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“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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20 maio, 2020

PIADA DO ANO! GANHA FORÇA A IDEIA DE BOLSONARO “ASSUMIR” O MINISTÉRIO DA SAÚDE


No país da piada pronta, de repente surge um movimento para que o presidente Jair Bolsonaro assuma logo o posto de ministro da Saúde. A ideia é interessantíssima, inovadora, mas um pouco redundante e até desnecessária, porque desde o início da pandemia de coronavírus todo mundo logo ficou sabendo que Bolsonaro tinha mesmo assumido o posto, pois não sossegou até afastar o ministro Henrique Mandetta, aquele médico esquisito, que não aceitava seguir as receitas do presidente.

Depois, quando nomeou o Dr. Nelson Teich, a gente percebeu que Bolsonaro estava mesmo sentado na cadeira do novo ministro, porque Teich chegava para trabalhar, encontrava a mesa ocupada, ninguém lhe dava atenção, nem mesmo o rapaz do cafezinho e ele ia embora e nem dava entrevista.

Justiça seja feita, Bolsonaro tem se dedicado muito às atividades de ministro da Saúde e inclusive vem fazendo tripla jornada de trabalho, a tal ponto que, quando ele aparece na TV, onde marca presença de manhã, à tarde e à noite, ninguém sabe mais quem está no ar, se é o presidente da República, o ministro da Saúde ou o propagandista do laboratório que fabrica a cloroquina, que é uma das funções que acumula.

Para disfarçar, Bolsonaro ofereceu o Ministério ao Centrão, mas os deputados perceberam que a receita estava incompleta, porque não falava em dinheiro, e eles preferiram assumir logo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, que maneja cerca de R$ 54 bilhões por ano e administra a merenda escolar, que pode ser vitaminada e cura qualquer doença política.

Bolsonaro sentiu alguns sintomas, pois a pressão subiu, sentia dor de cabeça, alguns desarranjos e uma crise intestina, porque o lugar não podia continuar vago, o Brasil seria o único país do mundo sem ministro da Saúde em plena pandemia, uma piada internacional.

O presidente então pensou em nomear um militar, mas o Ministério já estava em ordem unida, porque o interino é o general Eduardo Pazuello, especialista em guerra na selva e que tinha aproveitado a ocasião para contratar outros nove militares para o Ministério da Saúde. Agora, já são 18 oficiais do Exército no primeiro escalão da pasta, mas nenhum deles é médico, vejam o grau da patologia reinante.

O fato é que as Forças Armadas imitaram o Centrão e não aceitaram indicar o novo ministro. E assim Bolzonaro vai ficando no cargo, já comprou um termômetro, e um aparelho de pressão e um equipamento de raios-X. Está atendendo no Planalto às segundas, quarta e sextas, aceita qualquer plano de saúde e só recebe propagandistas de laboratórios no final do expediente, após encerradas as consultas.

*Tribuna da Internet

Quarta-feira, 20 de maio, 2020 ás 9:00