Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

Seja nosso seguidor

Seguidores

24 outubro, 2020

PLATAFORMA AJUDA A ESCOLHER E ACOMPANHAR VEREADORES PARA ELEIÇÕES

 


Quem já utilizou aplicativos de encontro sabe que pode ser difícil selecionar e achar a pessoa certa em meio a tantas opções. Filtrar as características de aparência e personalidade pode ser complicado. Na política, essa escolha é ainda mais desafiadora: alinhar ideias e projetos em meio a tantas promessas e discursos não seria possível sem a ajuda da tecnologia.

 

A plataforma #TemMeuVoto surgiu em 2018, quando contribuiu para que eleitores optassem por deputados estaduais, federais e senadores de acordo com assuntos prioritários, ideias, propostas de campanha e afinidade ideológica. Similar aos aplicativos de relacionamentos, mas voltada para as eleições.

 

“A plataforma é uma tecnologia para auxiliar na busca de seu candidato ideal, por afinidade de ideias”, afirmou o coordenador do projeto, André Szajman. “Para os políticos, é uma grande oportunidade de se aproximarem de seus eleitores, e demonstrarem que mereceram o seu voto. Essa atitude ativa de ambos os lados é fundamental para o fortalecimento da democracia brasileira", acrescentou.

 

A ferramenta se baseia em perguntas que auxiliam a apontar quais políticos têm ideias similares às do eleitor. Para participar dessa espécie de “Tinder eleitoral” e, possivelmente dar um match, o usuário precisa responder algumas questões, a exemplo dos temas que considera prioritários, como transporte, saúde, educação, cultura, entre outros.

 

Também são feitas algumas perguntas para ajudar a definir a orientação política do usuário. Não é necessário cadastro prévio. Após as respostas, a plataforma disponibiliza uma lista com os candidatos a vereador que mais mais se identificam com as preferências do eleitor.

 

Um clique em cada perfil apresentado mostrará mais informações sobre o candidato ou candidata: partido, minibiografia, sites oficiais, prioridades, posição ideológica. O eleitor poderá refinar a escolha e definir o sexo e a raça do candidato, de acordo com os critérios e registros oficiais do TSE. Ao final, poderá marcar seus favoritos e gerar uma espécie de "colinha eletrônica" com os seus candidatos escolhidos.

 

Mas para o “encontro” dar ainda mais certo, Szajman destaca que é necessário que os candidatos acessem o site e também respondam às perguntas, uma vez que a plataforma é colaborativa e depende de informações inseridas pelos candidatos. Inicialmente as informações do Tem Meu Voto são as disponibilizadas por fontes públicas oficiais como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

Segundo Szajman, é a partir dessas respostas que o programa do #TemMeuVoto lista para os eleitores os candidatos mais alinhados com o perfil de cada um. Ele avalia ainda que a ferramenta pode ajudar a dar mais visibilidade para as candidaturas pequenas, sem muita estrutura ou apoio partidário.

 

“Acredito que os candidatos não deveriam perder a oportunidade de preencher a plataforma. Ela é muito boa para um candidato pequeno, uma pessoa que não ia aparecer no radar. Essa ferramenta tem um fator importante de inclusão. De fato, é necessário aumentar a representatividade nos parlamentos de negros, mulheres, de minorias”, afirmou Szajman.

 

Outro ponto importante é que sempre vale a pena pesquisar mais sobre o candidato, não ficando restrito apenas aos resultados apresentados pela plataforma. Uma das justificativas é que como não há um “controle” sobre as respostas de cada candidato, alguns podem se aproveitar da ferramenta para mostrar um perfil que não corresponde ao seu de fato, a exemplo de um candidato de direita que finge ser de esquerda para atingir outra faixa de eleitores.

 

“A gente discutiu muito esse ponto, mas a verdade é que a gente não tem fazer essa avaliação [de cada resposta]. A gente tem que considerar que a resposta sempre parte da honestidade do político”, disse Szajman. “Espero que esses que eventualmente tenham esse tipo de atitude sejam dispensados pelos eleitores, esperamos que os candidatos sejam mais honestos”, afirmou.

 

Nas eleições de 2018, a plataforma teve 34 milhões de acessos e 1,5 milhão de escolhas por afinidade (matches). Nas eleições municipais deste ano, a expectativa é dobrar estes números. Desde que a plataforma foi ao ar, há cerca de duas semanas, já foram mais de 500 mil acessos. (ABr)

Sábado, 24 de outubro, 2020 ás 19:00 


 

23 outubro, 2020

CANDIDATAS APOSTAM EM TREINAMENTO NA RETA FINAL DA CAMPANHA

 



As candidatas mulheres do PTC em todo Brasil estão apostando em um treinamento de estratégias eleitorais para obter sucesso nas eleições municipais de 2020, previstas para começarem no dia 15 de novembro. O autor e especialista em marketing político, Osmar Bria, fechou uma parceria com a ala feminina do partido para realizar treinamentos presenciais e online por todo o país durante o mês de outubro.

 

O conteúdo ensinado nos encontros é baseado na publicação mais recente de Bria, o livro “Mulher, Emoção e Voto”, que orienta as candidatas a utilizarem suas características emocionais para obterem sucesso nas eleições.

 

“Nós precisamos realmente da mulher vencendo a eleição. Exercendo o mandato de vereadora, de prefeita. Também exercendo os cargos públicos para que a gente possa trazer a empatia pra dentro da política, para dentro da eleição. Assim, vamos mudar o Brasil”, analisou o autor.

 

Os treinamentos presenciais aconteceram no Rio de Janeiro (RJ), Goiânia (GO), Recife (PE) e Manaus (AM). Já os encontros online exclusivos foram disponibilizados para candidatas dos estados de Minas Gerais, Bahia, Paraná Tocantins e São Paulo. Ao todo, cerca de 5 mil pessoas foram beneficiadas pelos encontros durante os dias 10 e 22 de outubro.

 

“Contar com um treinamento deste nível a pouco mais de 30 dias para a eleição é uma oportunidade única. Osmar Bria é hoje a principal referência brasileira quando o assunto é vencer eleições’, declarou Fábio Berardino, presidente do PTC/PE.

 

Outro treinamento de Bria, baseado em sua publicação mais conhecida, “A Fórmula do Voto”, já está sendo ministrado em diversos municípios do RJ seguindo as recomendações sanitárias. Os ensinamentos e a metodologia do livro fizeram Osmar Bria ganhar notoriedade a partir das eleições de 2018. Na ocasião, ele treinou diferentes candidatos e ajudou a eleger 30 deputados e um governador, acumulando 2 milhões de votos ao todo.

 

Informações sobre os livros e treinamentos de Osmar Bria estão disponíveis no site: https://www.sbapcoaching.com.br/

Sexta-feira, 23 de outubro, 2020 ás 21:00 


 

22 outubro, 2020

DISPARO DE PROPAGANDA PELO WHATSAPP É PROIBIDO, MAS CANDIDATOS TENTAM BURLAR

 


Apesar de banidos pelo TSE, ainda há candidato que utiliza os aplicativos para campanha política e para disseminar mensagens maliciosas. Multa para quem oferece tal serviço pode ir a até R$ 30 mil. E quem se serve dele pode pegar até 8 anos de prisão

 

O disparo maciço de mensagens pelo WhatsApp continua a pleno vapor, mesmo depois da proibição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – que, em dezembro passado, baniu o recurso amplamente utilizado nas eleições de 2018, e estabeleceu multas entre R$ 5 mil e R$ 30 mil para quem contratar ou oferecer esse tipo de serviço. Já prevendo que a restrição seria driblada, a Corte reúne as denúncias de eleitores que vêm sendo bombardeados com mensagens de candidatos pelo aplicativo de celular para investigar e aplicar as punições.

 

Uma das empresas que trabalham com disparo de mensagens em massa é a OnSMS, que admite ser procurada por candidatos interessados no serviço, apesar de deixar bem claro para o interessado que está em vigor a proibição do TSE. “Somos procurados todos os dias por políticos, mas não atendemos nenhum. Em respeito à decisão tomada pelo TSE, decidimos bloquear essas mensagens e fiscalizar lote a lote, no sentido de evitar fake news ou coisa semelhante”, garantiu, em nota ao Correio. “Temos um aviso a esse respeito no site. Clientes que desobedecem a essas regras são banidos imediatamente, perdendo o acesso ao sistema”, acrescenta a OnSMS.

 

Lisiane Bertotti, sócia-diretora da Mister Postman, empresa desenvolvedora de serviços digitais e que trabalha com envio de mensagens em massa, também deixa clara a restrição da Corte eleitoral para quem a procura a fim de turbinar a campanha. “Não estamos trabalhando com envio de campanhas com conteúdo eleitoral”, esclarece.

 

Mas, mesmo assim, o eleitor não está a salvo das mensagens políticas pelo WhatsApp. Como a auxiliar de produção Rafaella Guimarães, 24 anos, que recebeu um “santinho eletrônico” de número que não conhecia, há cerca de três semanas. “Foi apenas uma única vez. A mensagem era como se fosse um banner virtual pedindo para que eu votasse num candidato”, explicou. Para ela, mensagens assim influenciam no voto. “Ainda mais quando a pessoa não sabe em quem gostaria de votar. Qualquer candidato péssimo para esse eleitor se torna bom”, observou.

 

Para piorar, muitas dessas mensagens ainda vêm acompanhadas de mentiras e desinformações. Como lembra o advogado eleitoral Rafael Estorilio, a distribuição de notícias falsas já está tipificada no Código Eleitoral. “Muita gente produz notícias falsas em campanha e contrata empresas com fins maliciosos para difamar e caluniar”, observou, acrescentando que a consequência dessa infração é de multa e prisão de dois a oito anos. Ele lembra que o TSE vem fazendo uma grande campanha para alertar a sociedade contra as fake news eleitorais.

 

Para tanto, o tribunal disponibilizou, no início de outubro, um canal online para denunciar esses disparos em massa. E ainda firmou parceria com o WhatsApp que, para casos assim, abrirá uma auditoria interna para verificar se as contas responsabilizadas violaram as políticas de utilização –– podendo até bani-las.

 

O aplicativo também garante que não aprova o disparo em massa de mensagens, pois a ação sobrecarrega o sistema e seus servidores. Por isso, limitou os encaminhamentos a até cinco reenvios, passou a monitorar contas com comportamento suspeito e permitiu que o próprio usuário decida quem pode adicioná-lo a grupos.

 

O disparo de mensagens em massa não é ilegal no Brasil. A proibição do TSE vale apenas para campanhas eleitorais.

 

*Correio Brasiliense

Quinta-feira, 22 de outubro, 2020 ás 9:30