Pois
é… A situação do PT no Distrito Federal é de tal sorte ruim que, pela primeira
vez na disputa, há o risco efetivo de o atual governador, Agnelo Queiroz, não
disputar nem mesmo o segundo turno. Por que é assim? Enquanto José Roberto
Arruda, do PR, era candidato, tinha uma folgada liderança, seguido, bem atrás,
por Agnelo. O candidato Rodrigo Rollemberg, do PSB, sempre ficava em terceiro lugar.
Sim, nas simulações de segundo turno, Agnelo perderia para qualquer adversário,
mas, ao menos, disputava o segundo lugar.
Segundo
pesquisa Ibope divulgada quinta(18/9), Rollemberg saltou para o primeiro lugar
na disputa e marca 28%. Com Arruda fora da disputa, assumiu a candidatura da
frente que o apoiava Jofran Frejat, que marca 21%, mesmo índice de Agnelo.
O
Ibope ouviu 1.204 eleitores em todo o Distrito Federal nos dias 16 e 17 de
setembro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para
menos. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-672/2014.
Tudo
caminha, já escrevi aqui, para a eleição de Rollemberg. É o que aponta o
levantamento sobre o segundo turno. Se ele disputasse com Agnelo, venceria por
53% a 24%; contra Frejat, levaria por 45% a 29%. Caso a etapa final seja
disputada pelos candidatos do PR e do PT, o petista seria derrotado por 43% a
29%. Vale dizer: a esmagadora maioria do eleitorado prefere qualquer nome que
não seja Agnelo.
A
coisa é mesmo impressionante: Agnelo tem uma das mais altas rejeições do país:
45%, contra apenas 13% de Frejat e 6% de Rollemberg. Ah, sim: nada menos de 63%
reprovam a gestão de Agnelo.
Por Reinaldo
Azevedo Veja on-line
Quinta-feira,
18 de setembro, 2014.
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