A
Polícia Federal disse que o nome da nova etapa da Operação Lava Jato, ‘Ninguém
durma’, serve de alerta para aqueles que imaginam que as investigações perderam
a força. “Fica a dica para quem achava que a Lava Jato diminuiu suas ações e um
alerta para quem está envolvido em crime de corrupção no País”, declarou o
delegado Igor Romário de Paula, diretor da unidade de combate ao crime
organizado da PF em Curitiba, base da missão Lava Jato.
A
PF deflagrou na manhã de segunda-feira(21/9), a Operação ‘Ninguém durma’ para
cumprir onze mandados judiciais, entre os quais um de prisão preventiva do
executivo José Antunes Sobrinho, sócio da empreiteira Engevix, e outro de
prisão temporária de João Augusto Henriques, apontado como lobista do PMDB na
Diretoria de Internacional da Petrobrás, gestão de Jorge Luiz Zelada. Henriques
teria operado o repasse de US$ 10,8 milhões em propinas para o PMDB, segundo o
Ministério Público Federal.
A
PF diz que a nova etapa da Lava Jato é ‘rescaldo’ de três outras fases da
investigação, entre elas a Pixuleco 2, deflagrada em meados de agosto com a
prisão de Alexandre Romano, o Chambinho, ex-vereador do PT em Americana (SP).
Essa investigação cita a senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR) como suposta
benefíciária de propinas em negócio relativo a empréstimos consignados no
âmbito do Ministério do Planejamento. Por isso, o juiz federal Sérgio Moro
enviou ao Supremo os dados da Pixuleco 2. O STF, até agora, não decidiu pelo
desmembramento da investigação, travando as apurações sobre empresários e
lobistas que não têm foro privilegiado.
O
procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima, da
força-tarefa do Ministério Público Federal, disse que os dados relativos à
Operação Pixuleco 2 estão sob apreciação do Supremo Tribunal Federal (STF), por
isso a Lava Jato não pode dar continuidade imediatamente a essa investigação
específica.
“Queremos
deixar bem claro que a Lava Jato vem trabalhando incessantemente”, declarou o
procurador Carlos Fernando dos Santos Lima. “O material relativo à Pixuleco 2
encontra-se numa situação de competência do Supremo Tribunal Federal e, por
isso, não podemos dar continuidade nas investigações na Pixuleco 2. Talvez isso
tenha criado uma dificuldade grande e deu a impressão de que a Lava Jato estava
perdendo força.” (AE)
A
Polícia Federal disse que o nome da nova etapa da Operação Lava Jato, ‘Ninguém
durma’, serve de alerta para aqueles que imaginam que as investigações perderam
a força. “Fica a dica para quem achava que a Lava Jato diminuiu suas ações e um
alerta para quem está envolvido em crime de corrupção no País”, declarou o
delegado Igor Romário de Paula, diretor da unidade de combate ao crime
organizado da PF em Curitiba, base da missão Lava Jato.
A
PF deflagrou na manhã desta segunda-feira(21/9), a Operação ‘Ninguém durma’
para cumprir onze mandados judiciais, entre os quais um de prisão preventiva do
executivo José Antunes Sobrinho, sócio da empreiteira Engevix, e outro de
prisão temporária de João Augusto Henriques, apontado como lobista do PMDB na
Diretoria de Internacional da Petrobrás, gestão de Jorge Luiz Zelada. Henriques
teria operado o repasse de US$ 10,8 milhões em propinas para o PMDB, segundo o
Ministério Público Federal.
A
PF diz que a nova etapa da Lava Jato é ‘rescaldo’ de três outras fases da
investigação, entre elas a Pixuleco 2, deflagrada em meados de agosto com a
prisão de Alexandre Romano, o Chambinho, ex-vereador do PT em Americana (SP).
Essa investigação cita a senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR) como suposta
benefíciária de propinas em negócio relativo a empréstimos consignados no
âmbito do Ministério do Planejamento. Por isso, o juiz federal Sérgio Moro
enviou ao Supremo os dados da Pixuleco 2. O STF, até agora, não decidiu pelo
desmembramento da investigação, travando as apurações sobre empresários e
lobistas que não têm foro privilegiado.
O
procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima, da
força-tarefa do Ministério Público Federal, disse que os dados relativos à
Operação Pixuleco 2 estão sob apreciação do Supremo Tribunal Federal (STF), por
isso a Lava Jato não pode dar continuidade imediatamente a essa investigação
específica.
“Queremos
deixar bem claro que a Lava Jato vem trabalhando incessantemente”, declarou o
procurador Carlos Fernando dos Santos Lima. “O material relativo à Pixuleco 2
encontra-se numa situação de competência do Supremo Tribunal Federal e, por
isso, não podemos dar continuidade nas investigações na Pixuleco 2. Talvez isso
tenha criado uma dificuldade grande e deu a impressão de que a Lava Jato estava
perdendo força.” (AE)
Segunda-feira,
21 de setembro, 2015