Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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19 janeiro, 2022

MORO CRITICA O GOVERNO POR NÃO APOIAR PRISÃO EM SEGUNDA INSTÂNCIA

 

PEC da prisão em segunda Instância

O pré-candidato à presidência da República, Sergio Moro (Podemos) - que pode migrar de partido para a disputa das eleições presidenciais -, afirmou em entrevista na última terça-feira (18/1) que o governo Bolsonaro "não fez nada" para rever a prisão após a condenação em segunda instância.

 

"Lutei pela manutenção da prisão em segunda instância. O governo não fez nada. O Planalto, o presidente [Bolsonaro] não fez nada. Quando o Supremo [Tribunal Federal] reviu a prisão em segunda instância e soltou o Lula, em cascata soltaram vários criminosos condenados por crimes de corrupção, o Planalto internamente comemorou, em uma visão equivocada, de que aquilo era bom politicamente para o presidente", conta o ex-juiz.

 

Atualmente, tramita na Câmara dos Deputados uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), de relatoria do deputado Fábio Trad (PSD-MS), que propõe a prisão após condenação em segunda instância.

 

Moro afirmou, ainda, que foi orientado a não incentivar o andamento da PEC no Congresso. "Depois fui trabalhar para voltar a ter a prisão em segunda instância. Teria conseguido, com o apoio do presidente [Bolsonaro], mas ele não queria saber. Posso dizer que ministro, vinculado ao presidente, da ala militar, veio até mim e disse: 'O presidente não quer que você mexa com a prisão em segunda instância'".

 

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública ainda pontuou que "este governo atual não tem compromisso nenhum com o combate a corrupção" e alegou que o presidente Jair Bolsonaro "é o responsável pela volta do PT e do Lula ao cenário eleitoral".

*iG Último Segundo

Quarta-feira, 19 de janeiro 2022 às 11:44


 

18 janeiro, 2022

CONTA DE ENERGIA ELÉTRICA SOBE MAIS DO QUE O DOBRO DA INFLAÇÃO EM 7 ANOS

 

Desde 2015, a conta de luz dos brasileiros subiu mais do que o dobro da inflação. Dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), obtidos com exclusividade pelo Estadão/Broadcast, apontam que a tarifa residencial acumula alta de 114% – ante 48% de inflação no mesmo período, uma diferença de 137%. Além das correções anuais nas tarifas, os últimos anos têm sido marcados pela criação de novos encargos e custos diretamente repassados para os consumidores.

 

O aumento nos últimos anos resulta do crescimento de encargos e subsídios (desconto a um setor ou um grupo, com custo dividido com os demais), da necessidade de usar termoelétricas, que geram energia mais cara, e do modelo de contratação de energia.

 

Responsável pelo levantamento, o vice-presidente de energia da Abraceel, Alexandre Lopes, ressalta que, em momentos de falta de chuvas, como em 2021, o custo tende a aumentar, principalmente, para os consumidores residenciais. O impacto para os que atuam no mercado livre – onde a energia é negociada diretamente com as geradoras – é menor. Nos últimos sete anos, os preços neste ambiente oscilaram 25% abaixo da inflação.

 

“Temos custos de 2021 ainda não repassados para as tarifas. Então, devemos ter um aumento acima da inflação em 2022. Quando o novo empréstimo ao setor elétrico começar a ser pago, impactará ainda mais as tarifas. Então, parte desses custos da crise será neste ano, e outras parcelas nos próximos anos”, afirmou.

 

O levantamento considera os dados desde 2015, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, logo após o Tesouro Nacional interromper repasses bilionários para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo setorial cujos recursos são rateados entre todos os consumidores para bancar subsídios para algumas categorias. Conforme o ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Edvaldo Santana, o corte levou a um “tarifaço” de 25% em fevereiro de 2015, e não parou mais.

 

“Não terá refresco, pelo menos nos próximos três anos. No Orçamento de 2022 há um aumento de quase 25% na conta que banca os subsídios. E vai crescer muito mais até 2025”, disse Santana. Ele cita que os recursos para custear, por exemplo, a expansão da rede solar e eólica até 2025 mais do que dobrarão – de R$ 11 bilhões, em 2022, para R$ 23 bilhões em 2025. Para Santana, a solução do problema também passa por importantes mudanças no modelo atual do setor elétrico, com menos centralização e ampliação do mercado livre de energia.

 

As tarifas também são pressionadas por medidas adotadas pelo governo, como empréstimos. As operações de crédito evitam repasses imediatos para as tarifas, mas são pagas como encargos nas contas de luz, com incidência de juros. No ano passado, por exemplo, o mecanismo foi usado para minimizar os efeitos da pandemia de covid-19 sobre o setor. Ainda pesa nesta conta subsídios crescentes para diferentes categorias e incentivo para desenvolvimento de algumas fontes. O mecanismo voltará a ser usado neste ano, para fazer frente aos custos de medidas adotadas para garantir o fornecimento de energia no ano passado.

 

“Encargos tradicionalmente sempre representaram boa parte da tarifa de energia elétrica. O que vemos, infelizmente, é um aumento. Qualquer novo problema que o setor elétrico enfrenta, como uma crise hídrica, quando há necessidade de acionar mais usinas térmicas a gás, por exemplo, ou outras circunstâncias, o mecanismo é colocar novos encargos ou aumentar os que já existem”, afirmou André Edelstein, sócio do Edelstein Advogados, escritório especializado em energia.

 

Ao longo de 2021 o consumidor suportou aumentos sucessivos na conta de energia devido à crise hídrica. Com a escassez nos reservatórios, a Aneel aprovou em julho um reajuste de 52% na taxa adicional cobrada na conta de luz quando é necessário acionar mais térmicas. Logo em seguida, em agosto, o governo criou a “bandeira escassez hídrica”, que representa uma cobrança de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. O patamar mais caro será cobrado até abril.

 

De acordo com cálculos da TR Soluções, empresa de tecnologia especializada em tarifas de energia, a conta de luz dos consumidores residenciais subiu, em média, 20% com todos os reajustes tarifários das distribuidoras e a cobrança de bandeiras em 2021. O aumento foi citado pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em carta pública ao ministro da Economia, Paulo Guedes, como um dos fatores que pressionaram a inflação em 2021.

 

O diretor de regulação da empresa, Helder Sousa, explica que parte dos custos extraordinários com a crise hídrica foram cobertos pelas bandeiras, mas ainda pesará para o consumidor. Até novembro a conta Bandeiras registrou um rombo de R$ 12,35 bilhões.“De qualquer forma, o déficit indica que parcela significativa ainda ficou pendente e será repassada nos processos tarifários deste ano”, afirmou. Ele ressalta que o novo empréstimo ao setor elétrico pode postergar os repasses e reduzir os reajustes previstos para este ano

 

Ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e professor de planejamento energético da UFRJ, Maurício Tolmasquim ressalta que outras medidas aprovadas no Congresso também devem ter impacto negativo sobre o consumidor. Entre elas, a contratação de térmicas a gás onde não há infraestrutura para escoar o insumo, a criação de uma reserva de mercado para pequenas centrais hidrelétricas e a prorrogação de contratos de usinas antigas do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa).

 

“Esses ‘jabutis’, fruto da ação de lobbies no Congresso e referendados pelo governo, terão forte impacto sobre o custo futuro da energia”, afirmou Tolmasquim.

 

*Estadão

Terça-feira, 18 de janeiro 2022 às 13:02


 

17 janeiro, 2022

EX-JUIZ MOSTRA A DIFERENÇA ENTRE ELE, LULA

 

Sergio Moro, candidato à Presidência pelo Podemos, afirmou em entrevista à revista Veja que, ao contrário do ex-presidiario e de determinados sinistros do Supremo Tribunal Federal, não tem o menor problema em lidar com o povo brasileiro.

 

“O Supremo, com essas decisões, reacendeu a crença de que não se pode confiar na Justiça para punir poderosos. As pessoas sabem quem está do lado certo dessa história, quem combateu a corrupção, quem cometeu corrupção e quem favoreceu a corrupção”, disse, acrescentando:

 

“Prova disso é que eu posso sair às ruas com tranquilidade, mas tem corrupto com condenação anulada e magistrado que anulou essas condenações que não podem fazer isso nem aqui nem no exterior”.

 

O ex-juiz afirmou também à revista Veja que não há qualquer possibilidade de ‘diálogo’ com Ciro Gomes (PDT) em 2022. Para ele, os projetos diferentes e a postura ofensiva do candidato pedetista impedem qualquer tipo de aproximação.

 

“É preciso dialogar com as pessoas para ver que tipo de aliança podemos construir. Não dá para fazer uma aliança quando os projetos são diferentes. Não há possibilidade de diálogo com o Ciro Gomes, por exemplo”, respondeu ao ser questionado sobre a terceira via.

 

Segundo a repórter Clarissa Oliveira, da Veja, Ciro quer debate com Moro por saber que o ex-juiz não tem conhecimento profundo de economia e pode ficar em inferioridade.

 

“Quem é próximo de Ciro Gomes sabe que o ex-ministro da Fazenda adora a ideia de debater Economia. Não por menos segue convocando Sergio Moro, que entende como seu maior adversário neste momento, para um debate. Pelo tom das convocações não devem faltar provocações. Mas Ciro tem pelo menos algumas propostas bem ensaiadas”, disse a jornalista, acentuando:

 

“Uma medida econômica que Ciro adora defender é sair cortando de cara, de forma de reduzir os gastos com subsídios, vistos em muitos casos como mamata pelo presidenciável do PDT. Ele costuma defender que esse dinheiro seja concentrado em medidas de caráter social”.

 

Clarissa Oliveira afirmou que Ciro também é defensor árduo de medidas como a tributação de dividendos e a taxação de grandes fortunas. “Neste último caso, ele rechaça a tese de que poderia ocorrer uma evasão de investidores, por exemplo. E defende uma alíquota de 0,5% a 1,5% ao ano sobre patrimônios acima de R$ 20 milhões. Ele também prega uma política de valorização acelerada do salário mínimo, como

*Com a Veja

Segunda-feira, 17 de janeiro 2022 às 12:08

15 janeiro, 2022

COM COVID, SÉRGIO MORO DIZ QUE COMEÇOU A SENTIR SINTOMAS LEVES E EXALTA VACINAÇÃO


Sergio Moro/ Podemos 19

Com covid-19, o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro (Podemos/19), pré-candidato à Presidência da República, disse sábado (15/01) que está com sintomas leves da doença. O ex-juiz da Lava Jato informou na sexta-feira, 14, que contraiu a doença. Ele cancelou compromissos e entrou em isolamento.

 

“Acordei com uma sensação de mal estar, com sintomas leves de Covid. Vai passar. Deus abençoe a ciência e as vacinas, sem elas seria muito pior”, escreveu Moro no Twitter. Ontem, o ex-ministro havia dito que estava sem sintomas.

 

Além de Moro, diversas autoridades informaram nos últimos dias que contraíram covid. A nova onda de infecções no País, que tem levado também ao aumento da procura por testagem, é causada pelo espalhamento da variante Ômicron do coronavírus, que é altamente contagiosa.

 

Diante da explosão de casos de covid, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, chegou a falar na quinta-feira, 13, em uma terceira onda da pandemia no País, provocada pela Ômicron. Ele defendeu a necessidade de ampliação da cobertura da segunda dose da vacina.

 

A pasta chefiada por Queiroga também encaminhou uma nota técnica à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com pedido de liberação do autoteste de covid no País, o que é proibido atualmente.

 

Na quarta-feira, 12, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse durante uma entrevista, que a Ômicron é “bem-vinda” e pode sinalizar o fim da pandemia.

 

 Dados apontam que a nova cepa do coronavírus tem causado menos mortes do que em outras ondas da crise sanitária, diante do cenário de vacinação mais alta, mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que ainda é cedo para tratar a covid como uma doença endêmica.

 

Em outra entrevista, na terça-feira, 11, o presidente havia afirmado que haverá “caos” e “rebelião” se o País decretar “novo lockdown” neste ano, por causa da piora da crise sanitária, diante do espalhamento da Ômicron.

 

Diferentemente do “lockdown” que o presidente citou, contudo, foram tomadas apenas medidas localizadas de isolamento social e restrição de circulação de pessoas no Brasil. Estados têm adotado, por exemplo, restrições a eventos com grandes aglomerações.

 

Dentre os políticos infectados pela covid-19 neste começo de ano, estão o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL), o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (sem partido), o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, os senadores Fabiano Contarato (PT-ES) e Luis Carlos Heinze (PP-RS), os deputados Marcelo Freixo (PSB-RJ) e Tabata Amaral (PSB-SP) e o prefeito do Recife, João Campos (PSB).

 

*Estadão Conteúdo

Sábado, 15 de janeiro 2022 às 11:26