Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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02 setembro, 2014

O VOTO NO SEU PRÓPRIO BOLSO

Faltando poucas semanas para as Eleições de outubro, deparamo-nos com cenários extremos para a economia e para o mercado, como há muito não se via. Um ou outro voto fará grande diferença para os nossos bolsos.

Voto no seu Bolso

Em que se pesem pequenas oscilações típicas das pesquisas, os três principais candidatos possuem chances significativas de assumir a presidência em 2015.

Aécio, Dilma e Marina estão todos no páreo; perde quem ainda não percebeu isso.
O presente descarta em absoluto a antiga consideração, vigente até o fim de 2013, de que se tratava de um caso trivial de reeleição.

As últimas apurações sugerem, inclusive, maior probabilidade de vitória da oposição no 2º turno.

Portanto, devemos estar preparados tanto para o continuísmo quanto para uma transformação importante da macro brasileira – com efeitos diretos sobre sua renda, seus gastos e seus investimentos.

Se Aécio ou Marina vencerem o pleito, as semelhanças econômicas serão muito maiores do que as diferenças. Correção das contas públicas, controle da inflação e gestão transparente constituem três do pilares fundamentais desta eventual nova administração.

Além das medidas concretas, Aécio e Marina devem ser agraciados, logo de cara, com um voto de confiança do setor privado, doméstico e internacional. Por si só, essa confiança ajudará na redução dos prêmios de risco e atrairá dinheiro para o Brasil. Trata-se de um panorama particularmente favorável ao investimento em Bolsa.

Por outro lado, o caráter inercial da reeleição de Dilma implicaria quatro anos de mais do mesmo. O Governo atual não parece interessado em reconhecer erros, quanto menos em aprender com os erros. Logo, seria demasiado utópico supor de antemão um novo mandato de Dilma menos oneroso economicamente do que o mandato anterior.

Nesse sentido, a reeleição catalisaria as premissas da tese do Fim do Brasil, publicada pela consultoria Empiricus como um alerta para a necessidade de proteção financeira.

Felipe Miranda, autor da tese, argumenta sobre o possível falecimento da matriz econômica criada junto ao Plano Real e sustentada pela equipe de Lula. Tal falência culminaria em forte valorização do dólar contra o real, queda da Bolsa e disparada das taxas de juros.

Se o cenário animador da oposição estimula aplicações mais cíclicas, a hipótese de reeleição demanda cuidados com sua carteira de investimentos.

Não se deve, entretanto, assumir uma postura maniqueísta, pois o investidor pessoa física é capaz de lucrar em ambos os contextos. Basta se posicionar desde já nos ativos financeiros mais adequados a cada objetivo.

Marina, Aécio e Dilma estão todos no páreo, não há como adivinhar o resultado eleitoral. Felizmente, sua saúde financeira – na crise ou na recuperação – não depende de adivinhações.


Terça-feira, 2 de setembro, 2014

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