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29 julho, 2022

A ENERGIA SOLAR VIROU COQUELUCHE NAS MORADIAS E EMPRESAS BRASILEIRAS

 

Com o encarecimento da eletricidade e o risco climático, o abastecimento fotovoltaico virou um investimento estratégico para consumidores e empresas.

 

 Essa modalidade acaba de atingir a terceira posição na matriz energética do País

 

Há anos os especialistas apostam na energia solar, que é não apenas limpa, mas traz benefícios que vão desde a economia da conta de luz doméstica até o aumento na produtividade nos processos agrícolas e industriais.

 

E o Brasil acaba de dar um passo importante para se firmar nessa nova modalidade. Ela se tornou a terceira maior fonte da matriz elétrica brasileira, ultrapassando a potência gerada pelas termelétricas a gás natural e de biomassa e ficando atrás da hídrica e eólica.

 

A transformação foi relativamente rápida. Não faz muito tempo que a energia solar era extremamente cara. Passados alguns anos, esses equipamentos ficaram mais baratos e acessíveis. Estima-se que em 2024 o Brasil tenha, aproximadamente, 887 mil sistemas de energia solar conectados às redes de distribuição. “É interessante falar que hoje temos como fazer um projeto já com materiais fotovoltaicos integrados à edificação, com materiais nacionais, sem precisar fazer importações, o que acaba melhorando o custo”, afirma a arquiteta Clarissa Debiazi Zomer, diretora da Arquitetando Energia Solar.

 

Para o diretor da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), Carlos Dornellas, o avanço da energia solar no País, via grandes usinas e pela geração própria em residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos é fundamental para o desenvolvimento econômico e ambiental. “A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população”, defende. De acordo com a associação, estima-se que 2022 terá um recorde nas instalações, chegando a quase 25 gigawatts médios (GW) nos tetos de prédios e casas. Ou seja, é um volume que representa quase duas usinas de Itaipu, a maior do País, com 14 gigawatts (GW) de capacidade.

 

Graças à versatilidade e agilidade da tecnologia solar, uma usina fotovoltaica de grande porte fica operacional em menos de 18 meses, desde o leilão até o início da geração de energia elétrica. E bastam apenas 24 horas para tornar-se um telhado ou um pequeno terreno em uma fonte de geração de eletricidade a partir do sol. “As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos, duas das principais responsáveis pelo aumento tarifário sobre os consumidores”, diz Dornellas. Por ser um país tropical e ensolarado, o Brasil tem mostrado um grande potencial na modalidade. A energia solar no Brasil já acumula mais de R$ 86,2 bilhões em investimentos.

 

A adoção da energia solar rende 95% de economia na luz e permite que os negócios se tornem mais sustentáveis. “Percebo um crescimento principalmente no âmbito residencial. Os preços vêm reduzindo e o retorno que já foi de cinco anos hoje está em torno de três. Isso faz com que fique cada vez mais interessante investir nessa fonte”, diz Clarissa. Com a nova lei em vigor desde o início do ano, que prevê isenção de encargos setoriais até o fim de 2045 para quem instalar um sistema de geração própria solar até 7 de janeiro de 2023, a demanda dos projetos tende a aumentar. A população sente a necessidade de uma energia mais barata e sustentável. “Tem muita gente querendo aproveitar essa nova lei e se beneficiar até 2045”, constata

IstoÉ

Sexta-feira, 29 de julho 2022 às 15:06


 Simone, a esperança do Brasil

29 agosto, 2020

BOLSONARO E CAIADO INAUGURA USINA FOTOVOLTAICA EM CALDAS NOVAS GOIÁS



O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), esteve presente na manhã deste sábado, 29, juntamente com o governador Ronaldo Caiado, na solenidade de inauguração da usina de energia fotovoltaica do Grupo Di Roma, complexo turístico em Caldas Novas. Bolsonaro aproveitou a ocasião para voltar a defender o uso da hidroxicloroquina como tratamento para a Covid-19, assim como o uso do nióbio para a produção de “super baterias”.

Além de Bolsonaro e Caiado, estiveram presentes também o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o General Heleno, o deputado federal Major Vitor Hugo (PSL), a deputada federal e proprietária do Grupo Di Roma, Magda Mofatto (PL), o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Efrain Pereira da Cruz, além de representantes do Executivo e Legislativo de Caldas Novas.

Em sua fala, Ronaldo Caiado elogiou Bolsonaro e se referiu a ele como o “presidente que mais investiu em Goiás” até o momento, citando obras e projetos já entregues ou previstos pelo governo federal, como a Ferrovia Norte-Sul, a internacionalização do Aeroporto de Goiânia e o Centro de Excelência de Tecnologia Ferroviária, que deve ser sediado em Anápolis

“Com isso, vossa excelência alavancará um dos setores mais promissores diante da nova opção de vossa excelência no novo modal, que é a ferrovia que estava parada no Brasil até vossa excelência assumir o governo”, disse o governador.

Bolsonaro agradeceu o apoio de Caiado e comemorou a entrega da usina fotovoltaica em Caldas Novas. O presidente também voltou a defender o uso da hidroxicloroquina e disse que, após conversas com a pessoas do Food and Drug Administration (FDA), referida por Bolsonaro como a “Anvisa americana”, e embaixadores de outros países, concluiu que a substância poderia sim ser recomendada por médicos contra o coronavírus.

Diante da ausência de estudos que comprovam a eficácia de hidroxicloroquina, o presidente citou um caso que, segundo ele, aconteceu durante a Guerra do Pacífico, em que um soldado foi submetido a uma transfusão de água de coco. “O soldado voltava da frente de batalha ferido, não tinha como conseguir uma transfusão. Até que alguém teve a ideia de injetar na veia dele, Caiado, água de coco e deu certo. Então a hidroxicloroquina é uma realidade”, afirmou Bolsonaro.

O presidente também ressuscitou a defesa do uso do nióbio para produções industriais e defendeu que o elemento é analisado para a produção de uma “super bateria”. “O nióbio está em fase final de estudos em alguns países, juntamente com o grafeno, onde teremos a super bateria. Em primeira fase, ela poderá ser recarregada em poucos minutos”, declarou.

Construída em perímetro urbano, a usina inaugurada hoje foi idealizada pela deputada federal e proprietária do Grupo Di Roma, Magda Mofatto, e ocupa um espaço físico de 75 mil metros quadrados e possui 16.578 módulos fotovoltaicos.

Segundo o grupo, a usina possui uma potência de 5,6 milhões de Watt-pico (Wp), montante capaz de iluminar 4.256 casas, ao considerar um consumo médio padrão de 157 de quilowatt-hora (kWh).

O investimento vai viabilizar a garantia de energia limpa e sustentável para o complexo turístico. Segundo o grupo, o excedente elétrico será ofertado à cidade de Caldas Novas.

(Com o Jornal Opção)

Sábado, 29 de agosto, 2020 ás 13:00