Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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14 novembro, 2020

VOTAÇÃO NO DOMINGO PARA PREFEITOS E VEREADORES DEVE SER RÁPIDA E FÁCIL

 


Neste domingo (15/11) será dia dos eleitores brasileiros voltarem às urnas para escolher vereador e prefeito. Essa será uma votação curta, com escolha de apenas dois candidatos, por isso a tendência é que seja uma votação mais rápida e fácil. Mas o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recomenda que o eleitor leve a tradicional “colinha”, com os números dos seus candidatos em um papel.

 

O candidato a vereador será a primeira escolha a aparecer na urna eletrônica. Após confirmar esse voto, o eleitor deverá escolher o prefeito. Números de vereadores são compostos de cinco dígitos e números de prefeitos são dois dígitos.

 

O TSE oferece em seu site um simulador de votação. Nele é possível operar uma urna eletrônica idêntica a real e, para que quem vota pela primeira vez possa ter um contato prévio com o equipamento. Para quem já votou antes, é possível relembrar a ferramenta. Caso o eleitor cometa erros na digitação do voto, o simulador aponta o erro e ensina como proceder corretamente.

No simulador também há a possibilidade de votar em branco ou anular o voto. Saiba a diferença entre essas duas modalidades de voto.

 

No domingo, o eleitor deverá comparecer à seção eleitoral com um documento oficial com foto e o título eleitoral. A posse do título eleitoral não é obrigatória, mas é importante porque é nele que constam os números da zona e da seção eleitoral, o que facilita o eleitor a encontrar o local certo. Assim, é possível votar portando apenas com um documento pessoal e oficial com foto. (ABr)

Sábado, 14 de novembro, 2020 ás 12:19

06 novembro, 2020

URNAS ELETRÔNICAS SÃO SEGURAS E USO É TRANSPARENTE, AFIRMA TSE

 


Não são novas as dúvidas e questionamentos sobre a segurança das urnas utilizadas pela Justiça Eleitoral nas eleições brasileiras. No pleito de 2018, o tema foi objeto de ações coordenadas de eleitores e grupos políticos para jogar suspeição sobre a segurança do sistema e a consequente legitimidade dos resultados das votações a partir dele. Neste mês, que o Brasil se prepara para escolher prefeitos e vereadores novamente, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reafirmou que as urnas eletrônicas são seguras e que as medidas adotadas são transparentes, podendo ser acompanhadas pelos partidos e outras instituições.

 

O secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, lembra que as urnas são empregadas como meio técnico de coleta de votos desde a disputa municipal de 1996. Ele conta que a iniciativa veio em resposta ao que chamou de limites a falhas da coleta e apuração humanas. No processo até então, pessoas votavam em cédulas de papel, que eram colocadas em grandes sacos e depois eram retiradas para o escrutínio.

 

"Tínhamos muita intervenção humana. E quando há intervenção humana temos três características. Lentidão, prática de erros e possibilidade de fraude pela manipulação da informação. Houve possibilidade de se transformar um processo que era lento e cheio de erros e fraudes em um processo célere, com garantia de integridade e proteção, com rastreabilidade que está ligado à transparência", destaca o secretário.

 

Para efeito de comparação, dois dias após o término da votação nos Estados Unidos, as apurações dos votos para presidente e para parte do Parlamento não haviam sido concluídas. No Brasil os resultados presidenciais são dados horas após o fechamento das urnas, enquanto os dos estados menores acontecem ainda no mesmo dia, sobrando poucas Unidades da Federação que concluem no dia seguinte.

 

Giuseppe Janino considera a urna eletrônica uma "mudança de paradigma". A partir do início do seu emprego o sistema foi sendo aperfeiçoado e foram inseridas novas funcionalidades. Ele considera que o projeto garante segurança e transparência.

 

Toda a tecnologia é desenvolvida no TSE, conforme o secretário. Seis meses antes de cada eleição o sistema é aberto para que mais de 15 instituições, como partidos políticos, Ministério Público, Polícia Federal, universidades e entidades de classe, se habilitem para verificar os programas que serão adotados.

 

Após este período, os programas são lacrados e blindados, passando por mecanismos de segurança por meio de assinaturas. "Em cada um deles é feito um código matemático e isso gera um dígito verificador. Isso garante integridade. Fazemos um conjunto de assinaturas em cima desses programas que vão desde o chefe da unidade, coordenador, secretário de tecnologia e autoridades como o presidente do TSE, PGR [Procuradoria-Geral da União], presidente da OAB [Ordem dos Advogados do Brasil], que fazem a última camada de assinaturas", explica Janino.

 

Uma cópia fica no cofre do tribunal como alternativa para verificação. Outras são enviadas para os tribunais regionais eleitorais. Quando o software é instalado nas urnas, estas o leem e conferem as assinaturas. Apenas desta maneira, coloca o secretário, a urna funciona. Ele argumenta que não seria possível uma fraude roubando uma urna, por exemplo.

 

"Este fato de subtrair uma urna não preocupa, porque ela tem todo um esquema de proteção porque ela não vai funcionar e não vai gerar dado que não será oficial. Existem vários pontos de segurança e verificação que garantem a integridade do processo", diz.

 

Outro procedimento de fiscalização feito pela Justiça Eleitoral é selecionar determinadas urnas na véspera da eleição e proceder uma simulação dos votos nas sedes dos TREs. Isso ocorre com a participação de representantes das candidaturas, com câmeras filmando os votos e após o fim do procedimento há uma conferência se os votos vistos correspondem àqueles registrados na máquina.

 

Após cada pleito, o TSE e a Justiça Eleitoral avaliam o desempenho do sistema e discutem o que pode ser inserido, tanto nos equipamentos quanto nos programas utilizados. "Não há nenhum caso de fraude identificada até hoje. Todas as suspeições formalizadas são investigadas por instituições independentes, como Ministério Público e Polícia Federal", enfatiza o responsável pela tecnologia da informação do tribunal. (ABr)

Sexta-feira, 06 de novembro, 2020 ás 10:50 


 

10 março, 2020

Bolsonaro promete abrir a ‘caixa-preta’ das urnas eletrônicas



Em Miami, o presidente Jair Bolsonaro revelou que houve fraude nas últimas eleições e dados serão revelados em breve.

“Fui eleito em primeiro turno… precisamos aprovar no Brasil um sistema seguro de apuração de votos … caso contrário, é passível de manipulação e de fraude… eu tive muito mais votos do que se poderia esperar e ficaria bastante complicado uma fraude naquele momento. ” Declarou o presidente.

Além de grave, a fala de Bolsonaro coloca em XEQUE todo o sistema eleitoral brasileiro.

Quem não se lembra das centenas de eleitores reclamando que seus votos não foram computados pelas urnas nas últimas eleições?

Pois bem … na época, Rosa Weber (Presidente do TSE) ficou extremamente irritada com as acusações dos eleitores e diversas pessoas foram inclusive ‘ameaçadas’ de sofrer um processo criminal por falar mal do TSE.

Na minha opinião (Guilherme Santiago), toda essa estrutura eleitoral do país só serve pra duas coisas: absolver políticos corruptos e torrar bilhões dos cofres públicos.

No Brasil, a Justiça Eleitoral segue modelo único no mundo … o custo de toda sua estrutura, mesmo sem eleições, é de quase R$ 8 bilhões/ano (R$ 22 milhões por dia), considerando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os 27 Tribunais Regionais e o Fundo Partidário.

Voltando ao assunto Bolsonaro …

O presidente prometeu que, assim que voltar ao país, apresentará provas de que as eleições de 2018 foram fraudadas a seu desfavor e ele poderia ter vencido no 1º turno.

Tomara que isso não aconteça, mas … caso ele apresente mesmo as tais provas, uma turma oportunista de políticos provavelmente tentará anular as eleições e o caso poderá criar uma crise sem precedentes entre os poderes.


Segundo Zezé R Dias, “É de largo conhecimento da maioria do povo brasileiro de que as urnas foram fraudadas, sim. E este é o momento oportuno para o nosso Presidente exigir o fechamento do TSE e o definitivo fim das malfadas urnas eletrônicas. Não tenha medo, Presidente! Esse é o soberano desejo do nosso povo, e terá todo o apoio das Forças Armadas”.

(Diário do Brasil) 

Terça-feira, 10 de março, 2020 ás 15:30