woke" (pronuncia-se "uôuk") refere-se a um conjunto de ideias e pautas esquerdistas relacionadas à justiça social, equidade e conscientização sobre discriminações. O termo "woke" vem do inglês e significa "acordado" ou "desperto", e no contexto social e político, indica estar ciente das supostas injustiças e desigualdades do mundo.

 

Origem do Termo

 

A palavra "woke" tem suas raízes na comunidade afro-americana, especificamente da expressão "stay woke" (mantenha-se acordado ou desperto), usada para se referir a uma consciência contínua sobre questões de justiça racial. Ganhou destaque e uso mais generalizado a partir do movimento Black Lives Matter em 2014, expandindo-se para englobar diversas outras pautas sociais.

 

Principais Temas Associados à "Agenda Woke"

 

Quem se alinha à agenda "woke" geralmente defende e busca promover discussões e ações em torno de temas como:

 

Antirracismo: Combate ao racismo estrutural e à discriminação racial.

Feminismo Interseccional: Luta contra o machismo e a desigualdade de gênero, considerando como diferentes identidades (raça, classe, sexualidade) se cruzam e criam experiências de opressão únicas.

 

Direitos LGBTQIA+: Defesa da igualdade e do reconhecimento para pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queer, intersexo, assexuais e outras identidades de gênero e orientações sexuais.

 

Combate à Desigualdade Social: Busca por maior equidade na distribuição de riqueza e oportunidades.

 

Representatividade: Promoção da inclusão de grupos minorizados na mídia, política e outras esferas da sociedade.

 

Descolonização de Saberes e Discursos: Questionamento de narrativas históricas dominantes e valorização de conhecimentos e perspectivas de culturas não ocidentais.

 

Questões Ambientais: Enfrentamento às mudanças climáticas e ao impacto ambiental, muitas vezes com uma perspectiva de justiça ambiental.

 

Críticas à "Agenda Woke"

 

Embora a intenção da "agenda woke" seja supostamente buscar corrigir desigualdades históricas, o termo e o movimento têm sido alvo de intensas críticas, especialmente por parte de setores conservadores. As principais críticas incluem:

 

Exageros e Intolerância: Alguns críticos argumentam que o movimento pode levar a excessos, intolerância e à criação de uma "cultura do cancelamento", onde pessoas ou ideias são rapidamente rejeitadas ou marginalizadas por não se alinharem perfeitamente às pautas "woke".

 

Polarização: Há quem diga que a "agenda woke" contribui para a polarização social, dividindo as pessoas em vez de uni-las em torno de objetivos comuns.

 

"Virtue Signaling": A acusação de que a adesão à "agenda woke" seria, em alguns casos, apenas uma forma de "sinalizar virtude" (virtue signaling), ou seja, demonstrar publicamente preocupação com causas sociais sem um engajamento real ou efetivo.

 

Foco Excessivo em Identidade: Algumas críticas apontam para um foco excessivo em políticas identitárias, que, segundo eles, desviam a atenção de problemas socioeconômicos mais amplos.

 

Ataque à Liberdade de Expressão: Para muitos críticos, a "cultura woke" ameaça a liberdade de expressão ao tentar impor uma única narrativa e censurar opiniões divergentes.

 

Em resumo, a "agenda woke" representa um esforço para conscientizar e promover a justiça em diversas áreas sociais, mas também se tornou um termo carregado de diferentes interpretações e alvo de uma intensa "guerra cultural" em muitos países.

 

O Que é Visto Como Radical na "Agenda Woke"?

 

O "radicalismo" da agenda woke, na visão dos críticos, muitas vezes se manifesta em:

 

Exigências de Linguagem Rígidas: Uma das críticas mais comuns é a insistência em um vocabulário "politicamente incorreto" muito específico, incluindo o uso de pronomes neutros ("todes" em vez de "todos/todas") e a reavaliação de termos considerados ofensivos. Para alguns, isso é visto como uma tentativa de controlar a linguagem e, consequentemente, o pensamento, gerando um ambiente de "policiamento" discursivo.

 

Exemplo: A modificação de letras de músicas ou textos clássicos para remover palavras que hoje seriam consideradas insensíveis, ou a crítica a obras por não representarem a diversidade de forma supostamente adequada, são vistas por alguns como um excesso.

 

Cultura do Cancelamento: A chamada "cultura do cancelamento", onde indivíduos são publicamente boicotados ou silenciados por declarações ou ações consideradas problemáticas, é frequentemente associada ao radicalismo woke.

 

Embora o objetivo seja responsabilizar por comportamentos prejudiciais, críticos argumentam que ela pode levar a punições desproporcionais, falta de diálogo e a um ambiente de medo para expressar opiniões.

 

Exemplo: Um artista que faz um comentário infeliz (mesmo que sem intenção de ofender) e é imediatamente "cancelado", perdendo contratos e relevância, sem espaço para retratação ou aprendizado.

 

Políticas de Identidade Exacerbadas: Enquanto a política identitária busca reconhecer e valorizar grupos marginalizados, o radicalismo é apontado quando a identidade de um indivíduo (raça, gênero, orientação sexual) se torna o foco principal em detrimento de outras pautas sociais ou de uma visão mais universalista da condição humana.

 

Exemplo: 

Campanhas que defendem que apenas pessoas de determinada raça ou gênero podem falar sobre certas experiências, ou que priorizam a "opressão" de um grupo sobre a de outro, criando divisões internas em movimentos esquerdistas.

 

Descolonização Radical e Revisão Histórica: A agenda "woke" propõe uma reavaliação crítica da história sob a ótica das opressões. No entanto, quando essa reavaliação leva à condenação generalizada de figuras históricas ou à exigência de remoção de estátuas e monumentos sem um debate contextualizado, é percebida como radicalismo.

 

Exemplo: A destruição ou vandalização de estátuas de figuras históricas por terem ligações com a escravidão ou colonialismo, sem um processo mais amplo de discussão sobre a história e o significado desses símbolos.

 

Teoria Crítica da Raça (CRT) e Antirracismo Radical: Embora a CRT seja uma ferramenta acadêmica para analisar como o racismo opera sistemicamente, quando aplicada de forma simplista ou dogmática, pode ser vista como radical. Críticos alegam que ela pode rotular automaticamente pessoas brancas como opressoras ou racistas, gerando ressentimento e divisão.

 

Exemplo: A proibição do ensino da CRT em algumas escolas nos EUA, com a justificativa de que ela culpabilizaria crianças brancas por atos históricos de racismo, mesmo que a teoria não defenda isso diretamente.

 

Transativismo Radical: 

A defesa intransigente dos direitos das pessoas transgênero, quando levada ao extremo, pode gerar atrito com outras pautas feministas ou biológicas. Discussões sobre a participação de mulheres trans em esportes femininos ou o uso de espaços como banheiros são exemplos onde as visões podem se chocar, e a intransigência é vista como radical.

 

Exemplo: Debate sobre o que define uma mulher em contextos específicos (como esportes), onde a prioridade dada à identidade de gênero pode entrar em conflito com a biologia, gerando polêmicas.

 

Desconexão com a Realidade Cotidiana:

Para parte da população, algumas das pautas "woke" podem parecer distantes de suas realidades e preocupações diárias, fazendo com que as exigências sejam vistas como artificiais ou excessivas.

 

É fundamental lembrar que o movimento "woke" em sua essência busca a justiça e a equidade. As críticas ao seu "radicalismo" geralmente se referem a como algumas de suas manifestações são percebidas ou executadas, e não necessariamente aos seus princípios fundamentais de combater a discriminação e a desigualdade.

 

É possível observar um debate crescente sobre o declínio ou "fadiga" da "agenda woke", especialmente em países como os Estados Unidos e, em certa medida, também no Brasil. Essa percepção de declínio é complexa e multifacetada, não significando o fim das discussões sobre justiça social, mas talvez uma reavaliação de como essas pautas são abordadas.

 

Alguns dos principais sinais e argumentos levantados por aqueles que apontam para um declínio da agenda "woke" incluem:

 

Reação Corporativa:

Muitas empresas, que inicialmente aderiram com entusiasmo a iniciativas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) e campanhas "woke" (muitas vezes por medo de "cancelamento" ou para atrair novos públicos), estariam recuando. Há relatos de cortes em departamentos de DEI, abandono de certas práticas de contratação e marketing, e um foco renovado em "eficiência" e "resultados efetivos" em vez de pautas ideológicas. O argumento é que o "quem lacra não lucra" se tornou uma realidade para algumas marcas que sofreram boicotes de esquerdistas.

 

Exemplos: Algumas empresas de grande porte, como a Meta (Facebook, Instagram), Target e outras, teriam reavaliado suas políticas, buscando uma abordagem mais neutra ou focada no que consideram ser o "core business".

 

Mudança de Ventos Políticos:

A ascensão ou fortalecimento de movimentos conservadores e populistas, como o trumpismo nos EUA, tem sido um fator significativo. Essas figuras políticas e seus eleitores frequentemente utilizam o termo "woke" de forma pejorativa para atacar pautas esquerdistas, associando-as a "doutrinação ideológica" e "exageros".

 

Exemplo:

A aprovação e tentativa de implementação de leis como a "Stop Woke Act" na Flórida, que visava restringir o debate sobre raça, gênero e sexualidade em universidades e empresas, é um exemplo da oposição política.

 

Críticas Internas e Desencanto:

Mesmo dentro de setores progressistas, surgem vozes críticas sobre o radicalismo e a intransigência de algumas manifestações "woke". Há quem argumente que o movimento se tornou excessivamente focado em políticas identitárias, gerando divisões e alienando parte da classe trabalhadora ou de grupos que poderiam ser aliados. A "cultura do cancelamento" também é vista por muitos como contraproducente.

 

Exemplo:

Debates sobre o "ativismo simbólico" que se afasta da realidade e a percepção de que certas exigências de linguagem ou comportamento se tornaram opressivas para alguns, são pontos de atrito internos.

 

Pesquisas e Indicadores de Opinião Pública:

Embora os dados sejam variáveis, algumas pesquisas, especialmente nos EUA, indicam um certo arrefecimento ou mudança na percepção pública sobre a "agenda woke", com menos aceitação para algumas de suas abordagens mais radicais.

 

É crucial ressaltar que o "declínio da agenda woke" não deve ser confundido com o fim das lutas por justiça social ou o desaparecimento das pautas de diversidade, equidade e inclusão. O que pode estar em declínio são certas abordagens, táticas e o grau de influência de algumas das manifestações mais "radicais" do movimento.

 

As questões de racismo estrutural, machismo, desigualdade social e discriminação contra minorias ainda persistem e continuam sendo pautas fundamentais para muitos ativistas e setores da sociedade civil. O debate atual parece ser mais sobre a eficácia e a forma como essas pautas são promovidas, buscando talvez um equilíbrio maior e estratégias que gerem mais inclusão e menos polarização.

 

A "agenda woke", apesar de suas intenções seja supostamente de promover justiça social, equidade e combater discriminações, é alvo de várias críticas que apontam para pontos negativos em sua aplicação e impacto. É importante lembrar que essas críticas vêm de diferentes espectros políticos, incluindo parte da própria esquerda e de ativistas progressistas que questionam a eficácia de certas táticas.

 

Principais Pontos Negativos Apontados

 

Cultura do Cancelamento e Intolerância:

 

Excesso de Punição: Muitas vezes, um erro ou uma declaração infeliz, mesmo que não intencional, pode levar a um "cancelamento" severo, com perda de emprego, reputação e ostracismo social. Isso é visto como uma punição desproporcional e sem espaço para redenção ou aprendizado.

 

Falta de Diálogo e Nuance:

A cultura do cancelamento tende a simplificar debates complexos, criando uma mentalidade de "nós contra eles". Isso dificulta o diálogo construtivo e impede que as pessoas aprendam com seus erros ou mudem suas perspectivas.

 

Medo e Autocensura:

O receio de ser "cancelado" pode levar à autocensura, onde indivíduos evitam expressar opiniões divergentes ou abordar certos temas por medo de represálias. Isso limita a liberdade de expressão e a diversidade de ideias, prejudicando o debate público.

 

Polarização e Divisão Social:

Políticas de Identidade Exacerbadas: Embora a valorização das identidades seja importante, um foco excessivo nelas pode, ironicamente, levar à fragmentação social. A priorização de certas identidades ou "hierarquias de opressão" pode criar divisões entre grupos minorizados e alienar potenciais aliados.

 

Guerra Cultural: A "agenda woke" é frequentemente usada por setores conservadores como um "inimigo" a ser combatido, intensificando a polarização política e dificultando o avanço de pautas sociais por meio do consenso.

 

 Exageros e Falta de Pragmatismo:

 Ativismo Simbólico vs. Ação Efetiva: Algumas críticas apontam para um foco excessivo em gestos simbólicos (como mudanças de linguagem ou marketing "inclusivo" de empresas) em detrimento de ações concretas para combater a desigualdade estrutural. Isso pode gerar a percepção de que o movimento está mais preocupado com a imagem do que com a mudança real.

 

Rigidez Linguística:

A insistência em pronomes neutros ou em um vocabulário extremamente específico pode ser vista como um excesso para a população em geral, gerando resistência e dificuldade de adesão. Para alguns, isso desvia o foco de problemas mais urgentes.

 

Desconexão com a Realidade Cotidiana:

Pautas Elitistas: Em certos casos, as discussões "woke" podem ser percebidas como distantes da realidade da maioria da população, especialmente de classes sociais mais baixas, que têm preocupações mais imediatas (emprego, segurança, saúde). Isso pode levar a um afastamento e à rejeição de algumas das pautas.

 

Intransigência Acadêmica:

Quando certas teorias (como a Teoria Crítica da Raça) são aplicadas de forma dogmática e sem nuance em ambientes não acadêmicos, podem gerar ressentimento e incompreensão, sendo vistas como uma imposição ideológica.

 

Impacto Negativo em Empresas e Instituições:

Algumas empresas aderiram às pautas DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão) por medo de serem "canceladas" ou para projetar uma imagem progressista, nem sempre com um compromisso genuíno. Isso pode levar a ações superficiais ou a um recuo quando há pressão ou impacto financeiro negativo, como apontam os debates sobre o "anti-woke" no Brasil.

 

Desgaste da Imagem:

Empresas que se posicionam de forma considerada excessivamente "woke" podem sofrer boicotes ou rejeição de parcelas do público, como observado em alguns casos recentes.

 

Em suma, embora a "agenda woke" tenha o objetivo de promover uma sociedade mais justa e equitativa, as críticas aos seus pontos negativos se concentram na forma como essa agenda é implementada, nas táticas utilizadas e nos seus efeitos colaterais, como a polarização, a intolerância e a percepção de um certo radicalismo que pode afastar potenciais aliados e dificultar o diálogo construtivo.

 

*Da redação

Sábado, 21 de junho 2025 às 13:27


 

21 março, 2025

ÁGUA COM LIMÃO, BENEFÍCIOS E IMPACTOS NO CORPO


 

A água com limão é uma bebida conhecida por seus possíveis benefícios para o corpo. Mas você sabe o que realmente acontece no organismo ao consumi-la diariamente?

 

O limão é rico em vitamina C, antioxidantes e compostos anti-inflamatórios. Por isso, é apontado como um aliado do sistema imunológico. Além disso, a acidez da fruta facilita a digestão de alimentos gordurosos, o que pode contribuir para o controle do peso.

 

“O limão, seja puro ou com água, é ótimo para o organismo“, afirmou a nutricionista Beatriz Fausto ao Metrópoles.

 

Muitas pessoas adotam o hábito de beber um copo de água com limão pela manhã, ainda em jejum, enquanto outras preferem consumir antes das refeições principais, como o almoço.

 

Como incluir a água com limão na rotina

Para obter todos os benefícios proporcionados pela água com limão, o ideal é que seja feito o consumo diário do líquido. A bebida pode ser feita a partir da metade de um limão espremido com 200 mL de água. A mistura pode ser tomada em qualquer momento do dia.

 

“A água com limão traz diversos benefícios à saúde quando consumida diariamente, desde que com moderação e respeitando as necessidades individuais. Ela estimula a produção de enzimas digestivas, auxiliando na digestão, além de contribuir para a hidratação e a regulação intestinal”, explicou a nutricionista Leticia Vieira, do grupo Mantevida, ao Metrópoles.

 

4 benefícios da água com limão para o organismo

Fortalece o sistema imunológico

O limão se destaca entre as frutas pela alta concentração de vitamina C, essencial para fortalecer o sistema imunológico e ajudar o corpo a combater infecções causadas por vírus e bactérias.

 

Melhora a digestão

A água com limão estimula os receptores das células S, localizadas no intestino delgado, que ativam o funcionamento do pâncreas. Esse órgão é responsável pela produção do suco pancreático, fundamental para a digestão de lipídios, carboidratos e proteínas. Para esse efeito, o ideal é consumir a bebida antes de uma das refeições do dia.

 

Melhora o humor

O limão possui propriedades ansiolíticas, ou seja, pode ajudar a reduzir a ansiedade e proporcionar a sensação de bem-estar. Segundo a nutricionista Beatriz Fausto, o consumo diário da bebida está associado à melhora no humor.

 

Contribui para a hidratação

Ter o hábito de começar o dia com um copo de água com limão pode ajudar a manter a hidratação adequada, o que pode reduzir dores de cabeça e melhorar o funcionamento do intestino.

 

Cuidados e contraindicações

Pessoas com gastrite, refluxo ou úlcera devem evitar o consumo frequente devido à acidez da bebida. Além disso, a água com limão pode afetar o esmalte dos dentes. Por isso, é importante evitar excessos e consultar um profissional.

 

Apesar de ser uma opção saudável, a bebida não é milagrosa. “Muita gente recorre a ela como se levasse ao emagrecimento. Na verdade, ela é apenas uma peça em um quebra-cabeças. Só a redução de calorias consumidas pode de fato levar à perda de peso”, ressaltou a nutricionista Cris Ribas Esperança, do Instituto Giulliano Esperança, em São Paulo, em entrevista anterior ao Metrópoles.

 

Com informações de Metrópoles

Sexta-feira, 21 de março 2025 às 12:39 


 

17 janeiro, 2025

GOVERNO ATUAL É REPROVADO EM 4 DAS 5 REGIÕES DO PAÍS

 



Uma pesquisa do Instituto Gerp, divulgada na sexta-feira (17/01), indica que o governo de Luiz (PT) é aprovado por apenas 38% dos brasileiros, enquanto 50% o reprovam. Outros 12% não souberam ou preferiram não responder.

 

O levantamento, realizado entre 11 e 15 de janeiro, sugere que 4 das 5 regiões do país reprovam o desgoverno. O Norte é a única região onde a aprovação (49%) supera a reprovação (36%). O Centro-Oeste registra o maior índice de reprovação, com 61%. No Nordeste, tradicional reduto esquerdista, a gestão de Lules tem 44% de aprovação e 46% de reprovação.

 

A desaprovação ao governo é maior entre os homens (52%) do que entre as mulheres (49%). Entre jovens de 16 a 17 anos, Lules tem sua melhor avaliação, sendo o único grupo etário em que a aprovação supera a reprovação. Por outro lado, entre pessoas de 25 a 34 anos, 59% desaprovam o governo, o pior resultado registrado.

 

A pesquisa também revela desgaste na base histórica do PT. Entre quem recebe até um salário mínimo, faixa tradicionalmente alinhada ao partido, 57% desaprovam o governo. O índice negativo chega a 62% entre os que ganham de 20 a 30 salários mínimos.

 

A avaliação do governo pode ter sido afetada por temas recentes, como mudanças na Receita Federal e polêmicas em torno de uma suposta taxação do Pix. A disseminação de informações confusas e o impacto direto no cotidiano da população parecem ter ampliado a insatisfação.

 

Com esses números, o governo Leo enfrenta um cenário desafiador e crescente desconfiança em diversas regiões e perfis de renda, incluindo aqueles historicamente mais favoráveis ao PT.

Avaliação do governo Leo

 

    Aprova: 38%

    Desaprova: 50%

    Não sabe/Não respondeu: 12%

 

Por região

 

Centro-Oeste:

 

    Aprova: 23%

    Desaprova: 61%

    Não sabe/Não respondeu: 16%

    Total de entrevistados: 150

 

Nordeste:

 

    Aprova: 44%

    Desaprova: 46%

    Não sabe/Não respondeu: 10%

    Total de entrevistados: 590

 

Norte:

 

    Aprova: 49%

    Desaprova: 36%

    Não sabe/Não respondeu: 15%

    Total de entrevistados: 99

 

Sudeste:

 

    Aprova: 36%

    Desaprova: 51%

    Não sabe/Não respondeu: 13%

    Total de entrevistados: 868

 

Sul:

 

    Aprova: 33%

    Desaprova: 58%

    Não sabe/Não respondeu: 9%

    Total de entrevistados: 293

 

Por sexo

 

Masculino:

 

    Aprova: 35%

    Desaprova: 52%

    Não sabe/Não respondeu: 13%

    Total de entrevistados: 1030

 

Feminino:

 

    Aprova: 40%

    Desaprova: 49%

    Não sabe/Não respondeu: 11%

    Total de entrevistados: 970

 

Por faixa etária

 

16 ou 17 anos:

 

    Aprova: 49%

    Desaprova: 35%

    Não sabe/Não respondeu: 17%

    Total de entrevistados: 23

 

18 a 24 anos:

 

    Aprova: 42%

    Desaprova: 51%

    Não sabe/Não respondeu: 7%

    Total de entrevistados: 187

 

25 a 34 anos:

 

    Aprova: 34%

    Desaprova: 59%

    Não sabe/Não respondeu: 7%

    Total de entrevistados: 414

 

35 a 44 anos:

 

    Aprova: 37%

    Desaprova: 50%

    Não sabe/Não respondeu: 14%

    Total de entrevistados: 514

 

45 a 59 anos:

 

    Aprova: 38%

    Desaprova: 49%

    Não sabe/Não respondeu: 13%

    Total de entrevistados: 557

 

60 anos ou mais:

 

    Aprova: 38%

    Desaprova: 45%

    Não sabe/Não respondeu: 17%

    Total de entrevistados: 305

*com informações Claudio Dantas.com

    Sexta-feira, 17 de janeiro 2024 às 18:04