Faltando
poucas semanas para as Eleições de outubro, deparamo-nos com cenários extremos
para a economia e para o mercado, como há muito não se via. Um ou outro voto
fará grande diferença para os nossos bolsos.
Voto
no seu Bolso
Em
que se pesem pequenas oscilações típicas das pesquisas, os três principais
candidatos possuem chances significativas de assumir a presidência em 2015.
Aécio,
Dilma e Marina estão todos no páreo; perde quem ainda não percebeu isso.
O
presente descarta em absoluto a antiga consideração, vigente até o fim de 2013,
de que se tratava de um caso trivial de reeleição.
As
últimas apurações sugerem, inclusive, maior probabilidade de vitória da
oposição no 2º turno.
Portanto,
devemos estar preparados tanto para o continuísmo quanto para uma transformação
importante da macro brasileira – com efeitos diretos sobre sua renda, seus
gastos e seus investimentos.
Se
Aécio ou Marina vencerem o pleito, as semelhanças econômicas serão muito
maiores do que as diferenças. Correção das contas públicas, controle da
inflação e gestão transparente constituem três do pilares fundamentais desta
eventual nova administração.
Além
das medidas concretas, Aécio e Marina devem ser agraciados, logo de cara, com
um voto de confiança do setor privado, doméstico e internacional. Por si só,
essa confiança ajudará na redução dos prêmios de risco e atrairá dinheiro para
o Brasil. Trata-se de um panorama particularmente favorável ao investimento em
Bolsa.
Por
outro lado, o caráter inercial da reeleição de Dilma implicaria quatro anos de
mais do mesmo. O Governo atual não parece interessado em reconhecer erros,
quanto menos em aprender com os erros. Logo, seria demasiado utópico supor de
antemão um novo mandato de Dilma menos oneroso economicamente do que o mandato
anterior.
Nesse
sentido, a reeleição catalisaria as premissas da tese do Fim do Brasil,
publicada pela consultoria Empiricus como um alerta para a necessidade de
proteção financeira.
Felipe
Miranda, autor da tese, argumenta sobre o possível falecimento da matriz
econômica criada junto ao Plano Real e sustentada pela equipe de Lula. Tal
falência culminaria em forte valorização do dólar contra o real, queda da Bolsa
e disparada das taxas de juros.
Se
o cenário animador da oposição estimula aplicações mais cíclicas, a hipótese de
reeleição demanda cuidados com sua carteira de investimentos.
Não
se deve, entretanto, assumir uma postura maniqueísta, pois o investidor pessoa
física é capaz de lucrar em ambos os contextos. Basta se posicionar desde já
nos ativos financeiros mais adequados a cada objetivo.
Marina,
Aécio e Dilma estão todos no páreo, não há como adivinhar o resultado
eleitoral. Felizmente, sua saúde financeira – na crise ou na recuperação – não
depende de adivinhações.
Terça-feira,
2 de setembro, 2014
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