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“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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04 outubro, 2022

TSE CONCLUI APURAÇÃO DO 1º TURNO: LULA 48,43% E BOLSONARO 43,20%

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu, na manhã de terça-feira (4/10), a totalização dos votos do primeiro turno das eleições de 2022, com 100% das urnas apuradas. O procedimento foi finalizado mais de 41 horas após o horário oficial para o término da votação, às 17h do último domingo (2).

 

Na disputa para a Presidência da República, os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) irão ao segundo turno com 48,43% e 43,20% dos votos válidos, respectivamente.

 

Veja os dados completos da apuração em todos os estados no site do Metrópoles dedicado às eleições de 2022.

 

O resultado havia sido divulgado ainda no domingo, por volta das 21h30, quando 96,93% das urnas tinham sido apuradas. Àquela altura, o petista havia alcançado 47,85% (54,8 milhões) dos votos válidos, e o atual presidente da República, candidato à reeleição, 43,7% (50,1 milhões), cenário matemático que definiu a realização de um segundo turno.

Por conta das longas filas, brasileiros só conseguiram votar na noite de domingo, ainda que a previsão para o encerramento do procedimento fosse às 17h. Por volta das 21h, eleitores ainda votavam em municípios como Duque de Caxias, Búzios, Belford Roxo e na capital, Rio de Janeiro.

 

Com quase 100% das urnas totalizadas, foi contabilizada abstenção de 20,89%. Isso significa que 31,6 milhões de pessoas não foram às urnas e terão que justificar o voto. Em 2018, 20,33% dos eleitores não participaram do processo democrático, um total de 29,9 milhões de pessoas.

 

Os votos brancos e nulos, no entanto, reduziram em relação a 2018. Nas últimas eleições gerais, 8,8% eleitores votaram branco ou nulo. Em 2022, foram 4,2%, uma queda pela metade.

 

“Aproximadamente 7,5 milhões de pessoas que votavam branco ou nulo passaram a votar em candidatos, em 2022. “Talvez por ser eleição acirrada, mais polarizada. Isso é, talvez, um dos motivos concorrentes para que tenha ocorrido fila em alguns locais”, afirmou o presidente do TSE, Alexandre de Moraes.

 

Ao todo, durante todo o domingo (2/10), 4.063 urnas foram substituídas entre 472 mil equipamentos de votação. Isso significa um total de 0,76%. Em cinco seções as votações ocorreram manualmente. Elas estão localizadas no Amazonas (2), na Bahia (1), no Rio Grande do Sul (1) e em São Paulo (1).

 

Eleitores – 156.454.011

Urnas de votação – 472.075

Urnas de contingência – 63.185

Urnas substituídas – 4.063 (0,76%)

Seções com votação manual – 5

 

2º turno

 

Os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) decidirão no segundo turno quem vai presidir o Brasil pelos próximos quatros anos. É a sexta vez seguida que uma eleição presidencial não é definida no primeiro turno.

 

Segundo a apuração dos votos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), às 9h de terça-feira (04/10), com 99,99% das urnas apuradas o petista alcançou 48,43% dos votos válidos e o atual presidente tinha 43,20%.

* Metrópoles

Terça-feira, 04 de outubro 2022 às 12:41


 

25 setembro, 2022

SAIBA COMO CONSULTAR O LOCAL DE VOTAÇÃO

 

A uma semana do primeiro turno, eleitores já podem saber onde votarão nos dias 2 e 30 de outubro. Para evitar surpresas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recomenda que a consulta seja feita com antecedência.

 

Por isso, são disponibilizadas diversas ferramentas que permitem ao eleitor se programar e prevenir dores de cabeça com a Justiça Eleitoral. É possível consultar por meio do portal do TSE, do aplicativo e-Título, pelo WhatsApp e presencialmente, em um Tribunal Regional Eleitoral.

No site do TSE, acesse o menu “eleitor e eleições”, no canto superior da página. Depois, clique na aba “Eleições 2022″, e desça até a opção “Consulta ao local de votação”. É preciso preencher os campos com nome, número do Título de Eleitor ou CPF, data de nascimento e nome da mãe.

 

Em seguida, a consulta retornará o número de inscrição, zona e local de votação com endereço completo.

 

Também é possível descobrir o domicílio eleitoral por meio do aplicativo e-Título, que está disponível na Apple Store e no Google Play. Após baixar, o eleitor precisa informar seus dados pessoais e responder a algumas perguntas de segurança para validar o dispositivo.

 

A ferramenta dispõe de informações fundamentais, como a zona e seção eleitoral, já na primeira página. Na aba “Onde Votar”, além do endereço completo, o aplicativo fornece um mapa com o local de votação.

 

Vale lembrar que o e-Título serve como documento de identificação no dia do pleito, caso o eleitor tenha cadastro da biometria.

 

WhatsApp

 

Neste ano, o TSE também disponibiliza um assistente virtual para tirar dúvidas sobre eleições por meio do WhatsApp. Uma das opções da conversa é a consulta ao local de votação.

 

Para conversar com o bot, basta adicionar o número +55 61 9637-1078 à lista de contatos e enviar uma mensagem. O eleitor também pode entrar em contato por meio deste link.

Presencial

 

O cidadão ainda pode buscar esclarecimentos sobre o local de votação e outras questões diretamente nos TREs de sua região ou no cartório eleitoral mais próximo.

*Metrópoles

Domingo, 25 de setembro 2022 às 10:58


 

13 setembro, 2022

FONTE SOLAR FOTOVOLTAICA ULTRAPASSA 19 GIGAWATTS INSTALADOS NO BRASIL

O Brasil alcançou 19 gigawatts (GW) de potência instalada em empreendimentos solares fotovoltaicos, somando usinas de grande porte e sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos, aponta levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Com essa marca, a fonte já responde por 9,6% da matriz elétrica do País.

 

 

De janeiro ao início de setembro deste ano, a capacidade instalada solar cresceu 46,1%, passando de 13 GW para 19 GW, destacou a entidade, que também salientou que nos últimos três meses o ritmo de expansão tem sido de 1 GW por mês, o que colocou a fonte na terceira posição da matriz brasileira.

 

Um impulso significativo desse crescimento vem do segmento de geração própria – também conhecido como geração distribuída (GD) -, na medida em que se aproxima o prazo para o início de vigência de novas regras para o setor, com a cobrança gradual de custos de distribuição, a partir de 2023. Essa mudança deve deixar o prazo de retorno dos projetos mais longo. Os sistemas que forem instalados até a primeira semana de janeiro do ano que vem, bem como aqueles com solicitação de acesso junto à distribuidora até esta data, ficarão isentos dessa cobrança até 2045.

 

Atualmente a fonte registra 12,9 GW de potência instalada em sistemas de GD fotovoltaicas espalhados em todo País. Para construir essa capacidade, foram necessários cerca de R$ 70,5 bilhões em investimentos, acumulados desde 2012, informou a Absolar. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 98% de todas as conexões de geração distribuída no País.

 

Já em usinas de grande porte o Brasil registra mais de 6,1 GW de potência instalada solar, que consumiram cerca de R$ 29,2 bilhões em novos investimentos.

 

Em nota, a Absolar salientou que a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 99,7 bilhões em novos investimentos, propiciando a geração de 570,1 mil empregos e R$ 27 bilhões em arrecadação aos cofres públicos desde 2012. Além disso, a energia solar evitou a emissão de 27,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

*Estadão Conteúdo

Terça-feira, 13 de setembro 2022 às 20:04


 

10 setembro, 2022

TSE JÁ RECEBEU 1.972 DENÚNCIAS DE DESINFORMAÇÃO SOBRE ELEIÇÕES

 

Já chega a 1.972 o número de denúncias de desinformação sobre as eleições recebidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desde o final de junho. Os dados são referentes às notificações do Sistema de Alerta de Desinformação, plataforma destinada ao envio de publicações danosas que envolvem o processo eleitoral.

 

A ferramenta permite relatar publicações que contenham desinformação sobre as urnas eletrônicas, a Justiça Eleitoral, a contagem de votos, entre outros.

 

Em julho, uma reportagem  mostrou que 16 dias após o lançamento da plataforma já haviam sido enviadas 83 denúncias. O número deu um salto desde aquele mês, totalizando, em média, 27 notificações por dia.

 

As publicações apontadas estão, principalmente, no YouTube, mas há também relatos no TikTok, Facebook, Instagram, Twitter, Kwai e Telegram. Após o recebimento, os posts são encaminhados para as plataformas digitais que vão avaliar a remoção ou sinalização dos conteúdos na tentativa de estancar o impacto.

 

O TSE ainda mantém acordo com agências de checagem, que também recebem as publicações suspeitas de espalharem desinformação. Dependendo da gravidade do caso, as denúncias podem ser repassadas ao Ministério Público Eleitoral (MPE) para adoção de medidas mais severas.

 

Dados por plataforma

 

O YouTube é, de longe, a rede que mais recebeu denúncias, segundo os dados do TSE. Foram 1.764 entre 21 de junho e 2 de setembro. Em seguida, aparecem Facebook (82), Twitter (80) e demais plataformas: Instagram (24), TikTok (12), Kwai (9) e Telegram (1).

 

Entre as publicações, destacam-se posts de autoridades, como um do presidente Jair Bolsonaro (PL) que questiona a confiabilidade das urnas eletrônicas. O conteúdo, publicado em 2017, continua no ar. Os deputados federais Filipe Barros (PL), Marco Feliciano (PL) e Bia Kicis (PL) também figuram entre a lista de denunciados.

Como denunciar

 

O eleitor pode reportar informações distorcidas sobre os horários, locais e documentos exigidos no momento da votação. Basta acessar o sistema (disponível no link) e preencher o formulário.

 

Além disso, é possível relatar contas que se passam pela Justiça Eleitoral para fabricar conteúdo enganoso em relação às eleições. Posts com com discurso de ódio ou que incitem violência contra o sistema, agentes públicos ou prédios da Corte também devem ser notificados por meio da ferramenta.

 

Já as condutas de candidatos e partidos ou infrações relacionadas a propaganda eleitoral devem ser reportadas pelo aplicativo Pardal, uma outra plataforma de denúncias da Justiça Eleitoral.

*Metrópoles

Sábado, 10 de setembro 2022 às 10:24