Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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23 junho, 2022

DESEMBARGADOR DO TRF1 MANDA SOLTAR EX-MINISTRO MILTON RIBEIRO

 

Mostrando que no Brasil o crime compensa, o desembargador federal Ney Bello, do Tribunal Regional Federal (TRF-1), concedeu habeas corpus ao ex-ministro Milton Ribeiro e aos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura. O trio foi preso na quinta-feira em investigação da Polícia Federal sobre esquema de corrupção no Ministério da Educação.

 

A decisão tem validade até a Terceira Turma da corte analise o mérito do habeas corpus impetrado pela defesa do aliado do presidente Jair Bolsonaro. ou até o dia de são nunca.

 

“Verifico que além de ora paciente não integrar mais os quadros da Administração Pública Federal, há ausência de contemporaneidade entre os fatos investigados – “liberação de verbas oficiais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e do Ministério da Educação direcionadas ao atendimento de interesses privados” (cf. cópia do INQ 4896/STF, à fl. 42 – doc. n. 232898054), supostamente cometidos no começo deste ano, razão pela qual entendo ser despicienda a prisão cautelar combatida”, escreveu o desembargador em sua decisão.

 

O magistrado ainda estendeu os efeitos da decisão aos outros presos da Operação Acesso Pago – Helder Diego da Silva Bartolomeu e Luciano de Freitas Musse.

 

O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro foi preso em operação da Polícia Federal deflagrada na quarta-feira, 22. Além de Ribeiro, os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura - ligados ao presidente Jair Bolsonaro - também foram presos.

 

Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, Arilton Moura e Gilmar Santos compunham um "gabinete paralelo" suspeito de agilizar liberação de verbas para prefeituras em troca de propina.

 

A operação mira supostos crimes de tráfico de influência, corrupção passiva, prevaricação e advocacia administrativa.

 

Em conversas gravadas que vieram à público em março deste ano, o ex-ministro Milton Ribeiro admitiu que priorizava o atendimento a prefeitos que chegam ao ministério por meio dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura. Falando a dirigentes municipais dentro do ministério, Ribeiro afirmou, na ocasião, que seguia ordem do presidente Jair Bolsonaro.

 

Na gravação, Milton Ribeiro diz que a liberação de recursos foi um "pedido especial" de Bolsonaro. "Foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão do (pastor) Gilmar (Santos)" - Arilton Moura e Gilmar Santos estavam presentes na reunião. "A minha prioridade é atender primeiro os municípios que mais precisam e, em segundo, atender a todos os que são amigos do pastor Gilmar".

 

Os recursos obtidos pelos prefeitos são do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), destinados à reforma e construção de escolas e creches. Também podem ser usados para adquirir ônibus escolares e materiais didáticos, entre outros itens.

 

O prefeito Gilberto Braga (PSDB), de Luís Domingues (MA), revelou que o pastor Arilton Moura chegou a pedir pagamento em ouro para liberar recursos da pasta destinados à construção de escolas e creches em municípios. Segundo Braga, o pastor cobrava outros R$ 15 mil apenas para abrir protocolos de demanda no ministério. Depois que a demanda fosse atendida, outro valor era solicitado, o que poderia variar de caso a caso.

 

Gilmar e Arilton estiveram em pelo menos 22 agendas oficiais do Ministério da Educação desde o começo de 2021, sendo 19 delas com a presença do então ministro Milton Ribeiro.

 

O juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal de Brasília e responsável pela ordem de prisão contra Milton Ribeiro, tem em sua carreira um histórico de decisões contrárias a políticos de diferentes partidos, como PT e MDB, e até mesmo contra o presidente Jair Bolsonaro.

 

Em junho de 2020, durante a pandemia, foi ele quem determinou, no âmbito da 9ª Vara Cível do Distrito Federal, que o chefe do Executivo fosse obrigado a usar máscara nos espaços públicos de Brasília, fixando multa diária de R$ 2 mil ao mandatário em caso de descumprimento. Dias depois, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) acatou um pedido da União e derrubou a decisão.

 

Desde a prisão do ex-ministro, bolsonaristas recuperam a determinação sobre o uso de máscaras para tentar minimizar a decisão sobre Ribeiro. Aliados do presidente insinuam que o juiz teria alguma motivação ideológica para perseguir o chefe do Executivo, mas o histórico de decisões de Borelli não atesta essa tese.

 

O nome do juiz foi compartilhado pelos perfis do deputado Eduardo Bolsonaro (União Brasil-SP) e do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e o ex-secretário de incentivo à Cultura André Porciuncula classificou o caso como 'ativismo judicial'. "Sim, o juiz que sentenciou o presidente a usar máscara é o mesmo que mandou prender o ex-ministro Milton", publicou Eduardo Bolsonaro.

 

Além de juiz federal, Borelli é palestrante e professor de Direito Administrativo em um curso preparatório para concursos. Ele dedica suas redes sociais a promover o curso, chamado Gran Jurídico, mas desde ontem tem recebido comentários como "comunista ativista" e "juiz esquerdista".

 

Entretanto, políticos bolsonaristas não são os únicos alvos das decisões do magistrado. Em 2016, na 20ª Vara Federal, Renato Borelli condenou o ex-deputado João Paulo Cunha, do PT, e o empresário Marcos Valério, envolvidos no escândalo do mensalão, por improbidade administrativa. O juiz decretou a João Paulo Cunha o ressarcimento de R$ 10,9 milhões aos cofres públicos, e a Marcos Valério, R$ 536,4 mil.

 

Em 2017, também na 20ª Vara Federal, Borelli determinou a suspensão da assistência médica oferecida pela Câmara dos Deputados ao ex-deputado Rocha Loures (MDB), ex-assessor especial do então presidente Michel Temer, e obrigou o emedebista a devolver salários recebidos no período em que esteve afastado do cargo por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Em 2018, ainda na 20ª Vara Federal, Borelli decretou o bloqueio de mais de R$ 3 milhões do ex-prefeito do Rio Marcelo Crivella (Republicanos), que na época havia sido citado em uma ação por improbidade administrativa. O bloqueio atingiu 'todos os valores creditados em contas bancárias, cadernetas de poupança, fundos de investimento ou quaisquer outras aplicações financeiras' do político.

 

Um vídeo obtido pelo Terra mostra o momento exato em que Milton Ribeiro foi preso pela Polícia Federal em Santos, litoral paulista. Nas imagens de câmera de monitoramento é possível ver o ex-ministro na garagem de um prédio, sendo levado pela PF por volta de 7h da segunda.

 

* Com informações do Estadão Conteúdo

Quinta-feira, 23 de junho 2022 às 13:54


 A pandemia ainda não acabou!

22 junho, 2022

MP RECOMENDA VOLTA DO USO OBRIGATÓRIO DE MÁSCARA

 

O Ministério Público de Goiás (MPGO) recomendou a volta do uso de máscaras em locais fechados nos municípios de Mineiros, Santa Rita do Araguaia e Portelândia. A recomendação é uma medida para conter a nova onda de contágio de Covid-19.

 

Segundo o promotor de Justiça, Justiça Henrique Golin, os três municípios tiveram um aumento considerável no contágio de Covid-19. Uma reunião com com os secretários de saúde da comarca e médicos especialistas foi feita no início de junho, na qual houve um acordo sobre a necessidade de providências para impedir o avanço da doença.

 

Entre as recomendações, estão:

 

a) obrigatoriedade de uso de máscaras em ambientes com mais propensão para contágio, como hospitais e unidades de saúde, e em locais fechados com aglomeração e permanência prolongada de pessoas, especialmente escolas e grandes empresas;

 

b) ações educativas específicas destinadas à população, para advertir sobre o risco sanitário atual e orientar procedimentos para casos suspeitos ou confirmados de Covid-19 e de gripe.

 

Uma pesquisa feita pela Universidade Federal de Goiás (UFG) demonstrou que a presença do vírus no esgoto aumentou sete vezes entre 29 de maio e e 18 de junho, antes eram 20 trilhões de cópias a cada dez mil habitantes por dia, agora são 142 trilhões a cada dez mil habitantes, sendo o maior número no último ano.

 

O aumento acompanha o número de casos de Covid-19 no estado, a atual média móvel, que segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), é de 2.146,43 casos, sendo 366 registrados nas últimas 24 horas. Dos leitos de UTI, 87% estão ocupados, e 100% na enfermaria.

 

*Diário da Manhã

Quarta-feira, 22 de junho 2022 às 12:54


 A pandemia ainda não acabou, proteja-se, não vá na onda de politicos, defenta a sua saude.

21 junho, 2022

TAXA EXTRA DA CONTA DE LUZ TERÁ REAJUSTE DE ATÉ 63,7%

 

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou na terça-feira (21/6), os novos valores da bandeira tarifária, a taxa extra cobrada na conta de luz para cobrir o custo maior da geração de energia quando é necessário acionar usinas termoelétricas.

 

A proposta aprovada traz aumentos da ordem de 60% nos valores das bandeiras tarifárias amarela e vermelha 1.

 

O valor da bandeira amarela terá aumento de 59,5%, de R$ 1,874 a cada 100 quilowatts (kWh) consumidos para R$ 2,989.

 

Já a bandeira vermelha 1 vai de R$ 3,971 para R$ 6,500 a cada 100 kWh, alta de 63,7%.

 

O patamar mais caro da bandeira, a vermelha 2, passou de R$ 9,492 a cada 100 kWh para 9,795, aumento de 3,2%.

 

A diretora-geral interina da Aneel, Camila Bonfim, ressaltou que, apesar dos aumentos, os patamares seguem abaixo da chamada bandeira “escassez hídrica”, que foi adotada entre agosto de 2021 e abril deste ano para bancar os altos custos de geração diante da escassez hídrica vivenciada no período.

 

O patamar extraordinário resultou em cobrança extra de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos.

 

Bonfim ressaltou ainda que a definição dos valores não significa sua aplicação imediata uma vez que a bandeira tarifária é definida mensalmente pela agência reguladora.

 

Apesar da vigência dos novos patamares a partir de julho, a expectativa, por conta das condições hidrológicas, é que seja mantida verde nos próximos meses, ou seja, sem cobrança adicional.

 

A agência decidiu, neste momento, apenas revisar os valores de cada uma das bandeiras e não acatou a sugestão feita por distribuidoras de energia de criar de maneira permanente de uma bandeira tarifária para situações extremas.

 

O diretor Ricardo Tili sugeriu, no entanto, que a agência aproveite a “calmaria” que deve haver sobre o tema considerando as boas condições climáticas para que a metodologia das bandeiras tarifárias seja estudada mais a fundo.

*Estadão

Terça-feira, 21 de junho 2022 às 22:51