Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

Seja nosso seguidor

Seguidores

11 agosto, 2021

NOVO SURTO DE COVID-19 NA CHINA ATINGE SERVIÇOS, VIAGENS E HOSPEDAGEM

 

As restrições sociais mais rígidas adotadas pela China para enfrentar o surto de covid-19 mais recente, agora em sua quarta semana e envolvendo mais de uma dúzia de cidades, está atingindo o setor de serviços, especialmente viagens e hospedagens, da segunda maior economia do mundo.

 

A China evita lockdown totais em grandes cidades, como os vistos durante os primeiros dias do surto da doença na província de Hubei, para evitar paralisar completamente a economia.

 

"A onda atual leva à reimposição de medidas de distanciamento social muito mais duras, o que atingiria consideravelmente o transporte, o turismo e outros setores de serviço", disseram analistas em nota na quarta-feira (11/8).

 

"Agora acreditamos que uma recuperação plena do setor de serviços será adiada para o quarto trimestre."

 

Ding, que opera uma pousada de 15 quartos nas terras altas da província de Sichuan, no oeste chinês, afirmou que esperava uma taxa de ocupação de ao menos 80% nos finais de semana entre o fim de julho e o começo de agosto.

 

Devido às oito infecções locais detectadas em Sichuan, a taxa de ocupação é de 20% a 30%, disse ela à Reuters.

 

A China relatou 83 casos novos transmitidos localmente até 10 de agosto, informou a autoridade de saúde, o que eleva a 583 o número total de infecções novas da última semana.

 

Trata-se de um aumento de 85,1% no número total de casos locais em relação à última semana. A taxa quase não mudou em relação à disparada de 87,5% vista na semana anterior, que autoridades atribuem, principalmente, à variante Delta altamente transmissível.

 

A variante Delta já foi detectada em mais de uma dúzia de cidades, desde que os primeiros casos foram encontrados em Nanjing no final de julho, levando as autoridades a orientar os governos locais a superarem uma "frouxidão mental" em suas medidas de contenção e a acabar com as brechas em seus esforços de combate ao vírus.

 

Voos domésticos ainda têm permissão de partir de cidades que relatam casos, exceto os que saem de Nanjing, Yangzhou e Zhangjiajie, mas aviões e trens que chegam a Pequim, procedentes de áreas onde casos foram relatados, foram interrompidos.

 

A China relatou um total de 94.080 infecções desde que o novo coronavírus surgiu na cidade central de Wuhan, no final de 2019. (Reuters)

Quarta-feira, 11 de agosto, 2021 ás 12:47


 A pandemia ainda não acabou, é preciso continuar com os protocolos de segurança e tomar as vacinas necessarias, proteja-se!

10 agosto, 2021

CELULAR É A PRINCIPAL FORMA DE TRABALHO DOS BRASILEIROS MAIS POBRES NA PANDEMIA

 

Pessoas classificadas pela classe C utilizam 51% a mais de celulares do que outros dispositivos para trabalhar, percentual que sobe para 84% nas classes D e E, aponta levantamento; saiba como cada grupo mais trabalhou no isolamento social

 

Há mais de um ano vivendo na pandemia do Covid-19, trabalhadores mais pobres do Brasil utilizam aparelhos celulares para atividades remotas de trabalho. As classes C, D e E usam quatro vezes mais celulares para trabalhar em casa do que as classes A e B.  Essa análise foi computada pelo Melhor Plano, plataforma de Telecom de comparação de preços de planos de internet, a partir dos micros dados da pesquisa TIC Domicílios, produzida pelo Centro Regional para o Desenvolvimento de Estudos sobre a Sociedade da Informação (Cetic).

 


As pessoas classificadas pela classe C utilizam 51% a mais de celulares do que outros dispositivos para trabalhar. E pessoas entre as classes D e E utilizam cerca de 84% de celulares, do que outros dispositivos, como notebook e computador de mesa, para fazer o seu trabalho remoto durante a pandemia.

 

As pessoas classificadas pelas classes A e B utilizam apenas 22% dos aparelhos celulares para trabalhar em ambiente remoto, número quase duas vezes menor apontado pela classe C e quase três vezes menor pelas classes C e D. Como principal ferramenta de trabalho das classes A e B estão o notebook, com 52%, e o computador de mesa, com 25% de uso.

 

“O uso de celular para atividades remotas torna-se o recurso mais barato e democrático para os brasileiros das classes C, D e E, já que os planos controle e pós-pago ficaram mais acessíveis nos últimos anos. Em 2020, por exemplo, o acesso ao pós-pago se equiparou ao pré-pago, segundo os últimos micros dados da Anatel”, comenta Felipe Byrro, cofundador do site Melhor Plano.

*ig

Terça-feira, 10 de agosto, 2021 ás 11:43


 

09 agosto, 2021

BRASIL BATEU 10 RECORDES EM PRODUÇÃO DE ENERGIA RENOVÁVEL EM JULHO

 

O Brasil bateu, no mês de julho, 10 recordes de produção de energia de fontes renováveis na região Nordeste. Os dados são do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Foram quatro recordes de geração eólica média e quatro de geração instantânea, além de dois recordes de produção de energia solar.

 

O Ministério de Minas e Energia destacou o índice registrado em 22 de julho, quando, pela primeira vez, a força dos ventos gerou energia capaz de abastecer 102% da região Nordeste durante 24 horas. Só naquele dia foram produzidos mais de 11 mil megawatts médios de energia eólica.

 

O diretor do Departamento de Informações e Estudos Energéticos do ministério, André Osório, afirmou que essas duas maneiras de gerar energia fazem parte da matriz energética renovável do país. De acordo com ele, essas formas de produzir sem esgotar a fonte de energia é predominante e deve continuar assim.

 

"A participação das [fontes] renováveis na matriz elétrica deve continuar acima de 80% até 2030, chegando a cerca de 85% em 2050. Tais resultados serão alcançados, em boa medida, pelo aproveitamento, pelo país, de seus potenciais eólico, solar e de biomassa", disse Osório.

 

Esse período que vai até novembro é conhecido como safra dos ventos. De acordo com o ONS, a energia eólica hoje representa 10,9% da matriz elétrica brasileira e a expectativa é que chegue a 13,6% ao fim de 2025.

 

Já a energia solar representa 2% da matriz, com expectativa de atingir 2,9% até o fim deste ano. No dia 30 de julho, foi registrado o novo recorde de geração solar média, com o acúmulo de 682 megawatt médios em apenas 24 horas. Essa quantidade corresponde a 5,8% da demanda da Região Nordeste.

 

O diretor do Ministério de Minas e Energia, André Osório, afirmou que o ministério planeja investir 2 trilhões e 700 bilhões de reais para garantir a expansão da produção de energia renovável pelos próximos 10 anos. (ABr)

Segunda-feira, 09 de agosto, 2021 ás 12:33


 

08 agosto, 2021

BOA OPÇÃO ENERGIA SOLAR PARA O BRASIL

 

As fontes de energia não renováveis, como o petróleo, o carvão mineral, o gás natural e a energia nuclear, apesar de serem encontradas na natureza em grandes quantidades, uma vez esgotadas, não podem mais ser regeneradas. Enquanto isso, as fontes renováveis são inesgotáveis. Entre elas, estão a hídrica, proveniente da água dos rios; a eólica, do vento; a biomassa, da matéria orgânica; e também aquela que vem do sol, a energia solar.

 

Em 2017, o país ocupava a 26ª posição no ranking mundial de países que mais usam a tecnologia. Em 2019, pulou para a 16ª posição. “Reino Unido, Alemanha e Japão são três países que estão no top 10. Eles têm na média a metade do recurso solar que o Brasil tem”, afirma Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

 

De acordo com Rafael Amaral Shayani, professor do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília, a quantidade de energia que o sol fornece para a terra é 10 mil vezes maior do que a quantidade que a gente utiliza. Ou seja, se utilizarmos apenas uma pequena fração, ele diz, conseguimos abastecer o mundo inteiro.

 

Um segmento de mercado que cresce no Brasil é a chamada geração distribuída solar fotovoltaica, que são os telhados solares, o uso da energia solar junto das residências, de pequenos comércios, de empresas de uma forma geral, como uma padaria, uma farmácia ou um açougue, por exemplo. A energia elétrica é gerada junto do local onde os consumidores a utilizam.

 

a reportagem visitou um prédio em um bairro de Brasília para conhecer a experiência dos moradores com essa tecnologia. O síndico, Geová Parente, justifica a decisão de usar placas fotovoltaicas no condomínio com dois argumentos: energia limpa é melhor para o meio ambiente, e ainda significa economia em dinheiro para os moradores. “A vantagem de você gerar a sua própria energia é que, em primeiro lugar, você não está agredindo o meio ambiente. Em segundo, você tem a garantia de que terá aquela energia por um bom tempo”. 

 

A questão da energia elétrica implica em desafios no Brasil. A analista de conservação do WWF-Brasil Alessandra Mathyas lembra que o país ainda não tem 100% de acesso à energia. Na Região Norte, mais de 1 milhão de pessoas vivem em comunidades isoladas, rurais, ribeirinhas, terras indígenas, “que não estão conectadas à rede de eletricidade e que precisam, como todos nós, ter acesso urgente à energia de qualidade. Isso não é um favor, isso é um direito”. O WWF-Brasil, em parceria com o ICMBio e parceiros locais, instalou pequenos sistemas de energia solar fotovoltaica em comunidades extrativistas isoladas na Amazônia.

 

* com informações da ABr

Domingo, 08 de agosto, 2021 ás 10:46


 

07 agosto, 2021

CONSELHEIRO DE SEGURANÇA DOS EUA DISCUTE 5G NO BRASIL E DEFLAGRA REAÇÃO DA CHINA

 

A visita do conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jacke Sullivan, ao Brasil deflagrou um novo capítulo da queda de braço entre os americanos e a China em torno do leilão da tecnologia 5G no País.

 

Após encontro de Sullivan com o presidente Jair Bolsonaro, a embaixada americana afirmou que os Estados Unidos "continuam a ter fortes preocupações sobre o papel potencial da Huawei na infraestrutura de telecomunicações do Brasil, bem como em outros países ao redor do mundo". A Huawei é uma companhia chinesa que já atua no Brasil e deve participar do leilão.

 

Em resposta, a embaixada da China no Brasil divulgou comunicado dizendo que os ataques dos EUA "são mal-intencionados e infundados". "Seu verdadeiro objetivo é difamar a China e cercear as empresas chinesas de alta tecnologia com a finalidade de preservar seus interesses egoístas da supremacia americana e o monopólio na ciência e tecnologia. A esse tipo de comportamento que busca publicamente coagir os outros países na construção do 5G e sabotar a parceria sino-brasileira, manifestamos forte insatisfação e veemente objeção", afirma a nota.

 

A tecnologia 5G promete velocidades até 20 vezes superiores ao 4G e permite um consumo maior de vídeos, jogos e ambientes em realidade virtual. O leilão do 5G está previsto para este ano, depois da autorização do Tribunal de Contas da União (TCU).

 

A Huawei tem sido o principal alvo da diplomacia norte-americana, que defende o banimento mundial da companhia sob a alegação de que ela atua como um braço de espionagem do partido comunista chinês. Essa visão encontra respaldo na ala ideológica do governo brasileiro. A Huawei, no entanto, nega as acusações, diz que atua há mais de vinte anos no Brasil e reafirma que nunca registrou qualquer problema de violação de dados nos países em que atua.

 

Em junho, uma comitiva liderada pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, e composta também por ministros do TCU e pelos senadores Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) e Ciro Nogueira (PP-PI), agora ministro da Casa Civil, esteve em Washington. Eles visitaram empresas, como Motorola, IBM e Nokia, e se reuniram com integrantes do governo americano, incluindo membros do Conselho de Segurança Nacional, Departamento de Estado e Departamento de Segurança Interna.

 

A posição dos Estados Unidos a respeito do 5G é um dos poucos pontos em que a política da Casa Branca não foi alterada na mudança de governo de Donald Trump para Joe Biden. Os americanos continuam a pressionar o Brasil para que não permita mais a participação da chinesa Huawei no mercado nacional, embora ela esteja presente no País há 23 anos. A justificativa dos americanos é de que a participação da chinesa representa riscos à segurança nacional.

 

Diante da pressão da bancada ruralista, que tem na China seu principal parceiro comercial, o Brasil optou por não vetar a companhia - o que exigiria um decreto presidencial e teria um elevado custo político e uma provável disputa judicial. Decidiu, no entanto, criar uma alternativa: impor às teles que participarem do leilão do 5G a construção de uma rede privativa de uso exclusivo do governo, com requisitos que não mencionam a Huawei, mas, na prática, dificultam a escolha de seus equipamentos. A adoção dessa saída, porém, não tem sido vista como uma medida suficiente pelos americanos.

 

Enquanto a embaixada dos EUA no Brasil foi sucinta ao tratar do tema 5G em seu comunicado, a representação chinesa no País fez uma longa defesa da Huawei, citando a criação de 16 mil postos de trabalho pela empresa no Brasil, e rebateu as acusações de espionagem afirmando que os americanos "são reconhecidamente o maior `império de hackers' do mundo e constituem uma verdadeira ameaça à segurança cibernética global".

 

"Durante muito tempo, agências de inteligência dos Estados Unidos conduziram, em grande escala e de forma organizada e indiscriminada, atividades de vigilância e espionagem cibernéticas contra governos, até mesmo dos seus aliados, empresas e indivíduos estrangeiros, com graves violações da privacidade e da segurança de terceiros. Sem nenhuma base factual, os EUA abusam do seu poder de Estado para difamar, por qualquer meio, as empresas chinesas de alta tecnologia", disse a embaixada da China.

 

A representação chinesa afirmou ainda acreditar que o Brasil fornecerá "regras de mercado em sintonia com os parâmetros de transparência, imparcialidade e não discriminação" para as empresas no leilão.

*IG

Sábado, 07 de agosto, 2021 ás 18:13