Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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16 outubro, 2014

O BOLETIM DO DATANUNES CONSTATA: COM 55% DOS VOTOS VÁLIDOS, AÉCIO NEVES ESTÁ 10 PONTOS À FRENTE DE DILMA ROUSSEFF


As pesquisas do Datafolha e do Ibope, que acabam de sair do forno, garantem que nada de relevante — rigorosamente nada — aconteceu desde quinta-feira passada, quando cada um dos institutos serviu a primeira sopa de algarismos produzida pelo segundo turno da eleição presidencial. Passados seis dias, Aécio Neves continua com os mesmos 51% dos votos válidos, Dilma Rousseff segue estacionada nos mesmos 49%. Como a margem de erro é de 2%, os alquimistas do Ibope e do Datafolha comunicaram que “a situação é de empate técnico”.
Conversa de 171, comprovou o DataNunes, único instituto que, em vez de pesquisas, faz constatações com margem de erro abaixo de zero e índice de confiança acima de 100%). O boletim distribuído neste 15 de outubro condensou em nove tópicos as razões das significativas mudanças registradas tanto na direção e força dos ventos quanto na temperatura política:
1. No segundo turno, Dilma Rousseff teve de conformar-se com o apoio individual de Luciana Genro, candidata à presidência pelo PSOL (e última colocada em todos os concursos promovidos nos anos 70 para a escolha do Bebê Simpatia de Porto Alegre). Já na largada, juntaram-se à coalizão oposicionista o PSB, o PPS de Roberto Freire, o PV de Eduardo Jorge e o PSC do Pastor Everaldo. Neste fim de semana, a aliança foi reforçada pelo apoio público da família de Eduardo Campos e pela chegada de Marina Silva ao palanque de Aécio.

2. No fim de semana, a aliança liderada por Aécio incorporou campeões de voto filiados a partidos da base alugada. O PDT, por exemplo, segue no time de Dilma, mas desfalcado dos senadores Cristóvam Buarque (DF) e Pedro Taques, governador eleito de Mato Grosso. Também figura no grupo dissidente Antonio Reguffe, senador eleito pelo PDT do Distrito Federal. Como os dois candidatos a governador no segundo turno apoiam Aécio, até o Ibope teve de admitir, numa pesquisa divulgada nesta terça-feira,  que em Brasília o senador mineiro está 30 pontos percentuais acima da candidata à reeleição.

3. No Rio Grande do Sul, Aécio conseguiu o apoio de José Sartori, do PMDB, que se prepara para confirmar no segundo turno a derrota imposta a Tarso Genro no dia 5. Aos lado dos eleitores de Sartori estão os que votaram na terceira colocada, senadora Ana Amélia Lemos, do PP. Como em Santa Catarina e no Paraná, também no Rio Grande do Sul o candidato tucano somará mais de 50% dos votos válidos.

4. O poder de fogo da aliança antipetista no Brasil meridional só é inferior ao exibido na portentosa frente paulista, que garantiu a Aécio 44% do total de votos no Estado que abriga um terço do eleitorado brasileiro. Esse colosso cresceu com a migração de dois terços dos que votaram em Marina Silva, com a prostração paralisante da companheirada surrada nas urnas, com os estrondos da roubalheira na Petrobras e com o entusiasmo dos tucanos vitoriosos, decididos a ampliar os 7 a 1 do primeiro turno que transformaram São Paulo na Alemanha do lulopetismo.
5. No Rio, ressurgiu mais encorpado o grupo que defende a chapa Aezão, formada por Aécio e pelo governador Luiz Fernando Pezão, que disputa a segunda etapa contra o senador Marcelo Crivella. O significado do movimento articulado por prefeitos e parlamentares do PMDB ultrapassa as fronteiras do Rio. Governistas incuráveis, os peemedebistas sempre adivinham quem vai ganhar. A ressurreição do Aezão avisa que, para os peemedebistas, é Aécio o franco favorito.

6. Em Minas, os fabricantes de estatísticas já se renderam aos fatos: Aécio lidera a corrida com folga em todas as pesquisas divulgadas com reveladora discrição pelos fabricantes de índices convenientes ao governo federal.

7. A vantagem da presidente no Nordeste foi consideravelmente encurtada pela inversão do quadro eleitoral em Pernambuco e pelo aumento da votação de Aécio nos Estados em que candidatos da oposição disputam o segundo turno.

8. No mesmo dia em que Dilma resolveu hasteá-la ao lado de Fernando Collor, Renan Calheiros e Renan Filho, a bandeira do combate à corrupção foi arriada pelas revelações feitas às Justiça Federal do Paraná por dois protagonistas e testemunhas da roubalheira na Petrobras. As denúncias vocalizadas pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Yousseff, conjugadas com a discurseira moralista de Dilma, confirmaram que o Brasil é o país da piada pronta.

9. O sumiço de Lula é um aviso aos navegantes: o barco de Dilma percorre a rota do naufrágio. Sempre o primeiro a cair fora do porão, o padrinho não é visto ao lado da afilhada desde 3 de outubro. Faz 13 dias que inventa compromissos no Acre, no Rio Grande do Norte ou no Ceará para não dar as caras no palanque em perigo.

Conjugados, os nove tópicos permitem calcular com precisão a posição dos candidatos e a distância que os separa: Aécio Neves tem 55% dos votos válidos e Dilma Rousseff, 45%. A diferença é de 10 pontos percentuais. Por enquanto.
(Coluna Direto ao Ponto-VEJA)
Quinta-feira, 16 de outubro, 2014





15 outubro, 2014

UMA ANÁLISE PSIQUIÁTRICA DA ATUAL CONDIÇÃO MENTAL DE LULA

Com mais de 50% de intenções de voto, muitos se perguntam por que Lula não concorre à Presidência? Do ponto de vista médico, há possíveis sinais de alguma encefalopatia hipertensiva - o paciente teve “desmaios” hipertensivos há alguns meses, sobrepeso, descontrole dietético ( hiper-dis-lipidemia ), mostra crescente irritabilidade, episódios de boca-rota e boca-suja, instabilidade e inquietação, tem inequívoca aterosclerose pós-tabágica, indícios de aumento da ansiedade. Além disto, depressão e apatia são comuns sinais de comprometimento cerebrovascular subcortical, por acometimento leucoencefalopático do centro oval. Etilismo sub-clínico pode vir a piorar isto tudo aí acima.

A mente de Lula vive também grandes conflitos psicológico-familiares. Vejamos: Lula valoriza o caráter de sua mãe, que nordestina retirante, cuidou sozinha de muitos filhos; enquanto o pai de Lula, “homem sem escrúpulos afetivos”, mulherengo, abandonou a família e foi correr atrás de outros rabos-de-saia). A mãe, segundo Lula, era um exemplo e uma influência virtuosa, pregando sempre a honestidade, justiça, retidão de caráter. A mãe de Lula, mulher, pobre, sozinha, trabalhadora, nordestina, analfabeta, representa o nicho de “marginalidade”, “minorias oprimidas”, que ele optou por “defender”. O “esquerdismo” é, além de coitadista, feminino - não é difícil entender. E esta política, hoje em dia, nestes tempos de anti-autoridade, é a política vencedora, não só no Brasil, mas no mundo todo. O pai de Lula já representa toda a “maldade” do “homem capitalista”, opressivo, “patrão”, frio, distante, egoísta, auto-provedor (“nunca se preocupou em colocar uma rapadura dentro de casa”), materialista, “violento”, antiassistencialista (“nos deixou passando fome”). A “luta de Lula” é uma analogia da "vingança de sua mãe contra seu pai". Quando entrou na “selva” da luta política, é claro, Lula foi-se transformando cada vez mais no que era o pai dele, inclusive com amantes. No entanto, ele sempre tinha uma “justificativa materna” na cabeça que aplacava sua consciência: “não é que estou virando um “tubarão capitalista frio” (como meu pai), é que tenho de lutar com tubarões, como um tubarão, tudo para melhorar a vida deste povo sofrido (a “vida desta minha mãe sofrida”)”. Com o tempo, no entanto, a consciência foi pesando e ele foi vendo, com certo horror, que, de fato, sem subterfúgios, estava mesmo é se afastando da mãe e se aproximando cada vez mais do que o pai fora.

Não bastassem esses motivos médicos, psicológicos, para sua desistência, há também motivos psicossociais: há o medo de perder as eleições, e com isto o enorme capital narcísico que amealhou como um “grande presidente do Brasil”. A mãe, como toda boa mãe, aliás, insuflou-lhe um molde de moralidade (que ele conspurcou, como vimos), mas também uma dose de narcisismo: “você não deve ser como os demais”, “você é queridinho da mamãe”. Este narcisismo faz com que Lula tenha medo de entrar na “canoa furada” em que ele e o PT colocaram o Brasil. O modelo petista esgotou-se: a) falta de composição com a Sociedade Civil. A sociedade civil, hoje, quer, mais que nunca, participar dos processos decisórios-governamentais, e o PT totalitarista-estatizante vai no sentido contrário a isto. O PT não só não acredita na Sociedade Civil , ele é contra ela, nomeia-a de “elite”. b) O modelo estatizante, que paralisa o país, enferruja a máquina administrativa. Os 12 anos do poder encastelaram o comunismo estatizante no poder, paralisando a máquina. c) o modelo assistencialista esgotou-se por vários motivos: c.1 - a sociedade já vislumbrou que o PT suga seu trabalho para angariar votos (bolsas, cotas, benesses, casas, tablets, móveis, etc) c.2. a sociedade já não suporta mais aumentos de impostos. c.3. altos índices de inadimplência. d) o que é pior para o PT e Lula: os assistidos agora , ingratos, se insuflam contra eles: querem mais. e) Querem mais e o governo não tem como lhes dar, pois não criou empregos, não ensinou-lhes que é o trabalho que gera riqueza, desacostumou-os a trabalhar, açulou-os para só pedir e reivindicar, não melhorou o nível educacional, não melhorou a produtividade, vem acabando com a indústria, vem acabando pouco-a-pouca com o espírito da Iniciativa Privada. f) então, o PT/Lula estão com insatisfeitos dos dois lados : dos assistidos (os coitadinhos) e dos assistentes (os tubarões). g) por conta de sua política comunista, ou seja, anti-iniciativa-privada, a economia vem estagnando-se, ninguém quer investir, ninguém quer empreender. O único ambiente de segurança é para o funcionário publico. A massa crítica que poderia mudar o país só pensa em fazer concurso e virar funcionário público, o país perde a juventude empreendedora. Neste ambiente inseguro, os mais equilibrados querem virar funcionário público e só vão se lançar no empreendimento os picaretas e os aventureiros e isto não constrói um país. Lula, como gênio político que é, já vislumbrou este beco sem saída em que se meteu e, nestas circunstâncias, que perca a Dilma mesmo.

(Marcelo Caixeta, médico psiquiatra)


Quarta-feira, 15 de outubro, 2014

12 outubro, 2014

AÉCIO ABRE 17 PONTOS DE VANTAGEM SOBRE DILMA


Primeiro levantamento após divulgação de áudios da Petrobras mostra maior diferença entre presidenciáveis e as pesquisas já divulgadas. Rejeição de presidente é de 46,3%. Tucano tem 29,2%.

Primeira pesquisa Istoé/Sensus realizada depois do primeiro turno da sucessão presidencial mostra o candidato Aécio Neves (PSDB) com 58,8% dos votos válidos e a petista Dilma Rousseff com 41,2%. Uma diferença de 17,6 pontos percentuais. O levantamento feito entre a quarta-feira, 7, e ontem, é o primeiro a captar parte dos efeitos provocados pelas revelações feitas pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, sobre o detalhamento do esquema de corrupção na estatal. “Além do crescimento da candidatura de Aécio Neves, observa-se um forte aumento na rejeição da presidente Dilma Rousseff”, afirma Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus. Segundo a pesquisa, o índice de eleitores que afirmam não votar em Dilma de forma alguma é de 46,3%. A rejeição de Aécio Neves é de 29,2%. “O tamanho da rejeição à candidatura de Dilma, torna praticamente impossível a reeleição da presidente”, diz Guedes. A pesquisa também capta, segundo o diretor do Sensus, os apoios políticos que Aécio recebeu durante a semana, entre eles o do PSB, PV e PPS.

Migração

As duas mil entrevistas feitas em 24 Estados e 136 municípios mostram que houve uma migração do eleitorado à candidatura tucana mais rápida do que as manifestações oficiais dos líderes políticos. No levantamento sobre o total dos votos, Aécio soma 52,4%, Dilma 36,7% e os indecisos, brancos e nulos são 11%, tudo com margem de erro de 2,2% e índice de confiança de 95%. Nos votos espontâneos, quando nenhum nome é apresentado ao eleitor, Aécio soma 52,1%, Dilma fica 35,4% e os indecisos são 12,6%. “A análise de todos esses dados permite afirmar que onda a favor de Aécio detectada nas duas semanas que antecederam o primeiro turno continua muito forte”, diz Guedes. O tucano, segundo a pesquisa Istoé/Sensus, vence em todas as regiões do País, menos no Nordeste. No PSDB, a espectativa é a de que a diferença a favor de Dilma no Nordeste caia nas próximas pesquisas, principalmente em Pernambuco, na Bahia e no Ceará. Em Pernambuco devido o engajamento da família de Eduardo Campos na campanha, oficializado ontem. Na Bahia em função da presença mais forte do prefeito de Salvador, ACM Neto, no palanque tucano. E, no Ceará, com a participação do senador eleito Tasso Jereissati.

Além da vantagem regional, Aécio, de acordo com o levantamento, supera Dilma em todas as categorias socioeconômicas, o que, segudo a análise de Guedes, indica que a estratégia petista de apostar na divisão do País entre pobres e ricos não tem dado resultado.

(Com informações do site Terra)

Domingo, 12 de outubro, 2014.

11 outubro, 2014

MENTIRA TEM PERNA CURTA


O PT diz que o Brasil quebrou três vezes na era FHC. O país quebrou nos anos 1980, na década anterior. O PT comete estelionato eleitoral ao mentir

Há quem ache que mentira repetida à exaustão torna-se verdade absoluta. Há quem subestime a capacidade de reflexão das pessoas repetindo refrões mentirosos como "o Brasil quebrou três vezes durante a época em que o PSDB esteve no poder", nos anos 90. Prefiro outro dito popular, o que diz que mentira em cima de mentira corre, corre, mas não chega a lugar algum com suas pernas desavantajadas. Igual ao Brasil de Dilma Rousseff.

O Brasil verdadeiro sabe pensar por si. Nos anos 1990, o país fez o Plano Real, que levou a inflação de mais de inacreditáveis 900% ao ano para um dígito.

Nos anos 1990, o Brasil instituiu os programas sociais que, junto da estabilização macroeconômica, começaram a tirar milhões de pessoas da miséria, trabalho árduo e longo, continuado pelo PT. O mesmo PT, que inicialmente se opunha e que não via mérito nesses programas, chamava-os de "esmola", como se algo de degradante fossem. Mentira tem perna curta, como eles próprios reconheceram, tacitamente, anos mais tarde.

E a história de o país ter quebrado três vezes? Bem, o Brasil, de fato, quebrou. Mas foi nos anos 1980, uma década antes do que acusa hoje o PT. E não foi só o Brasil. Quebraram também o México, a Argentina e o Uruguai. Foram anos difíceis para os países da América Latina nessa fase em que os regimes militares na região estrebuchavam e a democracia desabrochava.

Quando o Brasil pôde, finalmente, sair da situação de moratória que o impedia de ter acesso aos financiamentos do exterior? Foi nos anos 90, na época de Fernando Henrique Cardoso, o mesmo que o PT insinua ser fantasma do passado.

Foi árduo o trabalho de acabar com a inflação e criar as bases para que a classe média conseguisse se reerguer depois da catástrofe dos anos 1980 e que, assim, fosse ampliada com a inclusão social que melhoraria a vida de milhões de brasileiros. Quando o PT se refere ao país que "quebrou três vezes" fala, na verdade, dos empréstimos do Fundo Monetário Internacional que facilitaram a empreitada.

Primeiramente, em 1998-1999, quando houve a crise da transição para o regime de câmbio flutuante. Depois, em 2001, ano complicado, quando a Argentina quebrou, e quebrou de verdade. Teve de declarar aos quatro ventos e aos seus credores que não tinha mais dinheiro para saldar as suas dívidas.

Ficou sem pagar a dívida durante boa parte do início dos anos 2000. Será que o PT confunde o Brasil com a Argentina? Por fim, em 2002, o Brasil recorreu ao FMI para financiar a chegada de quem? De Luiz Inácio Lula da Silva. O então presidente Lula ficou com 80% dos recursos negociados com o FMI pela equipe econômica de Fernando Henrique Cardoso. Mal-agradecidos os petistas? O leitor que os julgue.

Eis que a perna curta da mentira se cansa, os músculos se desgastam, as cabeças de milhões e milhões de brasileiros que têm de acalentá-la todos os dias ficam cada vez mais indignadas com a desfaçatez de pessoas que fazem troça da inteligência alheia. Da inteligência e do bolso do contribuinte. A mentira, afinal, é estelionato eleitoral.

MONICA BAUMGARTEN DE BOLLE

Sábado, 11 de outubro, 2014


VENCER É UM DETALHE


O técnico de futebol Carlos Alberto Parreira disse uma vez que o gol era só um detalhe. Foi crucificado. Mas ele estava certo. Sem treinamento, jogo coletivo, talentos individuais, esforço constante e uma defesa que recupere a bola e saiba sair jogando, é difícil um time marcar um gol e ganhar a partida.

A metáfora vale também para a política e eleições. Quando um prefeito, governador ou presidente da República perde uma eleição, é raro a derrota se dar por causa de um fato fortuito. Às vezes, pode acontecer (como um gol contra no futebol). Mas o mais lógico é a soma do trabalho durante quatro anos acabar se refletindo nas urnas.

A presidente Dilma Rousseff chega a este momento, faltando duas semanas para o segundo turno da corrida presidencial, com 49% de intenções de voto e 43% de rejeição. Numa conta simples, conclui-se que pode pescar apoios em apenas 8% do eleitorado. Não é impossível, mas tampouco é fácil ou simples.

Pior para Dilma é o clima de país partido que ela e o PT estimularam nas últimas décadas. Na narrativa petista, o Brasil hoje se divide entre ricos contra pobres, regiões Norte e Nordeste contra as demais. Nesse clima beligerante --apesar da roupa azul clara na sua primeira propaganda de TV-- não é fácil em duas semanas estender a mão, dizer que o "governo novo" terá "ideias novas".

Pode ser que no dia 26 de outubro a contabilização dos votos pela Justiça Eleitoral dê mais quatro anos para Dilma. Nesse caso, estará validada toda a tática usada até agora, o discurso do medo, o estímulo ao ódio e ao combate em áreas nas quais seria melhor buscar convergências.

No caso de Aécio Neves, o PSDB portou-se como aquele jogador que ficou quase parado, perto da área adversária. Uma bola parece ter sobrado e há boas condições para marcar o gol. Mas, como dizem os comentaristas esportivos, nessas horas, o chute não precisa de força. É só jeito.

Por: FERNANDO RODRIGUES

Sábado, 11 de outubro, 2014




ANIVERSARIO DE ÁGUAS LINDAS


Conforme acordo de lideranças, juntamente com a festa da padroeira Nossa Senhora Aparecida e dia das crianças é também comemorado o aniversário de Águas Lindas de Goiás no entorno do distrito federal.

Por falta de compromisso com a cultura local os políticos e entidades representativas não tem dado a devida importância a essa data que fica reservada apenas para os corações dos pioneiros que lutaram por sua emancipação.

Blog do Mossoró 


Sábado, 11 de outubro, 2014.

10 outubro, 2014

“REACIONÁRIOS EM PÂNICO”


Li dia desses o texto de um sujeito isento como um táxi, segundo quem só mesmo o “preconceito anti-PT” poderia explicar a surra histórica que o partido levou em São Paulo. Para registro: o tucano Geraldo Alckmin venceu a eleição em 644 das 645 cidades do Estado e, na capital, ficou em primeiro lugar em 54 das 58 zonas eleitorais. Aécio Neves superou seus adversários em 88% dos municípios paulistas. José Serra, depois de sepultado por setores da imprensa paulistana, bateu Eduardo Suplicy na disputa pelo Senado por quase o dobro dos votos. Marilena Chaui, uma petista filósofa, jamais uma filósofa petista, diria que isso é culpa da classe média, que ela odeia. Entendo. Há miseráveis de menos em São Paulo para os anseios revolucionários de tal senhora. Toc, toc, toc.

Preconceito por quê? O PT, por acaso, advoga alguma causa excepcional, que vá contra, sei lá, o obscurantismo do senso comum, ou se coloca na vanguarda de lutas civilistas que desorganizam o status quo? Se há um partido que encarna os piores vícios da ordem no que está tem de mais nefasta, de mais reacionária e de mais autoritária, este partido, hoje, é o PT.

Prestem atenção! Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef mal começaram a falar. A depender do rumo que as coisas tomem e do resultado das urnas, o país voltará a flertar, no próximo quadriênio, com o impeachment, somando, então, a crise política a uma economia combalida. Pergunto: o fedor que emana da Petrobras deriva dos anseios reformistas que o PT chegou a alimentar um dia? Ora…

É preciso assaltar os cofres públicos para conceder Bolsa Família? É preciso usar de forma escancaradamente ilegal os Correios para implementar o ProUni? É preciso transformar a gestão pública na casa-da-mãe-Dilma (como Lula, o pai, já a chamou) para financiar o Minha Casa, Minha Vida? Pouco importa o juízo que se faça sobre esses programas, a resposta, obviamente, é “não”. A matemática elementar nos diz que, com menos roubalheira, sobraria mais dinheiro para os pobres.

Por Reinaldo Azevedo (Veja)


Sexta-feira, 10 de outubro, 2014.

LULA FAZ UM DISCURSO INDECENTE EM PLENÁRIA DO PT. DIANTE DA CORRUPÇÃO, QUER “CABEÇA ERGUIDA”. OU: UMA FALA CHEIA DE ÓDIO, QUE ESTIMULA A LAMBANÇA. QUEREM SABER? FAZ SENTIDO!


Luiz Inácio Lula da Silva afirmou estar com o saco cheio. Imaginem, então, como está o nosso — nós, que somos as vítimas de um tipo de política de que ele é o grande chefe. Ontem, dados os absurdos e descalabros que emanavam dos depoimentos de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, o Babalorixá de Banânia não quis falar. Deixou para vociferar na plenária do PT, a primeira depois da eleição do dia 5, realizada no Sindicato dos Bancários. E, aí sim, bufou, vociferou cheio de ódio, vermelho como um pimentão. As sobrancelhas estavam arqueadas. Havia ódio em seu rosto. Sabem o que recomendou aos militantes? “Não abaixar a cabeça.” Sim, Lula quer que eles sintam orgulhosos.

Afirmou sobre a roubalheira na Petrobras: “Todo ano é a mesma coisa. É sempre o mesmo cenário: eles começam a levantar as denúncias, que não precisam ser provadas. É só insinuar que a imprensa já dá destaque. Eu quero dizer para vocês que eu já estou de saco cheio”. Assim seria se assim fosse: a operação Lava Jato não foi deflagrada pela imprensa, senhor Lula, mas pela Polícia Federal — por aquela parte dela que investiga sem perguntar a filiação partidária do investigado. A imprensa também não atuou como Ministério Público nem como Justiça. Tampouco propôs o acordo de delação premiada.

Como? “Levantar denúncias”? Desta vez, Lula, o PT se encalacrou. Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef admitem terem cometido os crimes. Alguém acha mesmo que eles atuariam sem a proteção de um esquema político? Lula está bravo porque foi ele próprio quem nomeou Paulo Roberto. E foi adiante com a retórica elegante de sempre: “Daqui a pouco, eles estarão investigando como nós nos portávamos dentro do ventre da nossa mãe”. Deus me livre! Pouco me interessa como o homem se portava no ventre daquela senhora. Mas as sem-vergonhices havidas na Petrobras, ah, isso é assunto meu, seu, de todos nós. O poderoso chefão petista parece não se conformar com isso. Entendo. Ele se acostumou com a ideia de que é dono do Brasil.

Referindo-se ao PSDB, afirmou: “Nós não podemos admitir que um partido bicudo venha nos chamar de corruptos”. Epa! Não é um partido bicudo, Lula! Os parceiros do petismo é que decidiram confessar.

O ex-presidente, gostemos ou não, é um líder político. Essa sua fala é desastrosa para a moralidade pública. Ela serve de sinal verde para a lambança. Sua cara de pau não tem limites. Continua a negar que o mensalão tenha existido, apesar das provas e das confissões de Marcos Valério. Parece que decidiu, agora, fazer o mesmo no caso da Petrobras. Estranha essa reação. Estaria Lula aplicando uma espécie de vacina contra o que virá, numa reação preventiva?

Ah, sim: na plenária, ele disse não entender o resultado pífio do PT em São Paulo. Falou isso ladeado por Alexandre Padilha, Fernando Haddad e Eduardo Suplicy, entre outros… E ele ainda não entendeu? Lula já foi mais inteligente.

Por Reinaldo Azevedo –VEJA.


Sexta-feira, 10 de outubro, 2014

07 outubro, 2014

TSE PROCLAMA RESULTADO DAS ELEIÇÕES E DEFINE INÍCIO DA PROPAGANDA NA TV


O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, proclamou na sessão plenária desta terça-feira (7) o resultado oficial do primeiro turno das eleições para a Presidência da República.

A candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, obteve 41,59% dos votos válidos e Aécio Neves, do PSDB, recebeu 33,55%.  A homologação do resultado abre oficialmente o segundo turno das eleições. A votação será no dia 26 deste mês.
Com a medida, o horário eleitoral no rádio e televisão recomeça quinta-feira (9), no bloco noturno da TV. Serão 40 minutos, divididos entre os candidatos à Presidência da República e aos governos estaduais. Dilma e Aécio terão dez minutos, cada um, no programa eleitoral.  Os candidatos a governador terão direito a mais dez minutos, cada um.

A apuração da votação em todo o país foi concluída ontem (6), às 9h18. As últimas urnas apuradas foram nos municípios de Pauini e Guajará, ambos no Amazonas. 

(EBC)

Terça-feira, 07 de outubro, 2014.


06 outubro, 2014

EX-PREFEITO DE ÁGUAS LINDAS É ACIONADO POR DOAÇÃO ILEGAL DE IMÓVEIS QUE CHEGAM A R$ 200 MILHÕES

A promotora de Justiça Tânia d’Able, da 5ª Promotoria de Justiça de Águas Lindas, propôs ação de improbidade administrativa contra o ex-prefeito de Águas Lindas de Goiás, Geraldo Messias de Queiroz (PP), e outros sete envolvidos na doação de 136 áreas públicas que pertenciam ao patrimônio municipal e foram transferidas ilegalmente para particulares entre 2009 e 2012, durante a gestão do ex-prefeito. Atualmente, Geraldo Messias é candidato a deputado estadual em Goiás.
Segundo apurado pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), os imóveis totalizam quase 400 mil m². Usando como base o valor de R$ 500 o metro quadrado, que é o valor da região mais desvalorizada de Águas Lindas de Goiás, verifica-se que o prejuízo ao município supera a quantia de R$ 199.871.400,00. A maior parte dos imóveis está localizada nos loteamentos Parque da Barragem e Mansões Olinda. Há ainda imóveis doados irregularmente em oito loteamentos.
“Evidente que esses atos praticados pelo ex-gestor do município e seus aliados tiverem por finalidade, tão somente, dilapidar o patrimônio público para atender a interesses privados, beneficiando pessoas e empresas, fazendo novos aliados políticos, sem qualquer preocupação com o princípio da supremacia do interesse público, e os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade e moralidade”, afirmou Tânia d’Able.
Também foram acionados pelo MPGO o ex-procurador do município, Jair Esteves Machado Junior; o ex-secretário de Habitação, Helder Morato Axhcar; o ex-secretário de Finanças, Marcos Antônio Domingos; o ex-diretor de Regularização Fundiária, José Bonifácio da Silva Melo; o suposto membro de Comissão Deliberativa, Augusto Pereira Gomes Neto; o irmão do ex-prefeito, Ângelo Chaves de Queiroz, e o então candidato a vice-prefeito às nas eleições de 2012, Everaldo Ramiro da Silva.
Conforme apontado na ação, todas as doações foram realizadas sem licitação, sem motivação da escolha do beneficiário e sem qualquer publicidade.

Por Thiago Araújo


Segunda-feira, 6 de outubro, 2014

UMA TRISTEZA PAIRA NO AR DESSA MANHÃ EM AGUAS LINDAS.


 Depois da apuração dos votos nenhum candidato da cidade conseguiu ser eleito. Águas Lindas de Goiás cidade no entorno do DF não conseguiu um representante estadual.

A culpa, segundo dizem, foi à ganância de vários partidos em lançar candidatos próprios e assim dividir os votos dos eleitores que somam 77.611 dos quais 6.584 votaram em branco e 2.257 nulos. Somente 53.382 votos foram válidos, como já previstos.

Acreditam que as candidaturas foram na verdade um trampolim para as eleições de 2016, como um teste, nível de aceitação para saber a intenção da próxima candidatura, ou seja, bem votado lançará candidatura a prefeito e menos votado a vereador.

Alguns candidatos surpreenderam como foi o caso do Dr.Metódio PHS que obteve 5.268 votos e também o candidato Jiribita PTB que obteve 10.737 sendo 7.167 só em Lindas, do qual falavam em apenas 3 mil votos na cidade. Além do mais os vereadores apoiaram candidatos de fora, exceto o vereador Evandro da Educação que ajudou o candidato Geraldo Messias.

Com informações do MultiNoticias


Segunda-feira, 6 de outubro, 2014

24 setembro, 2014

O ELEITOR E A PREGUIÇA


Há um número não desprezível de eleitores desiludidos e incomodados com a forma de fazer política. Muitos votarão apenas contra alguém, mas não a favor desse ou daquele candidato. Há nesse grupo também os 100% céticos, cidadãos decididos a votar nulo.

Outro dia escrevi sobre o fato de o voto nulo não ser neutro. Quem anula reduz o número de votos válidos. Permite que o candidato a governador ou a presidente à frente nas pesquisas vença eventualmente no primeiro turno com menos apoios.

Após detalhar o efeito do voto nulo, recebi uma profusão de reclamações. Em síntese, os recados são assim: "Você está dizendo que não posso nem votar nulo? Eu não quero me comprometer com ninguém e desejo protestar contra todos os políticos".

Tal atitude embute um conceito defeituoso de cidadania. Pressupõe que exercer a democracia consista apenas em sair de casa uma vez a cada dois anos para votar.

Ocorre que o voto é como se fosse um gol, usando o futebol como alegoria. Só marca gols quem treina, aplica-se, desenvolve um estilo e joga de maneira coletiva. Na sociedade, isso requer atuar de forma constante, fiscalizando os eleitos e fazendo cobranças a respeito das promessas apresentadas durante a campanha.

A memória eleitoral do brasileiro não indica tal tipo de comportamento. Em 2010, duas semanas depois de terem escolhido a nova Câmara, 30% dos eleitores já diziam não se lembrar em quem haviam votado para deputado federal.

Essa cidadania preguiçosa é a raiz dos problemas dos quais a maioria reclama. Os mesmos que votam nulo se chateiam ao ficar sabendo de mais um caso de corrupção na política. Alguns também se irritam quando são indagados sobre como devem se comportam depois das eleições. "Vai dizer agora que tenho de ficar mandando um e-mail para os deputados todas as semanas?" Não é muita coisa, mas já ajudaria um pouco. (Fernando Rodrigues)

Quarta-feira, 24 de setembro, 2014


18 setembro, 2014

IBOPE: HÁ O RISCO DE AGNELO NEM DISPUTAR O 2º TURNO NO DF


Pois é… A situação do PT no Distrito Federal é de tal sorte ruim que, pela primeira vez na disputa, há o risco efetivo de o atual governador, Agnelo Queiroz, não disputar nem mesmo o segundo turno. Por que é assim? Enquanto José Roberto Arruda, do PR, era candidato, tinha uma folgada liderança, seguido, bem atrás, por Agnelo. O candidato Rodrigo Rollemberg, do PSB, sempre ficava em terceiro lugar. Sim, nas simulações de segundo turno, Agnelo perderia para qualquer adversário, mas, ao menos, disputava o segundo lugar.

Segundo pesquisa Ibope divulgada quinta(18/9), Rollemberg saltou para o primeiro lugar na disputa e marca 28%. Com Arruda fora da disputa, assumiu a candidatura da frente que o apoiava Jofran Frejat, que marca 21%, mesmo índice de Agnelo.

O Ibope ouviu 1.204 eleitores em todo o Distrito Federal nos dias 16 e 17 de setembro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-672/2014.

Tudo caminha, já escrevi aqui, para a eleição de Rollemberg. É o que aponta o levantamento sobre o segundo turno. Se ele disputasse com Agnelo, venceria por 53% a 24%; contra Frejat, levaria por 45% a 29%. Caso a etapa final seja disputada pelos candidatos do PR e do PT, o petista seria derrotado por 43% a 29%. Vale dizer: a esmagadora maioria do eleitorado prefere qualquer nome que não seja Agnelo.

A coisa é mesmo impressionante: Agnelo tem uma das mais altas rejeições do país: 45%, contra apenas 13% de Frejat e 6% de Rollemberg. Ah, sim: nada menos de 63% reprovam a gestão de Agnelo.

Por Reinaldo Azevedo Veja on-line


Quinta-feira, 18 de setembro, 2014.

DILMA: “EU TENHO MUITOS NEGROS NO SEGUNDO ESCALÃO”. POIS É… O PT FAZ DE TUDO PARA IMPEDIR QUE UMA NEGRA CHEGUE AO PRIMEIRO…




A presidente Dilma Rousseff concedeu uma entrevista no sábado, dia 13, em Belo Horizonte. Registre-se: não tenho a fala toda, só este trecho abaixo.
Pois é… A presidente que promoveu cotas nas universidades e no serviço público — o que, entendo, contraria a Constituição — admite que tem “muitos negros”, mas “no segundo escalão”. Negra mesmo, no primeiro, só a ministra da… Igualdade Racial!

Convenham: Dilma teria prestado um favor à causa se tivesse nomeado alguém louro e de olhos azuis para esse ministério e um negro para uma das pastas nobres do primeiro escalão, como Fazenda, Planejamento, Casa Civil, Banco Central, Saúde ou Educação.

A propósito: a campanha suja do PT contra Marina tenta impedir que chegue ao primeiro escalão uma… negra. E esta pode chegar não por meio de cotas, mas do voto livre dos brasileiros. A propósito: branco ou negro, em todas essas pastas, as pessoas têm de ser é competentes. Chegou a hora de os governos adotarem um regime de cotas especial: 100% das vagas têm de ser ocupadas por pessoas capazes, nem que elas sejam verdes ou roxas. O que lhes parece?

Veja o video:


Por Reinaldo Azevedo – Veja

Quinta-feira, 18 de setembro, 2014

04 setembro, 2014

NEYMAR VIRA CAPITÃO DA SELEÇÃO BRASILEIRA SOB O COMANDO DE DUNGA


Capitão na conquista do tetracampeonato mundial em 1994, Dunga já decidiu quem usará a braçadeira em sua nova passagem como técnico da Seleção Brasileira. O escolhido foi o principal jogador da equipe, o atacante Neymar.

"Já defini: será o Neymar. Ele é uma referência, um jogador de muita qualidade. Apesar da pouca idade (22 anos), é experiente e tem uma boa postura. O capitão é um exemplo para os colegas e para todos, de uma forma geral", comentou Dunga, nesta quinta-feira, véspera do amistoso com a Colômbia, em Miami.

No fracasso brasileiro na última Copa do Mundo, o capitão era Thiago Silva, criticado por ser bastante emotivo. David Luiz, seu companheiro de zaga sob o comando de Felipão e agora também no Paris Saint-Germain, ganhou status de líder durante a campanha. E foi lembrado por Dunga para os amistosos contra Colômbia e Equador.

Ao optar por Neymar como usuário da braçadeira, Dunga fez lembrar o seu primeiro trabalho como treinador do Brasil e aproveitou para rebater uma crítica. "Quando falei lá atrás que ajudaríamos o Neymar na Seleção, alguns disseram que eu era prepotente por achar que o faria ser o melhor do mundo. Se tivesse esse poder, faria o meu filho ser o melhor, e não o Neymar. Ele não precisa", desabafou, sorrindo.Neymar ficou contente com a novidade, segundo Dunga. "Ele reagiu muito bem. É um jogador que gosta de desafios, de vencer. Quando o Gilmar (Rinaldi, coordenador da Seleção) e eu conversamos com ele, falamos primeiro das coisas boas da nossa ideia. Depois, citamos o kit de responsabilidades. E o Neymar sorriu da mesma forma", contou.

Seja como for, Dunga manteve um discurso de Felipão. Para os dois treinadores gaúchos, é importante contar com diversos capitães dentro do elenco, independentemente de quem ostente a faixa.

"Não queremos somente um líder na Seleção Brasileira. Em todas as vezes em que o Brasil ganhou, o time contou com várias lideranças, com jogadores de personalidade. O Neymar foi o escolhido, mas precisamos de mais atletas com essa característica dentro do grupo", defendeu Dunga.

Neymar x Zúñiga
Além de ser o primeiro jogo de Neymar como capitão de Dunga, o amistoso contra a Colômbia marcará o reencontro do atacante do Barcelona com o lateral Zúñiga. Foi uma jogada violenta do adversário na última Copa do Mundo que contundiu gravemente o brasileiro e o cortou do torneio.

"É natural que aconteçam lesões durante os jogos. Choques ocorrerão normalmente. O importante é que o Neymar está recuperado e pode jogar", minimizou Dunga. 

(GAZETA DE LOS ESPORTES)


Quinta-feira, 4 de setembro, 2014

02 setembro, 2014

O VOTO NO SEU PRÓPRIO BOLSO

Faltando poucas semanas para as Eleições de outubro, deparamo-nos com cenários extremos para a economia e para o mercado, como há muito não se via. Um ou outro voto fará grande diferença para os nossos bolsos.

Voto no seu Bolso

Em que se pesem pequenas oscilações típicas das pesquisas, os três principais candidatos possuem chances significativas de assumir a presidência em 2015.

Aécio, Dilma e Marina estão todos no páreo; perde quem ainda não percebeu isso.
O presente descarta em absoluto a antiga consideração, vigente até o fim de 2013, de que se tratava de um caso trivial de reeleição.

As últimas apurações sugerem, inclusive, maior probabilidade de vitória da oposição no 2º turno.

Portanto, devemos estar preparados tanto para o continuísmo quanto para uma transformação importante da macro brasileira – com efeitos diretos sobre sua renda, seus gastos e seus investimentos.

Se Aécio ou Marina vencerem o pleito, as semelhanças econômicas serão muito maiores do que as diferenças. Correção das contas públicas, controle da inflação e gestão transparente constituem três do pilares fundamentais desta eventual nova administração.

Além das medidas concretas, Aécio e Marina devem ser agraciados, logo de cara, com um voto de confiança do setor privado, doméstico e internacional. Por si só, essa confiança ajudará na redução dos prêmios de risco e atrairá dinheiro para o Brasil. Trata-se de um panorama particularmente favorável ao investimento em Bolsa.

Por outro lado, o caráter inercial da reeleição de Dilma implicaria quatro anos de mais do mesmo. O Governo atual não parece interessado em reconhecer erros, quanto menos em aprender com os erros. Logo, seria demasiado utópico supor de antemão um novo mandato de Dilma menos oneroso economicamente do que o mandato anterior.

Nesse sentido, a reeleição catalisaria as premissas da tese do Fim do Brasil, publicada pela consultoria Empiricus como um alerta para a necessidade de proteção financeira.

Felipe Miranda, autor da tese, argumenta sobre o possível falecimento da matriz econômica criada junto ao Plano Real e sustentada pela equipe de Lula. Tal falência culminaria em forte valorização do dólar contra o real, queda da Bolsa e disparada das taxas de juros.

Se o cenário animador da oposição estimula aplicações mais cíclicas, a hipótese de reeleição demanda cuidados com sua carteira de investimentos.

Não se deve, entretanto, assumir uma postura maniqueísta, pois o investidor pessoa física é capaz de lucrar em ambos os contextos. Basta se posicionar desde já nos ativos financeiros mais adequados a cada objetivo.

Marina, Aécio e Dilma estão todos no páreo, não há como adivinhar o resultado eleitoral. Felizmente, sua saúde financeira – na crise ou na recuperação – não depende de adivinhações.


Terça-feira, 2 de setembro, 2014

29 agosto, 2014

DATAFOLHA: MARINA EMPATA COM DILMA E AGORA É FAVORITA



Candidata do PSB à Presidência da República venceria a petista Dilma Rousseff com vantagem de 10 pontos porcentuais
Não foi uma sexta-feira 13, mas os números não foram nada bons para o PT e para a presidenta-candidata Dilma Rousseff. Pela manhã, a divulgação do encolhimento da economia, colocando o país em recessão técnica, foi um golpe duro para a campanha petista administrar. Na Bahia, a saída de Dilma foi recorrer a uma nova versão da "marolinha" lulista e dizer que o desempenho pífio da economia é momentâneo. Mas, à noite, o cenário piorou com a divulgação da pesquisa Datafolha pela TV Globo. Pela primeira vez numa corrida presidencial desde que chegou ao poder, o PT não é mais apontado como favorito. Segundo o instituto, nos últimos onze dias, a candidata do PSB, Marina Silva, ganhou 13 pontos porcentuais e empatou com Dilma na liderança da disputa, ambas com 34% das intenções de votos. Pior: Marina venceria Dilma em um eventual segundo turno por dez pontos de diferença – 50% a 40%. Na sondagem anterior, a diferença entre elas era de quatro pontos.

O candidato do PSDB, Aécio Neves, caiu cinco pontos e agora marca 15%. Pastor Everaldo, do PSC, tem 2% das intenções de voto, um ponto a menos do que na rodada anterior. Outros 7% dos entrevistados afirmaram que pretendem votar em branco ou nulo e 7% não souberam responder. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.


O instituto ouviu 2.874 eleitores em 178 municípíos brasileiros nesta quinta e sexta-feira. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00438/2014.( Datafolha)

Sexta-feira, 29 de agosto,2014

24 agosto, 2014

MARINA DIZ SER POSSÍVEL MANTER INFLAÇÃO ABAIXO DO TETO DA META E GARANTIR PROGRAMAS SOCIAIS


A candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, disse neste domingo que é possível manter a inflação abaixo do teto da meta, que é de 6,5 por cento ao ano, e ao mesmo tempo garantir a manutenção de programas sociais, como o Bolsa Família, que ela prometeu aprimorar se eleita.
A ex-senadora, que assumiu a cabeça da chapa presidencial do PSB após a morte de Eduardo Campos em um acidente aéreo no último dia 13, disse ainda, em visita ao Centro de Tradições Nordestinas em São Paulo, que não se controla a inflação somente elevando a taxa básica de juros.
“Em primeiro lugar nós temos que pensar que o controle da inflação não se dá apenas pela elevação de juros. O controle da inflação se dá também pela eficiência do gasto público, o controle da inflação se dá em relação a não termos um Estado que a cada dia se agiganta com a criação de inúmeros ministérios”, disse.
“Nós achamos que é perfeitamente possível não deixar ultrapassar o teto da meta, mantendo as prioridades sociais e fazendo as escolhas certas”, acrescentou.
A meta de inflação estabelecida pelo governo é de 4,5 por cento ao ano pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com tolerância de dois pontos para mais ou para menos. O IPCA tem estado sempre perto do teto da meta, ora um pouco acima, ora um pouco abaixo. Em julho, o acumulado do índice em 12 meses ficou em 6,5 por cento, no teto da meta.
Como candidato, Campos usava a inflação como um de seus principais alvos de crítica ao governo da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT. O socialista defendia a necessidade de tirar a inflação do teto da meta e trazê-la para o centro, que é de 4,5 por cento ao ano.
Marina prometeu ainda que manterá o Bolsa Família e vai aprimorar o programa.
“O nosso compromisso com políticas como o Bolsa Família é de manutenção desse programa, entendendo que ele é uma conquista da sociedade brasileira”, disse. “No nosso governo, nós queremos mantê-lo e aperfeiçoá-lo.”
(Por Eduardo Simões)

Domingo, 24 de agosto, 2014.

22 agosto, 2014

O PLANO B DE LULA

O jornalista Jorge Oliveira, do Diário do Poder, relatou um possível "plano B" de Lula para o caso de derrota de Dilma nas eleições em 2014. Leia abaixo e manifeste sua opinião:
O brasileiro precisa estar atento para o que vai acontecer a partir de janeiro de 2015 caso o PT seja derrotado nas eleições deste ano. Com o estado aparelhado, os petistas em represália vão tentar desestabilizar o país porque ainda são o partido mais organizado. Comanda as centrais de trabalhadores e milhares de sindicatos, portanto, têm como liderar greves e incentivar a massa a ir às ruas contra o novo governo. Os petistas não vão dar trégua porque, ressentidos com a derrota, tentarão de todas as formas inviabilizar o sucessor.

Além disso, resistirão a abandonar os cargos para não perder os salários milionários sem antes boicotar o serviço público e paralisar as atividades afins do estado. É assim que opera o PT. E foi assim que a cúpula do partido agiu nos primeiros anos do governo Collor, quando estimulou a paralisação da máquina estatal, criou CPIs, quebrou o sigilo fiscal de autoridades do governo, fabricou escândalos e levou às ruas milhares de jovens (os caras pintadas) para derrubar o primeiro presidente eleito pelo voto direto depois da ditadura. O PT não se contentou com a derrota do Lula e organizou suas bases (sindicatos e centrais) para confrontar o novo governo. Criou núcleos de espionagem dentro dos órgãos federais infestados de seus militantes e simpatizantes e em pouco tempo derrubou o Collor, que já estava na corda bamba pelo governo medíocre que fazia com denúncias de corrupção pipocando por todos os lados.

Na oposição a partir de janeiro, caso a Dilma não se reeleja, os petistas vão infernizar a vida de quem assumir o governo. Quatorze anos administrando a máquina pública, eles aparelharam o estado e agora conhecem como funciona a estrutura por dentro. Para desalojá-los do poder, o presidente eleito certamente gastará boa parte do mandato na assepsia das estatais onde os petistas estão infiltrados independente da qualificação profissional. Lula está acompanhando com lupa a campanha da Dilma. Anunciou inclusive que estará na linha de frente dos trabalhos da reeleição da sua presidente.

Acontece, porém, que ele hoje já tem dúvidas quanto ao êxito do sucesso dela e analisa prognósticos desfavoráveis a sua candidata. Por isso começou a trabalhar com outro cenário político: aumentar as bancadas petistas na Câmara e no Senado Federal. A estratégia consiste em dominar o Congresso Nacional no caso do PT não conseguir reeleger a Dilma. Perde-se, portanto, o governo, mas em compensação ganha-se o parlamento submetendo o novo presidente às ordens petistas, leia-se lulista. Nos estados onde o PT não desponta como favorito ao governo, Lula tem estimulado uma aliança independente de ideologia para aumentar o número de parlamentares, o que permitiria o partido ter maioria no Senado e na Câmara e indicar os presidentes.

É assim que o ex-presidente quer permanecer soberano na política. Lula sabe que a Dilma estaria definitivamente fora da política se perder a reeleição porque não teria condição de se eleger nem a síndico de prédio. A dificuldade dela de se manter na política deve-se a sua falta de base eleitoral em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul os dois estados que abraçou para viver. Lula sabe também por experiência própria que num regime presidencialista como o nosso, manter a presidência das duas Casas é dominar o destino político do país como fazem alguns partidos, a exemplo do PMDB de Sarney, de Renan e Michel que mantêm o Executivo sob seu jugo. Não à toa, Lula não demonstra nenhum apetite para ocupar o lugar da Dilma. Conhece como ninguém a incompetência da sua presidente para administrar o país e do fracasso que ronda o setor econômico em 2014. Assim, previne-se ao entregar os anéis para preservar os dedos: quer a Câmara e o Senado para transformar o Executivo refém do seu partido, no caso de uma reeleição frustrada da Dilma.

Fonte: Folha Política - Revisão textual por Folha Política.


Sexta-feira, 22 de agosto,2014

18 agosto, 2014

DATAFOLHA: MARINA EMPATA COM AÉCIO NO 1º TURNO E COM DILMA NO 2º




Primeira pesquisa realizada após a morte de Campos mostra ex-senadora com 21%, atrás de Dilma, que tem 36%, e um ponto à frente de Aécio, que tem 20%

A primeira pesquisa Datafolha realizada após a trágica morte de Eduardo Campos mostra Marina Silva, provável substituta do ex-governador de Pernambuco, com 21% das intenções de voto. A ex-senadora, que deve ter sua candidatura oficializada pelo PSB na próxima quarta-feira, aparece no levantamento divulgado nesta segunda pelo jornal Folha de S. Paulo em empate técnico com o tucano Aécio Neves, que tem 20%. A presidente Dilma Rousseff (PT) segue na frente, com 36% da preferência do eleitorado. Pastor Everaldo, do PSC, tem 3%.

Em relação à última pesquisa do instituto, divulgada em 17 de julho, Dilma e Aécio não oscilaram. Campos aparecia com 8% no levantamento. Marina, portanto, ganhou seus pontos em cima da redução do número de eleitores sem candidato. A taxa dos que votariam em branco ou em nulo caiu de 13% para 8%. Os eleitores indecisos passaram de 14% para 9%. Com a entrada de Marina na corrida, o segundo turno fica praticamente garantido. Agora, os rivais de Dilma somados possuem dez pontos porcentuais a mais do que a presidente: 46% a 36%.

Segundo turno – Marina Silva também apresenta bons resultados na projeção de segundo turno. De acordo com o Datafolha, em uma eventual disputa contra Dilma, a ex-senadora teria 47% contra 43% da presidente, resultado que está no limite de um empate técnico, considerando a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos da pesquisa. No cenário entre Dilma e Aécio, a petista abriu vantagem sobre o candidato do PSDB. Em 17 de julho, o placar marcava 44% contra 40% a favor da presidente. Agora, Dilma derrotaria Aécio por 47% a 39%.

A petista continua com a maior taxa de rejeição entre os candidatos: 34% dos entrevistados declararam que não votariam em Dilma. Para Aécio, este índice é de 18%. Marina começa a disputa com 11% de rejeição. O Datafolha ouviu 2.843 pessoas em 176 municípios, entre os dias 14 e 15 de agosto.


Segunda-feira, 18 de agosto,2014