Representado
pelos Três Poderes, o setor público cria leis e decretos e só comunica ao setor
privado, que o sustenta, quanto vai custar a crise em empregos suprimidos e
empresas quebradas. Inventam suspensão de contrato, põem 25 milhões de pessoas
na fila do seguro-desemprego, pintam e bordam.
Quanto a eles, muitos marajás, fingem-se de
mortos. Nem um grama de sacrifício, nada. Continuam com salários integrais,
regalias, mordomias, penduricalhos, jatinhos da FAB e carros oficiais à
disposição. O Brasil gastou R$928 bilhões com servidores só em 2019.
Marajás
unidos jamais serão vencidos: chefes dos poderes que têm mais marajás, Dias
Toffoli (STF) e Rodrigo Maia (Câmara) têm um pacto contra a redução.
Câmara
e Senado fecharam na gaveta (e jogaram a chave fora) projetos prevendo a
redução ou a suspensão dos salários dos parlamentares.
Toffoli
prometeu a representantes de procuradores e juízes, dias atrás, que a grana de
suas excelências não será reduzida. Quanto ao País…
A
pelegada das chamadas “carreiras de Estado” já se posicionou contra a redução
de salários. Cinicamente, acham que “não precisa”.
Fica
valendo o velho adagio, “Nos olhos dos outros é refresco”
*DP
Sexta-feira,
03 de Abril, 2020 ás 11:00