Advogado
ainda fez duras críticas à política de ajuste fiscal do governo.
Ele
ainda comentou o fim das doações de empresas para campanhas.
O presidente nacional da Ordem dos Advogados
do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coelho, fez duras críticas ao governo
da presidente Dilma Rousseff durante encontro de advogados em Teresina na
quinta-feira(17). Segundo ele, a presidente tem que assumir um governo de
diálogo com a população e um pedido de desculpas deve ser o passo inicial.
"Esse
diálogo parte de um pedido de desculpas à Nação pelas propostas que foram
apresentadas na campanha eleitoral, pelo quadro econômico que foi apresentado
no passado, que não se visualiza e que se tornou inexistente. A partir desse
choque de sinceridade retomar a governabilidade do país", falou.
Marcus
Vinícius ainda criticou a criação de novos impostos e disse que o governo
precisa cortar ministérios para viabilizar a volta da governabilidade. Segundo
ele, o governo não pode repassar à população as consequências da crise em que o
país se instalou.
"É
inadmissível essa política de aumento de impostos, da carga tributária e somos
contrários à recriação da CPMF. Entendemos que não podemos colocar nas costas
da população brasileira o ônus por este grave problema fiscal do nosso país. O
governo tem que fazer a sua parte, cortar ministérios e retomar a
governabilidade", disse.
Fim
das doações de campanha
O
presidente da OAB também comentou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)
que impede, já a partir do próximo ano, a doação de empresas à campanhas
eleitorais. Segundo ele, a decisão atende a um desejo da população brasileira.
"A
população brasileira já percebeu que parte significativa das denúncias de
corrupção surge da relação indevida entre empresas, candidatos e partidos
quando da eleição. A população não quer mais as campanhas milionárias e
hollywoodianas. É preciso construir uma nova forma de fazer política no Brasil.
Um voto de boicote do cidadão ao caixa 2", falou.
G1
Sexta-feira,
18 de setembro, 2015
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