Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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14 fevereiro, 2021

EMPURRANDO COM A BARRIGA: ANVISA ATUALIZA ANDAMENTO DE ANÁLISES DE VACINA CONTRA COVID-19

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atualizou sábado (13/02) o andamento sobre análises das vacinas contra a covid-19 submetidas à agência reguladora.

 

A Pfizer, que tem o pedido de registro definitivo do imunizante Comirnaty em análise, solicitou a emissão do Certificado de Boas Práticas de Fabricação (CBPF) para mais três locais de fabricação, além dos quatro locais certificados anteriormente.

 

A Anvisa está avaliando os pedidos com base no histórico de inspeções e daquelas realizadas por outras autoridades participantes do esquema de Cooperação em Inspeção Farmacêutica (PIC/S, da sigla em inglês - Pharmaceutical Inspection Co-operation Scheme).

 

A Bharat Biotech e a Precisa Farmacêutica estão preparando as informações necessárias para submeterem à Anvisa o pedido de estudo clínico fase 3 do imunizante Covaxin. As farmacêuticas acordaram com a reguladora uma inspeção em sua fábrica localizada na Índia nos primeiros dias de março, uma vez que a autoridade Indiana não participa do PIC/S.

 

A União Química, responsável pela vacina Sputnik V no Brasil, permanece em reuniões com a Anvisa. O laboratório solicitou a certificação da fábrica de Guarulhos (SP), onde pretende realizar a formulação e o envase do medicamento.

 

A Anvisa agendou a vistoria para o período de 8 a 12 de março. A certificação para os locais de fabricação do IFA, o insumo farmacêutico ativo, no Distrito Federal e na Rússia, não foi solicitado até o momento.

 

Segundo a Anvisa, as datas das inspeções foram acordadas com as empresas farmacêuticas. (ABr)

Domingo, 14 de fevereiro, 2021 ás 11:55


 

11 fevereiro, 2021

SAÚDE USOU FIOCRUZ PARA PRODUZIR 4 MILHÕES DE COMPRIMIDOS DE CLOROQUINA

 

O Ministério da Saúde usou a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) para a produção de 4 milhões de comprimidos de cloroquina com o uso de recursos públicos emergenciais destinados a ações contra a pandemia de Covid-19. As informações são da Folha.

 

O jornal teve acesso a documentos da pasta, com datas de 29 de junho a 6 de outubro, que mostram que o instituto foi usado para a produção de cloroquina e de fosfato de oseltamivir (Tamiflu), com destinação a pacientes com Covid-19. Ambos medicamentos não possuem eficácia contra a Covid-19.

 

Ainda segundo a Folha, foram gastos R$ 70,4 milhões com a produção dos dois medicamentos. Ao jornal, a Fiocruz disse que Farmanguinhos, o instituto responsável pela produção de medicamentos, produziu cloroquina para atender ao programa nacional de prevenção e controle da malária.

 

Em nota, o Ministério da Saúde disse que a aquisição da cloroquina não foi concretizada, que a produção do medicamento deve ser explicada pela Fiocruz, e que o Tamiflu não é para Covid-19, mas para influenza. (IstoÉ)

Quinta-feira, 11 de fevereiro, 2021 ás 12:00 


 

 

10 fevereiro, 2021

SEGUNDA ONDA DA PANDEMIA DE 1918 TEVE CONSEQUÊNCIAS BEM MAIS GRAVES

 

Pesquisadores das universidades de Zurique (Suíça) e Toronto (Canadá) descobriram que, no caso de uma pandemia, reações tardias e uma abordagem descentralizada pelas autoridades no início de uma onda subsequente podem levar a consequências mais duradouras, mais graves e mais fatais. A equipe interdisciplinar comparou a gripe espanhola de 1918 e 1919 no cantão (unidade federativa da Suíça) de Berna com a pandemia de coronavírus de 2020. Seu estudo foi apresentado em artigo na revista “Annals of Internal Medicine”.

 

Uma equipe interdisciplinar de pesquisadores dos campos de medicina evolutiva, história, geografia e epidemiologia das universidades de Zurique e Toronto passou vários anos analisando dados históricos sobre a propagação de doenças semelhantes à gripe durante 1918 e 1919 no cantão de Berna. O cantão é ideal para um estudo de caso suíço. Isso se explica porque tal cantão, grande e com uma paisagem diversificada, foi atingido de maneira particularmente forte pela gripe espanhola. Logo no início da pandemia, em julho de 1918, introduziu a obrigação de relatar casos.

Medidas eficazes na primeira onda

 

Os resultados do novo estudo mostram que a propagação da gripe espanhola difere dependendo da região. Na primeira onda, em julho e agosto de 1918, o cantão de Berna interveio de maneira relativamente rápida, forte e central. Ele inclusive restringiu reuniões e fechou escolas.

 

“Vemos pelos números que essas medidas – semelhantes às de hoje – estavam associadas a uma diminuição no número de infecções”, disse o coautor Kaspar Staub, do Instituto de Medicina Evolutiva da Universidade de Zurique. Depois que a primeira onda diminuiu, o cantão suspendeu totalmente todas as medidas em setembro de 1918, o que levou a um rápido ressurgimento de casos e ao início de uma segunda onda depois de pouco tempo.

 

No início da segunda onda, em outubro de 1918, o cantão de Berna reagiu hesitantemente, ao contrário da primeira onda. Temendo novas consequências econômicas, as autoridades cantonais deixaram a responsabilidade por novas medidas para cada município por várias semanas. “Essa abordagem hesitante e descentralizada foi fatal e contribuiu para o fato de que a segunda onda se tornou ainda mais forte e durou mais tempo”, disse o coprimeiro autor Peter Jueni, da Universidade de Toronto.

 

Além disso, logo após o pico da segunda onda, em novembro de 1918, houve uma greve nacional com manifestações sobre questões sociais e trabalhistas e, o mais importante, maiores deslocamentos de tropas. Essas reuniões em massa, bem como o subsequente relaxamento da proibição de encontros quando o número de casos ainda era muito alto, foram acompanhadas por um ressurgimento significativo de infecções. No final das contas, cerca de 80% das doenças e mortes relatadas foram atribuídas à segunda onda.

 

A história se repete em 2020

Ao compararem as contagens semanais de casos de gripe espanhola e coronavírus, os pesquisadores descobriram que a segunda onda começou quase na mesma semana em 1918 e 2020, e a resposta oficial atrasada foi semelhante. “Embora ainda existam diferenças consideráveis ​​entre as duas pandemias, os paralelos cada vez maiores entre 1918 e 2020 são notáveis”, diz Staub. O estudo também mostra que o conhecimento empírico de pandemias anteriores – por exemplo, sobre os desafios de como lidar com ondas subsequentes – está disponível.

 

“Desde novembro de 2020, as mortes por covid-19 ultrapassaram em muito as causadas por câncer ou doenças cardiovasculares”, acrescenta Jueni. “Por cerca de três meses, elas têm sido a causa mais comum de morte na Suíça. Em vista da alta taxa de mortalidade durante a segunda onda em comparação com outros países, e com a ameaça de uma terceira onda devido às mutações dos vírus do Reino Unido, da África do Sul e do Brasil, as lições do passado podem ajudar as autoridades e o público a repensar a sua resposta.”

 

O estudo foi baseado em registros nos Arquivos de Estado de Berna de casos de doenças semelhantes à influenza por município e região, conforme relatado semanalmente por médicos às autoridades cantonais. “Esses registros são um verdadeiro tesouro e um grande exemplo de como os dados com mais de 100 anos podem ser relevantes hoje”, diz Staub.

 

Em 2015, a equipe de pesquisa começou a transcrever os mais de 9 mil relatórios médicos com mais de 120 mil casos de gripe em 473 municípios do cantão de Berna entre junho de 1918 e junho de 1919. Eles então analisaram os dados usando métodos epidemiológicos modernos e reconstruíram as medidas tomadas em nível cantonal no sentido de prevenir a propagação da pandemia para criar um quadro geral.

*Revista Planeta

Quarta-feira, 10 de fevereiro, 2021 ás 9:10 


 

08 fevereiro, 2021

MUDANÇAS NAS APOSENTADORIAS E PENSÕES EM 2021

 

Quem está prestes a se aposentar ou requerer pensão precisa estar atento. A reforma da Previdência estabeleceu regras automáticas de transição, que mudam a concessão de benefícios a cada ano.

 

A pontuação para a aposentadoria por tempo de contribuição e por idade sofreu alterações. Regulamentado por uma portaria de 2015, o tempo de recebimento da pensão por morte também mudou na virada do ano. Confira abaixo as mudanças que vigoram desde janeiro.

Aposentadoria por idade

 

A regra de transição estabelece o acréscimo de seis meses a cada ano para as mulheres, até chegar a 62 anos em 2023. Na promulgação da reforma da Previdência, em novembro de 2019, a idade mínima estava em 60 anos, passando para 60 anos e meio em janeiro de 2020. Em janeiro de 2021, a idade mínima para aposentadoria das mulheres aumentou para 61 anos.

 

Para homens, a idade mínima está fixada em 65 anos desde 2019. Para ambos os sexos, o tempo mínimo de contribuição exigido está em 15 anos.

Aposentadoria por tempo de contribuição

 

A reforma da Previdência estabeleceu quatro regras de transição, das quais duas previram modificações na virada de 2020 para 2021. Na primeira regra, que estabelece um cronograma de transição para a regra 86/96, a pontuação composta pela soma da idade e dos anos de contribuição subiu em janeiro: para 88 pontos (mulheres) e 98 pontos (homens).

 

Na segunda regra, que prevê idade mínima mais baixa para quem tem longo tempo de contribuição, a idade mínima para requerer o benefício passou para 57 anos (mulheres) e 62 anos (homens). A reforma da Previdência acrescenta seis meses às idades mínimas a cada ano até atingirem 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens) em 2031. Nos dois casos, o tempo mínimo de contribuição exigido é de 30 anos para as mulheres e 35 anos para homens.

Pensão por morte

 

O tempo de recebimento do benefício mudou em janeiro, com um ano sendo acrescido nas faixas etárias estabelecidas por portaria do governo federal editada em 2015. A partir deste ano, o pensionista com menos de 22 anos de idade receberá a pensão por até três anos.

 

O intervalo sobe para seis anos para pensionistas de 22 a 27 anos, 10 anos para pensionistas de 28 a 30 anos, 15 anos para pensionistas de 31 a 41 anos e 20 anos para pensionistas de 42 a 44 anos. Somente a partir de 45 anos, a pensão passa a ser vitalícia. A medida vale para os novos pensionistas. Beneficiários antigos estão com direito adquirido. (ABr)

Segunda-feira, 08 de fevereiro, 2021 ás 10:00