Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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07 setembro, 2021

ESQUADRILHA DA FUMAÇA ENCANTA PÚBLICO EM CELEBRAÇÃO NO ALVORADA

 

Tendo como motorista o tricampeão de Fórmula 1 Nelson Piquet, que dirigiu o Rolls-Royce presidencial, sob escolta dos Dragões da Independência, o presidente Jair Bolsonaro deu início às festividades públicas deste 7 de setembro de 2021, dia em que se comemora a independência do Brasil.

 

Momentos antes, o presidente participou de um café da manhã com autoridades que, em seguida, dirigiram-se ao palco montado em frente ao Palácio da Alvorada, onde muitas pessoas o aguardavam para a cerimônia de hasteamento da bandeira nacional.

 

Acompanhado da primeira-dama, Michele Bolsonaro, o presidente chegou ao local às 9h, com a tradicional faixa presidencial. Após cumprimentar o público, dirigiu-se ao local onde as autoridades o esperavam para acompanhar a execução dos hinos Nacional e da Independência, pela Banda da Guarda Presidencial.

 

Enquanto isso, uma aeronave C105 Amazonas despejava paraquedistas, que traziam bandeiras da Forças Armadas e do Brasil. Esta última foi entregue a Bolsonaro e, então, deu-se início à execução dos hinos em meio a uma salva de 21 tiros de canhão. No ar, a fumaça verde e a amarela soltas pelos paraquedistas se misturavam dando um tom alaranjado que combinava com as cores do céu ainda em alvorada.

 

Uma segunda leva de paraquedistas apresentou aos presentes um exercício militar, no qual se posicionaram de forma a dominar um perímetro do gramado do palácio.

 

Anunciou-se, então, a chegada daquela que, em todas as apresentações do 7 de setembro, é a que mais agrada ao público: a Esquadrilha da Fumaça – que, a quase 3 mil metros do solo, já chega mostrando a que veio e escreve, no céu sem nuvens do planalto, “Ordem e Progresso”. O lema da bandeira desperta, de imediato, os aplausos da plateia.

 

Enquanto o público tinha os olhos voltados para o céu de Brasília, o presidente Jair Bolsonaro dirigiu-se ao Rolls-Royce e retornou ao Palácio do Alvorada para se preparar para o dia de manifestações na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e em São Paulo. (ABr)

Terça-feira, 07 de setembro, 2021 ás 15:29


 

04 setembro, 2021

8 ESTADOS PROMETEM PUNIR PM QUE PARTICIPAR DE ATO DE 7 DE SETEMBRO

Próximo ao 7 de setembro, governadores de estados brasileiros se preparam de diferentes formas para lidar com a possibilidade de policiais militares se manifestando em favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e contra as instituições, como o Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o jornal O Globo, oito chefes do executivo já afirmam que devem punir os PMs e oficiais e praças que participarem, outros 10 não deixam claro como vão agir, dois dizem que os regimentos internos permitem a manifestação de policiais; e outros sete não se pronunciaram.

 

A preocupação dos governadores sobre a PM participar das manifestações tornou-se pública na semana passada após o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), exonerar um comandante da Polícia Militar, o coronel Aleksander Lacerda por convocar outros policiais, pelas redes sociais, a participar do ato e atacar o Supremo Tribunal Federal (STF). A mobilização de PMs online também ajudou a deixar os governadores atentos à questão.

 

A participação da PM em manifestações depende de regimentos internos de cada estado. Em São Paulo, por exemplo, o governo informa que os “policiais militares da ativa, conforme a legislação, são proibidos de participar de eventos de caráter político-partidário". Ainda segundo o governo, toda e qualquer denúncia de descumprimento das normas vigentes são rigorosamente apuradas e punidas, se confirmadas.

 

No Rio, outro estado que deve ter grande manifestação no dia 7, o governo diz ser defensor da liberdade de expressão e respeita qualquer ato de manifestação pacífica e que a ação da Polícia Militar em atos públicos é regulada pelo Regimento Interno. No comando do Governo, Cláudio Castro (PL) é aliado do presidente e trabalha pelo apoio da família Bolsonaro para sua reeleição em 2022.

 

No Distrito Federal, a Polícia Militar informou “que os policiais militares são cidadãos e ao exercerem a sua cidadania, podem se manifestar de maneira democrática, desde que não representem a instituição. ” Mas o governador Ibaneis Rocha (MDB) diz que PMs da ativa que participarem das manifestações com pautas antidemocráticas em 7 de setembro serão punidos.

 

Os três estados são os que devem realizar as maiorias manifestações. Além de São Paulo e Distrito Federal, também pretendem punir PMs que participarem dos atos os estados da Bahia, Paraíba, Espírito Santo, Maranhão, Piauí, Amazonas e Roraima.

 

*Com informações do jornal O Globo.

Sábado, 04 de setembro, 2021 ás 11:14

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