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“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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22 setembro, 2011

DIREITOS HUMANOS PROMOVE AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE A VIOLÊNCIA NO ENTORNO



 DeputadasKeiko Ota (PSB-SP),Íris de Araújo (PMDB-GO),Flávia Morais (PDT-GO)

Foi realizada na manhã de 22/9/2011, na Câmara de Vereadores de Águas Lindas de Goiás a Audiência Pública sobre a Violência no Entorno. Promovida pela Comissão de Direitos Humanos a audiência tem o intuito de avaliar a segurança pública e também ouvir a população sobre o tema.

Esta audiência foi realizada através da proposta feita pela deputada Federal Íris de Araújo (PMDB-GO), que esteve presente ao lado das deputadas Keiko Ota (PSB-SP), Flávia Morais (PDT-GO), Janete Pietá (PT-SP) e Erika kokay (PT-DF), ambas fazem parte da Comissão de Direitos Humanos.

A presidente Nacional do PMDB e coordenadora das diligencias sobre a violência da região do Entorno, a deputada Íris afirmou que a Comissão está na cidade para trabalhar, para ouvir a população para então fazer uma grande audiência publica na Câmara Federal. 

“Nós da Comissão de Direitos Humanos sentimos o valor e a importância de realizar essa audiência aqui no município. E dizer ao prefeito que é uma satisfação ter o senhor aqui presente, pois o senhor vai ajudar muito nesse trabalho que nos propomos fazer numa região tão importante como é a região do Entorno de Brasília. Esta é uma região que tem que ter um tratamento especial, porque fica ao lado do poder central, ao lado do Congresso Nacional”.

Segundo a deputada Íris a região do Entorno precisa de uma ação efetiva capaz de acabar com essa situação tão violenta. “É necessário que aconteça uma união entre Governo Federal, Estadual, Municipal e também do Distrito Federal. Esta Comissão não está aqui para brincar, estamos aqui para trabalhar”, completou Íris.

A presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa das Vítimas da Violência, Keiko Ota, relatou sua história, já que sua família foi vítima da violência. Keiko perdeu o filho em um sequestro em 1997. “Nosso objetivo é fazer um diagnóstico de tudo onde a gente pode atuar para levar um relatório mais rico”.

A deputada Flávia Morais, afirmou que a iniciativa de ouvir a comunidade é muito importante. “Ouvir para formular, para trazer medidas e ações que nós como parlamentar poderemos fazer para ajudar”.

A deputada Flávia disse ainda que além de combater a violência é preciso saber a causa dessa violência. “Precisamos saber o porquê que os nossos jovens estão se tornando criminosos”. Segundo ela, dois fatores são muito fortes para introduzir estes jovens na criminalidade é a droga e o álcool. “Precisamos saber também porque as drogas estão chegando na vida de nossos jovens. Para mim, é porque as famílias estão desestruturadas. Os jovens não tem um lar estruturado”.

Para a parlamentar, é preciso combater a violência mas também é necessário que exista uma prevenção. “Estamos juntos nessa luta para combater a violência, precisamos estar de mãos dadas para vencer essa situação”, completou.

A coordenadora da Bancada Feminina da Câmara dos Deputados, Janete Pietá, afirma estar em Águas Lindas para ouvir a comunidade. “Nosso objetivo aqui é firmar uma parceria para desvendar os problemas, mas também para solucioná-los. Queremos fazer um quadro da realidade da região do Entorno”.
Segundo ela, essa mesma audiência acontecerá em seis cidades do Entorno - Valparaíso de Goiás, Luziânia, Novo Gama, Cidade Ocidental, Planaltina de Goiás e Formosa – para que seja criado um quadro da realidade da região.

“Uma das causas da violência é a miséria extrema, por isso uma das soluções é a educação. Nós não vamos trazer uma solução imediata, vamos buscar parcerias e recursos. Porque para tratar uma doença é necessário fazer um diagnóstico frio, para traçar diretrizes de uma solução permanente. Aguas Lindas de Goiás precisa de políticas publicas já”, concluiu Janete.

A deputada Erika Kokay, afirmou que Águas Lindas cresceu de forma vertiginosa e sem planejamento, sem o olhar do Estado. “Não temos políticas públicas para esta cidade, é preciso que tenhamos uma discussão entre temos que trabalhar com um conjunto de ações de políticas públicas”.

A promotora de Justiça Ana Carolina Portelinha Falcone, falou das inúmeras dificuldades pelas quais a cidade de Águas Lindas passa no Poder Judiciário. “Para melhorar a realidade da cidade, precisamos em boa parte de iniciativas politicas, por isso estamos aqui para mostrar para esta Comissão do que realmente precisamos”.

Segundo Ana Paula, o tráfico é o grande mau que assola a sociedade aguaslindense e a falta de vários órgãos aqui no município faz isso piorar ainda mais. “A falta de um IML prejudica o julgamento de crimes, já que os laudos vem de Luziânia, o que causa uma imensa demora nos processos criminais facilitando assim que os culpados sejam soltos simplesmente pela demora na elaboração desses laudos”.

O juiz de direito Guilherme Sarri, falou da falta de um presídio que comporte a quantidade de presos da cidade, e da falta de um instituto de criminalística. “E o número de processos da cidade é enorme, e pra isso nós temos apenas três juízes e isso nos impede de julgar com rapidez os casos”.

Ao final da audiência várias pessoas da comunidade puderam participar dando sugestões para que o problema da violência em Águas Lindas de Goiás seja resolvido. E para os que não puderam comparecer e querem participar com sugestões mande um e-mail para cdh@camara.gov.br

Com dados no Blog do Mossoró
Quinta – feira, 22/9/2011 ás 22h:05