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“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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11 setembro, 2023

COM QUE FREQUÊNCIA VOCÊ DEVE LAVAR O PIJAMA

 

Quando falamos de higiene e conforto, a maioria de nós prioriza lavar as roupas do dia a dia, desde jeans e camisetas até roupas de ginástica. No entanto, você já parou para pensar com que frequência deve lavar seus pijamas? Negligenciar esse aspecto simples da lavanderia pode levar a mais do que apenas odores desagradáveis; pode se tornar um ambiente propício para o crescimento de bactérias, comprometendo a sua saúde geral.

 

Usar o mesmo pijama por mais de algumas noites sem lavá-lo pode expor sua pele a óleos, suor e até bactérias que se acumulam naturalmente durante o sono. De acordo com especialistas, todos esses elementos juntos podem causar várias condições de pele, como acne, infecções fúngicas e até alergias. O risco é muito maior, especialmente para aqueles que usam o mesmo par de pijamas por várias noites ou mesmo dias.

 

Então, com que frequência você deve lavar os pijamas? A regra geral é lavá-los após três ou quatro usos. Contudo, esse critério pode variar com base em vários fatores. Se você toma banho antes de dormir, pode estender este período para uma semana inteira. No entanto, se você teve uma noite particularmente suada ou está doente, é aconselhável colocar seus pijamas na máquina de lavar imediatamente.

 

Os pais devem tomar precauções extras para os pijamas das crianças. As crianças são geralmente mais suscetíveis a irritações e infecções de pele. Portanto, é recomendável lavar seus pijamas a cada um ou dois usos, especialmente se a criança tende a suar muito durante o sono ou tem pele sensível.

 

Além disso, o material de seu pijama desempenha um papel crucial na frequência com que devem ser lavados. Pijamas de algodão absorvem mais óleos e suor, exigindo lavagens mais frequentes. Em contraste, pijamas de seda podem necessitar de menos lavagens, mas requerem um ciclo de limpeza delicado.

 

E qual é o melhor método para lavar os pijamas para garantir que eles não só fiquem limpos, mas também durem mais tempo? Primeiramente, consulte a etiqueta de cuidados para instruções específicas de lavagem. Normalmente, água morna e um detergente suave resolvem o problema para a maioria dos tecidos. Usar detergente em excesso ou água quente podem degradar as fibras e reduzir o tempo de vida útil de seus pijamas. Ao secar, evite temperaturas elevadas na secadora, pois podem causar encolhimento e enfraquecer o tecido ao longo do tempo. A secagem ao ar é geralmente a opção mais suave e ajuda a manter a forma e a durabilidade da peça.

 

Ignorar a limpeza do seu traje de dormir não é uma opção se você deseja manter uma boa higiene pessoal. Além disso, pijamas limpos podem melhorar a qualidade do seu sono. Imagine vestir pijamas limpos e frescos após um longo dia — é como uma mini-experiência de spa que pode contribuir para um sono melhor e, consequentemente, para uma saúde melhor.

 

Em conclusão, manter seus pijamas limpos é uma parte essencial, mas muitas vezes negligenciada, da higiene pessoal. Seja você um adulto ou esteja comprando para seus filhos, estar atento à frequência e ao método de lavagem pode fazer toda a diferença para garantir conforto e saúde. Afinal, nosso objetivo não deve ser apenas dormir, mas dormir bem, e usar pijamas limpos certamente contribui para esse objetivo.

*Variedades

Segunda-feira, 11 de setembro 2023 às 17:15 


    

18 dezembro, 2021

ERROS DE HIGIENE NA COZINHA COLOCAM A SAÚDE EM RISCO, APONTA PESQUISA

 

No Brasil, entre 2000 e 2018, foram registrados, oficialmente, 247.570 casos de doenças transmitidas por alimentos (DTA), com 195 mortes, segundo dados do Ministério da Saúde. E a origem principal da contaminação é a cozinha da casa dos contaminados.

 

Para entender o fenômeno, os pesquisadores do Centro de Pesquisas em Alimentos, o Food Research Center (FoRC), da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), realizaram um estudo para analisar os hábitos de higiene e práticas relativas à higienização, manipulação e armazenamento dos alimentos nas residências dos brasileiros.

 

Os resultados mostram que uma parcela expressiva da população adota medidas inadequadas. Portanto, está mais exposta às DTA. Feita com 5 mil pessoas de todos os estados, a maioria mulheres entre 25 e 35 anos de idade e com renda entre quatro e dez salários mínimos, a pesquisa também verificou as temperaturas das geladeiras de 216 residências no estado de São Paulo.

 

Dos ouvidos, 46,3% disseram ter o hábito de lavar carnes na pia da cozinha, 24,1% costumam consumir carnes malcozidas e 17,4% consomem ovos crus ou malcozidos em maioneses caseiras e outros pratos.

 

O coordenador da pesquisa, Uelinton Manoel Pinto, professor da USP e integrante do FoRC, alerta que lavar carnes, especialmente a de frango, na pia da cozinha, pode espalhar potenciais patógenos no ambiente, representando uma prática de risco.

 

A auxiliar de limpeza Francisca Alves de Melo, ainda tem esse hábito. “Carne vermelha eu não costumo lavar, mas carne de porco, frango, normalmente eu lavo antes de cozinhar”. Ela ressalta, no entanto, que nunca teve doença por má conservação.

 

Ela lava tudo que guarda na geladeira. “Quando eu chego da feira ou sacolão, o que é de geladeira eu lavo com águia e sabão. Por exemplo, batata, cenoura, coloco nas sacolinhas e armazeno. Antes de consumir, eu lavo as frutas e verduras, mas chegar e lavar pra deixar na fruteira não, só na hora do consumo. Também lavo as latas [de conservas].”

 

A auxiliar de copa Ivoneide Holanda da Silva disse que tem os mesmos hábitos da colega, mas lava a carne de frango. “Lavo tudinho, mas a carne vermelha não”.

Segundo o professor Uelinton Pinto, o consumo de alimentos de origem animal malcozidos ou crus também apresenta risco microbiológico, já que o recomendado é cozinhar o alimento a uma temperatura mínima de 74°C para garantir a inativação de patógenos que podem estar presentes no produto cru.

 

“Nem todo produto cru de origem animal contém micro-organismos patogênicos, mas existe esse risco, e o cozimento adequado garante que esses micro-organismos sejam eliminados ou reduzidos a níveis seguros”, explica o pesquisador.

 

Com respeito às práticas de higienização de verduras, 31,3% costumam fazer a higienização apenas com água corrente e 18,8% com água corrente e vinagre. Para higienização de frutas, 35,7% utilizam apenas água corrente e 22,7% água corrente e detergente.

 

Para a higienização segura de verduras, legumes e frutas que serão consumidos crus, a recomendação é lavar com água corrente e utilizar uma solução clorada com um tempo de contato mínimo de 10 minutos, seguido de novo enxágue em água corrente.

 

O percentual de pessoas que usam água com solução clorada, segundo o estudo, é de 37,7% (para verduras) e 28,5% (para frutas). Já os vegetais que serão cozidos ou as frutas que serão consumidas sem a casca não precisam passar pela desinfecção em solução clorada.

 

A pesquisa mostra que parcela significativa dos entrevistados realiza práticas inadequadas de higiene, manuseio e armazenamento de alimentos. Para corrigir esses erros, os pesquisadores elaboraram um material educativo para orientar sobre a forma correta de armazenar os alimentos na geladeira.

 

Ao fazer compras em supermercados, a maioria dos ouvidos na pesquisa, 81%, não utiliza sacolas térmicas para transportar alimentos refrigerados ou congelados até suas residências.

 

A nutricionista Jessica Finger lembra que em um país como o Brasil, onde as temperaturas chegam facilmente a 30°C em várias cidades durante o ano todo, é fundamental que os produtos perecíveis sejam transportados em condições adequadas, dentro de uma sacola térmica. Jessica também conduziu a pesquisa, que teve ainda o envolvimento do estudante de iniciação científica Guilherme Silva, graduando de Nutrição na USP.

 

Com relação às sobras de alimentos, 11,2% dos participantes da pesquisa relataram armazená-las na geladeira passada mais de duas horas do preparo, o que representa risco à segurança dos alimentos. “Não é recomendado deixar alimentos prontos por mais de duas horas sem refrigeração, visto que a temperatura ambiente favorece o crescimento microbiano nesses alimentos. Essa é uma das principais práticas responsáveis por surtos de doenças de origem alimentar,” alertam os pesquisadores.

 

A pesquisa ainda evidenciou que é comum descongelar os alimentos em temperatura ambiente (39,5%) ou dentro de um recipiente com água (16,9%), o que também não é adequado, visto que os alimentos devem ser mantidos a uma temperatura segura durante o descongelamento, podendo ser realizado na geladeira ou no micro-ondas.

 

Sobre o armazenamento de carnes na geladeira, a maioria dos participantes (57,2%) relatou armazenar as carnes na própria embalagem que contém o produto. A prática é questionável, uma vez que é preciso utilizar um recipiente adequado para evitar o gotejamento do suco da carne e a contaminação de outros alimentos estocados no refrigerador.

 

A boa notícia da pesquisa é que em relação à temperatura dos refrigeradores, dos 1.944 registros coletados, 91% ficaram entre a faixa de temperatura recomendada, de 0ºC a 10°C. Segundo os pesquisadores, esse dado é importante, pois pode ser utilizado em estudos de modelagem para prever a multiplicação de micro-organismos nos alimentos refrigerados. (ABr)

Sábado, 18 de dezembro 2021 às 15:17


 A pandemia ainda não acabou, use mascara, tome as cacinas, evite aglomerações desnecessarias e  Feliz ano novo!

27 março, 2020

VÍRUS E BACTÉRIAS PODEM SOBREVIVER POR DIA NAS SOLAS DOS CALÇADOS



Na tarde de quinta-feira (26/03), divulgamos uma entrevista esclarecedora e anti-pânico do deputado federal e médico Osmar Terra.

Terra criticou as medidas restritivas de isolamento total:

“Com quarentena ou sem quarentena, a epidemia dura em torno de 12 semanas. Quarentena não resolve nada, ela não diminui um caso. Os casos vão acontecer independentemente da quarentena porque o vírus está dentro das casas, dentro das famílias”, disse.

Pois bem … num determinado trecho da entrevista, Terra foi enfático sobre os cuidados básicos de higiene (água+sabão constantemente) para evitar um possível contágio com o vírus chinês.

O médico também frisou o seguinte: “Tirar os sapatos quando for entrar em casa”

Luiz Henrique Mandetta, ministro da Saúde, também afirmou, em entrevista coletiva, que a prática é recomendável não apenas por conta do risco de contágio do novo coronavírus, mas também por uma questão de higiene.
Pois bem … no início desta noite, um importante noticiário norte-americano publicou o seguinte:

O coronavírus é conhecido por se abrigar em muitas superfícies não humanas, incluindo maçanetas, caixas de papelão e carrinhos de compras (aço inox).

Agora, para a surpresa de todos, infectologistas estão classificando os sapatos de “terreno fértil” para germes.

A especialista em doenças infecciosas Mary E. Schmidt alerta que o coronavírus pode sobreviver em solas de borracha, couro e PVC por cinco dias ou mais e sugeriu que os indivíduos usem sapatos que possam ser lavados na máquina.

Dependendo de quais materiais são usados ​​para se fabricar um sapato, o patógeno também pode permanecer por dias na parte superior.

O Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas descobriu que o COVID-19 pode sobreviver em plástico por até dois ou três dias, o que significa que sapatos com componentes de plástico também são arriscados – embora essa não seja a preocupação principal de alguns médicos.

“A sola do sapato é o terreno fértil de mais bactérias, fungos e vírus do que a parte superior do sapato”, disse o médico de emergência Cwanza Pinckney.

Um estudo de 2008 realizado por microbiologistas da Universidade do Arizona constatou que a sola média contém cerca de 421.000 bactérias, vírus e parasitas.

No entanto, Pinckney nos lembra que muitos desses microorganismos “influenciam e nos permitem desenvolver imunidade”.

Então, de várias maneiras, eles poderiam (ou não) estar nos ajudando a ficar mais saudáveis.

A especialista em saúde pública Carol Winner diz que tirar os sapatos antes de entrar em casa é uma medida inteligente para qualquer pessoa:

“Se você puder deixá-los em sua garagem ou na entrada de sua casa, isso seria ideal” disse ela ao HuffPost.

“Você precisa esconder os sapatos das crianças pequenas para garantir que elas não os toquem … sapatos são os objetos mais sujos que temos em nossas casas, além dos banheiros. ”

Não há evidências para dizer que o coronavírus entra em nossas casas através dos sapatos … pragmaticamente, eles estão na parte do corpo mais distante do nosso rosto, e sabemos que o maior risco de transmissão é de pessoa para pessoa e não de sapato para pessoa … mas a prevenção continua sendo o melhor remédio”

Priscila Carvalho, do portal UOL, publicou quarta-feira (25/03) um importante alerta:

“Em primeiro lugar, não toque em nada ao voltar para casa e lave as mãos. É muito importante, sempre que retornar, começar higienizando os sapatos de forma correta. Ao chegar da rua, lave-os com água e sabão ou passe álcool gel em toda a superfície. ”

“Além disso, é fundamental deixar um único calçado para usar na rua e outro para usar dentro de casa. Dessa forma, é possível evitar a proliferação do vírus. ”

*Diário do Brasil

Sexta-feira, 27 de março, 2020 ás 12:00