Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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21 junho, 2019

Projeto prevê cancelamento do registro de partido em caso de improbidade



O Projeto de Lei 2159/19 altera a Lei dos Partidos Políticos (9.096/95) para criar novas hipóteses de cancelamento do registro civil e do estatuto dos partidos.

De acordo com a legislação atual, os cancelamentos ocorrem quando há decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) comprovando que o partido recebeu recursos financeiros de procedência estrangeira; está subordinado a entidade ou governo estrangeiros; não prestou contas à Justiça Eleitoral; ou mantém organização paramilitar.

A proposta passa a prever que os cancelamentos ocorrerão também nos casos em que o TSE condenar dirigentes do partido por ato doloso de improbidade administrativa ou comprovar que o partido deixou de aplicar, no caso dessas condenações, as sanções disciplinares previstas no estatuto.
Para fins de cancelamento do registro e do estatuto do partido, segundo o texto, basta que um dos dirigentes, membros do diretório nacional, do conselho fiscal ou de comissões executivas seja condenado pelo crime de improbidade, mesmo que já não exerça mais a função.

O projeto assegura aos membros não condenados o direito de filiar-se a outro partido dentro do prazo de 30 dias após o trânsito em julgado da decisão do TSE que cancelar o registro civil e o estatuto do partido político.

Autor do projeto, o deputado General Girão (PSL-RN) afirma que a legislação atual já é capaz de assegurar a autenticidade do sistema representativo e defender os direitos fundamentais definidos na Constituição Federal, mas “não dispõe, ainda, sobre punição a partidos que, desviando dos princípios da moralidade e da probidade administrativa, tornam-se verdadeiras organizações criminosas”.

Tramitação

O projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e, em seguida, pelo Plenário. 

(Com informações Agência Câmara)


Sexta-feira, 21 de junho, 2019 ás 17:00



 


Bolsonaro anuncia policial militar na Secretaria-Geral da Presidência



O presidente Jair Bolsonaro anunciou sexta-feira (21/06) o advogado e major da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Jorge Antonio de Oliveira Francisco para assumir a Secretaria-Geral da Presidência da República. O militar, até então, ocupava a Subchefia de Assuntos Jurídicos da Casa Civil.

Já Floriano Peixoto Vieira Neto deixa a Secretaria-Geral para assumir a presidência dos Correios, substituindo Juarez Cunha. Quinta-feira (20/06), o titular demitido já havia informado em sua conta na rede social Twitter que se afastaria do comando da estatal. Ele avaliou que sua gestão de sete meses à frente da empresa teve um “saldo positivo” na recuperação da empresa.

Sobre o major Francisco, Bolsonaro afirmou: “É uma pessoa que me acompanha há dez anos. É uma pessoa afeita à burocracia. Desejo boa sorte e temos plena confiança no trabalho dele”. O presidente classificou a ida de Floriano Peixoto para os Correios como uma “missão”. “Temos plena confiança de que ele a cumprirá a contento. É colega nosso acostumado a desafios”, disse.

Privatização

Em relação à uma possível privatização dos Correios, Bolsonaro destacou que há sim essa intenção, mas que, no momento, o trabalho de Floriano Peixoto será fazer o “melhor possível” para que a estatal seja “motivo de orgulho para todos nós”. O presidente destacou como tarefa avaliar o fundo de pensão da empresa, Postalis.

Currículos

Jorge Antonio de Oliveira Francisco atuou no Congresso Nacional desde 2003 como assessor parlamentar da PMDF, assessor jurídico no gabinete de Bolsonaro e também com chefe de gabinete e assessor jurídico do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Na atual gestão, havia sido nomeado para cuidar da subchefia de assuntos jurídicos da Casa Civil.

Floriano Peixoto Vieira Neto é general-de-divisão da reserva. Atuou em diversas funções no Exército, como no comando do 62o Batalhão de Infantaria em Joinville (SC) e na 5a Subchefia do Estado-Maior do Exército, em Brasília. Integrou ainda a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah).

Articulação

O presidente também respondeu a jornalistas sobre a troca na articulação política, que foi retirada da Casa Civil e repassada ao general Luiz Eduardo Ramos, nomeado para a Secretaria de Governo. Ele minimizou questionamentos de que isso significaria um enfraquecimento do titular da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

“Tem três ministérios aqui dentro que são fusíveis. Para evitar queimar o presidente, eles se queimam. A função do Onyx é a mais complicada. Passamos a Supar [Subchefia de Assuntos Parlamentares] para o Ramos e jogamos o PPI [Programa de Parcerias de Investimentos] para o Onyx. Ele está fortalecido”, pontuou.

Mensagens vazadas

Perguntado sobre novas mensagens envolvendo o ministro da Justiça, Sérgio Moro, e membros da força-tarefa da Operação Lava Jato divulgadas pelo site The Intercept Brasil, Bolsonaro comentou que “não há certeza da fidelidade das mensagens divulgadas ali”. “Tudo é possível. Acredito que ele se saiu muito bem no Senado e saiu mais fortalecido do que entrou”.

Projeto de lei

Em pronunciamento, Bolsonaro disse ainda que pretende enviar um projeto de lei dando mais garantias jurídicas a militares e forças de segurança para operações. “Se a força da lei estiver em campo, ela sempre estará certa. Para o cumprimento da missão, todas as possibilidades podem ser empregadas, até mesmo pelotão de drones. Não quero que policial esteja na linha de tiros”, sublinhou. (ABr)

Sexta-feira, 21 de junho, 2019 ás 11:00