Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

Seja nosso seguidor

Seguidores

27 julho, 2025

PORQUE CRESCI A QUANTIDADE DE FEMINICÍDIO NO BRASIL?

 

Imagem da internet

É importante ressaltar que o Brasil ocupa uma das primeiras posições mundiais nesse tipo de crime.

 

Causas do Aumento do Feminicídio

 

    Machismo Estrutural e Desigualdade de Gênero:

A principal raiz do feminicídio é o machismo, que se manifesta em uma cultura que desvaloriza a mulher e a vê como propriedade ou inferior. Isso cria um ambiente propício para a violência, onde o menosprezo e a discriminação de gênero podem escalar até a morte. A deputada Ellen dos Santos Costa, do Ministério das Mulheres, enfatiza que "Não podemos enfrentar o feminicídio sem compreender que ele nasce de raízes profundas como o machismo, o racismo e as desigualdades raciais."

 

    Violência Doméstica e Familiar:

A grande maioria dos feminicídios ocorre no contexto doméstico e familiar, sendo os agressores, na maior parte das vezes, companheiros (60,7%) e ex-companheiros (19,1%), somando quase 80% dos casos. Isso indica que a violência muitas vezes é um ciclo que se intensifica ao longo do tempo.

 

    Falta de Identificação da Violência:

Muitas mulheres ainda não conseguem identificar que estão em um relacionamento abusivo ou em uma situação de violência, o que dificulta a busca por ajuda. É crucial falar sobre a violência com as mulheres para que elas a reconheçam.

 

    Descumprimento de Medidas Protetivas:

Mesmo quando as mulheres buscam ajuda e conseguem medidas protetivas, o descumprimento dessas medidas pelos agressores é uma realidade preocupante. Segundo dados, 48% das mulheres que buscaram ajuda do Ministério Público afirmaram que as medidas protetivas foram descumpridas.

 

    Subnotificação e Registro de Dados:

Embora o aumento dos casos de feminicídio seja alarmante, a melhoria na forma como o crime é tipificado e registrado (desde a Lei do Feminicídio em 2015) também contribui para que mais casos sejam corretamente classificados. Isso não significa necessariamente que a violência aumentou na mesma proporção, mas que há uma visibilidade maior do problema. No entanto, ainda existem desafios no preenchimento correto dos boletins de ocorrência com a perspectiva de gênero.

 

    Dificuldade de Acesso às Políticas Públicas:

As políticas de proteção e prevenção ainda não chegam de forma eficaz a todas as mulheres, especialmente nas periferias, que são as que mais precisam de proteção. A falta de conselhos municipais, por exemplo, pode comprometer a fiscalização e implementação de políticas públicas.

 

    Armas de Fogo:

Em alguns casos, a flexibilização do Estatuto do Desarmamento nos últimos anos pode ter contribuído para o aumento do uso de armas de fogo nos feminicídios.

 

    Impacto da Pandemia:

Estudos apontaram um aumento nos homicídios de mulheres no início da pandemia, influenciado por fatores como a sobrecarga dos sistemas de saúde e segurança, o aumento do consumo de álcool e a retração econômica, que dificultaram o apoio às vítimas.

 

Dados Recentes (2024)

 

    Em 2024, o Brasil registrou o maior número de feminicídios desde a tipificação do crime em 2015, com 1.492 mulheres vítimas, o que representa uma média de quatro mortes por dia.

 

    Apesar de um pequeno recuo nos casos em 2023 em relação a 2022, os números de 2024 mostram uma retomada do crescimento.

 

    Mulheres negras são as principais vítimas da violência doméstica, representando 63,3% dos assassinatos de mulheres em 2024.

 

A Lei do Feminicídio

 

A Lei nº 13.104/2015, conhecida como Lei do Feminicídio, inseriu no Código Penal o feminicídio como uma qualificadora do crime de homicídio, tratando-o como crime hediondo. Em outubro de 2024, uma nova lei (Lei 14.994/2024) entrou em vigor, tornando o feminicídio um tipo penal independente e elevando a pena para 20 a 40 anos de reclusão.

 

Embora o endurecimento das leis seja importante, especialistas e autoridades, como a Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, ressaltam que o foco não deve ser apenas no aumento das penas, mas sim na implementação de políticas de prevenção eficazes e na desconstrução das raízes do machismo na sociedade.

 

A luta contra o feminicídio exige um esforço contínuo e integrado que envolva educação, conscientização, apoio às vítimas, fiscalização do cumprimento das leis e políticas públicas efetivas.

 

O que diz a lei quando o homem é a vítima?

 

A Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) foi criada especificamente para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Portanto, suas disposições e as medidas protetivas de urgência que ela prevê são aplicáveis a mulheres em situação de violência, e não a homens.

 

O que acontece quando o homem é a vítima?

 

Embora a Lei Maria da Penha seja voltada para a proteção feminina, isso não significa que o homem que sofre violência fique desamparado. Nesses casos, a legislação aplicável é o Código Penal brasileiro e outras leis pertinentes, que protegem qualquer cidadão contra crimes.

 

Os tipos de violência que um homem pode sofrer – física, psicológica, sexual, patrimonial – são crimes previstos no Código Penal, como:

 

    Lesão corporal (Art. 129 do Código Penal): para agressões físicas, com penas que variam conforme a gravidade da lesão.

 

    Ameaça (Art. 147 do Código Penal): para situações em que a integridade física ou psicológica do homem é colocada em risco por meio de intimidação.

 

    Perseguição ou stalking (Art. 147-A do Código Penal): para quando o homem é perseguido de forma insistente, seja fisicamente ou por outros meios, causando medo ou perturbação.

 

    Dano (Art. 163 do Código Penal):

Para prejuízos causados ao patrimônio.

 

    Constrangimento ilegal (Art. 146 do Código Penal):

Quando alguém é forçado a fazer ou deixar de fazer algo contra a sua vontade.

 

Como um homem vítima de violência deve proceder?

 

Se um homem for vítima de violência, seja ela física, psicológica ou de qualquer outro tipo, ele deve:

 

    Registrar um Boletim de Ocorrência (BO): Em qualquer delegacia de polícia, ele pode e deve registrar a ocorrência detalhando os fatos.

 

    Buscar provas: Reunir evidências, como fotos de lesões, mensagens, gravações ou testemunhas, pode ser fundamental para o processo.

 

    Procurar assistência jurídica: Um advogado poderá orientá-lo sobre os direitos e os procedimentos legais cabíveis.

 

    Buscar apoio psicológico: A violência, independentemente do gênero da vítima, pode causar sérios traumas emocionais. O suporte psicológico é essencial para a recuperação.

 

Projetos de lei e outras proteções

 

Embora não haja uma lei específica como a Maria da Penha para homens, existem discussões e projetos de lei que visam abordar a violência doméstica contra a população masculina. Além disso, crianças, adolescentes e idosos de ambos os sexos têm proteções específicas em seus respectivos estatutos (Estatuto da Criança e do Adolescente e Estatuto do Idoso).

 

É crucial reconhecer que a violência pode afetar qualquer pessoa, independentemente do gênero, e que todos têm direito à proteção legal e ao acesso à justiça.

 

Se você conhece um homem que é vítima de violência, incentive-o a buscar ajuda. A denúncia é o primeiro passo para cessar a agressão e garantir a segurança da vítima.

*Da Redação

Domingo, 27 de julho 2025 às 16:06


 

08 julho, 2025

ELA CHEGOU

 


A decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a responsabilização das big techs por conteúdos postados por terceiros gerou uma forte reação por parte das empresas de tecnologia. Os togados, por maioria de 8 a 3, considerou o Artigo 19 do Marco Civil da Internet parcialmente inconstitucional, ampliando a responsabilidade das plataformas.

 

Anteriormente, o Artigo 19 do Marco Civil da Internet estabelecia que as plataformas só poderiam ser responsabilizadas pela remoção de conteúdo ilícito mediante uma ordem judicial específica. Com a nova tese, as big techs deverão agir de forma mais proativa, especialmente em casos de conteúdos criminosos, e criar mecanismos para promover um ambiente virtual mais saudável. A partir de agora, a notificação extrajudicial será suficiente para que as plataformas removam o conteúdo supostamente irregular, e caso não o façam e a justiça considere a publicação ilícita, a plataforma poderá ser punida. Apenas em crimes contra a honra (calúnia, difamação e injúria) a ordem judicial continuará sendo necessária para a remoção.

 

As big techs, como Google e Meta (dona do Facebook e Instagram), reagiram com preocupação e críticas à decisão. Elas argumentam que a ampliação da responsabilidade traz incertezas jurídicas e pode ter consequências negativas para a liberdade de expressão, inovação e desenvolvimento econômico digital no Brasil, aumentando significativamente o risco de fazer negócios no país.

 

Impactos esperados e a posição das Big Techs

 

Aumento dos custos operacionais:

As empresas terão que investir mais em sistemas robustos de identificação e remoção de conteúdos ilícitos, o que inclui aprimoramento de algoritmos e a contratação de equipes humanas qualificadas para moderação. As big techs não querem ter o custo de ter que moderar o conteúdo nas redes.

 

Incerteza jurídica e liberdade de expressão:

A principal preocupação das empresas é a insegurança jurídica gerada, que, segundo elas, pode levar a um excesso de remoções de conteúdo para evitar litígios, prejudicando a liberdade de expressão.

 

Enxurrada de ações judiciais:

Uma pesquisa prevê que a decisão do supremo pode gerar mais de 243 mil novas ações judiciais em cinco anos, movidas por usuários que tiverem suas publicações removidas ou por aqueles que se sentirem lesados pela não remoção.

 

Apesar das críticas, é pouco provável que as grandes empresas deixem de operar no Brasil, dado o tamanho e a importância do mercado brasileiro. A expectativa é que elas tentem negociar com o legislativo ou busquem brechas na decisão para minimizar os impactos.

 

É compreensível a preocupação de que a intervenção do STF possa ser interpretada como uma forma de censura. De fato, esse é um dos principais argumentos levantados pelas big techs e por alguns setores da sociedade, que temem os impactos na liberdade de expressão.

 

Argumento da Censura:

Aqueles que veem a decisão como censura apontam que, ao exigir uma postura mais proativa das plataformas na remoção de conteúdo, os Deuses estaria transferindo para as empresas a responsabilidade de "julgar" o que é ilícito. Isso poderia levar a um excesso de remoções por precaução ("censura colateral"), para evitar penalidades, silenciando vozes e ideias diversas na internet. A falta de critérios objetivos claros para essa moderação proativa também é uma preocupação. O senador Esperidião Amin (PP-SC), por exemplo, afirmou que "Estão criando uma censura, com a diferença de que quem vai fazer esse trabalho agora são as big techs. O supremo covardemente não quer se envolver diretamente. Está terceirizando a censura".

 

Conclusão

 

É um debate complexo, onde os conceitos de liberdade de expressão e responsabilização se cruzam. A intervenção da corte nada mais é do que calar as redes sociais. As big techs, por sua vez, temem as consequências financeiras e operacionais, além do risco de se tornarem árbitros do que pode ou não ser publicado, o que, de fato, levanta questões sobre os limites e a implementação dessa nova responsabilidade.

 

Na realidade o objetivo do STF e do governo atual é amordaçar a população evitando críticas ao péssimo trabalho deles. Essa é uma leitura que ecoa o sentimento de muitos que veem com receio a ampliação do poder estatal sobre a internet e o debate público.

 

Visão de Censura e Controle:

A intervenção do supremo na responsabilidade das plataformas e o empenho do governo em projetos de lei que visam regulamentar as redes sociais são interpretados como movimentos para controlar a narrativa pública. A ideia é que, ao dificultar a disseminação de conteúdo ou ao responsabilizar as plataformas por eles, busca-se suprimir críticas e opiniões desfavoráveis, especialmente em um cenário de polarização política e intensa fiscalização das ações governamentais. A sensação é de que há um esforço para "limpar" o ambiente digital de vozes dissonantes.

 

O Contexto Atual no Brasil

 

O Brasil vive um período de alta tensão e polarização. O uso massivo das redes sociais para disseminar informações tem sido um fator crucial em eventos recentes, incluindo os ataques aos Três Poderes em janeiro de 2023. Nesse cenário, o STF e o governo argumentam que a inação pode ser mais prejudicial do que a tentativa de regulação.

 

A preocupação com a censura não é infundada, pois a história mostra que a regulação de plataformas de comunicação pode, sim, ser usada para fins políticos. O desafio é encontrar um equilíbrio que proteja os direitos individuais e a democracia, sem cair na armadilha de silenciar a crítica legítima.

 

Um ponto de vista bastante válido e compartilhado por muitos:

o Marco Civil da Internet (MCI), aprovado em 2014, foi considerado uma legislação pioneira e um avanço significativo na regulação da internet no Brasil, com foco em princípios como a liberdade de expressão, a privacidade e a neutralidade de rede. Muitos argumentam que sua filosofia original, que exige uma ordem judicial para remoção de conteúdo (Art. 19), é a melhor forma de proteger a liberdade de expressão e evitar a censura privada.

 

Neutralidade e Inovação:

O MCI busca garantir a neutralidade da rede, impedindo que provedores discriminem ou filtrem o tráfego de dados. A ideia é que a internet seja um ambiente livre e inovador, e a intervenção estatal excessiva poderia burocratizar e inibir o desenvolvimento tecnológico.

 

Responsabilidade do Usuário: O MCI foca a responsabilidade principal sobre o autor do conteúdo ilícito, e não sobre a plataforma que o hospeda. Essa abordagem é vista como mais justa, já que a plataforma é uma mera intermediária.

 

Por que o debate sobre intervenção continua

 

Apesar dos méritos do Marco Civil, a realidade da internet e o uso das plataformas digitais evoluíram significativamente desde 2014. Surgiram novos desafios que o MCI, em sua redação original, não previu ou não abordou de forma robusta, levando a argumentações a favor de uma maior intervenção:

 

Proteção de Grupos Vulneráveis:

A proliferação de conteúdos ilícitos, como pornografia infantil e apologia a crimes contra a vida, exige respostas mais rápidas e eficazes que a mera notificação judicial individualizada.

 

*Da Redação

Terça-feira, 08 de julho 2025 às 17:05


 

 

02 julho, 2025

DE PRESSÃO NÃO É FRESCURA

 


A depressão é uma doença complexa que pode afetar qualquer pessoa, independentemente da idade, condição social ou nível de sucesso. Jovens e celebridades não estão imunes a ela, e existem diversos fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da depressão nesses grupos.

 

Depressão em Jovens

 

A adolescência é uma fase de muitas mudanças e desafios, o que pode tornar os jovens mais vulneráveis à depressão. Algumas das causas e fatores de risco incluem:

 

Mudanças hormonais e físicas:

A puberdade traz transformações significativas no corpo e nos hormônios, que podem impactar o humor e a saúde mental.

 

Pressões sociais e acadêmicas:

A busca por aceitação, o medo do bullying, as expectativas de desempenho na escola e a pressão para escolher uma carreira podem gerar estresse e ansiedade.

 

Problemas familiares e de relacionamento:

Conflitos com os pais, falta de apoio, rejeição de colegas ou términos de relacionamentos podem ser gatilhos para a depressão.

 

Baixa autoestima e autoimagem:

A comparação constante com outros, especialmente nas redes sociais, pode levar a sentimentos de inadequação e insatisfação com a própria aparência.

 

Experiências traumáticas:

Abusos, negligência, perdas de pessoas queridas ou exposição à violência podem desencadear a depressão.

 

Uso de substâncias:

O consumo de álcool, tabaco ou outras drogas pode piorar o quadro depressivo ou desencadeá-lo.

 

Predisposição genética:

Se houver histórico de depressão na família, o jovem pode ter uma maior chance de desenvolver a doença.

 

Redes sociais:

A exposição excessiva e a busca por validação online podem intensificar a pressão e a comparação, impactando a saúde mental.

 

Depressão em Celebridades

 

A fama e o estilo de vida de celebridades, embora pareçam glamorosos, também apresentam desafios únicos que podem contribuir para a depressão:

 

Pressão constante:

Celebridades estão sob o escrutínio público o tempo todo. A necessidade de manter uma imagem perfeita, a cobrança por sucesso e o medo de falhar geram um nível altíssimo de estresse.

 

Perda de privacidade:

A vida pessoal se torna pública, com pouca ou nenhuma privacidade, o que pode ser extremamente desgastante.

 

Críticas e julgamentos:

A exposição nas redes sociais e na mídia abre espaço para críticas e comentários negativos, que podem ser devastadores para a autoestima.

 

Isolamento e solidão:

Apesar de estarem rodeados por pessoas, muitas celebridades relatam sentir-se sozinhas, com dificuldade em estabelecer relacionamentos autênticos.

 

Rotinas exaustivas:

Viagens constantes, agendas lotadas, falta de sono e a exigência de sempre estar em alta performance podem levar ao esgotamento físico e mental.

 

Dificuldade em lidar com a fama:

A transição para a vida de celebridade, especialmente para quem começa jovem, pode ser avassaladora e difícil de gerenciar emocionalmente.

 

Acesso facilitado a substâncias:

O acesso mais fácil a álcool e drogas ilícitas pode se tornar uma forma de lidar com a pressão, mas acaba piorando a situação.

 

Falta de sentido ou propósito:

Às vezes, o sucesso material não preenche um vazio existencial, levando a sentimentos de insatisfação e depressão.

 

É importante ressaltar que a depressão é uma doença séria e que buscar ajuda profissional (psicólogos e psiquiatras) é fundamental para o diagnóstico e tratamento adequados, seja para jovens ou celebridades. Falar abertamente sobre o assunto e desmistificar a doença é crucial para que as pessoas procurem o apoio necessário.

 

*Da redação

Quarta-feira, 02 de julho 2025 às 12:42


 

28 junho, 2025

QUANDO A SENSUALIDADE FEMININA ATRAPALHA NO RELACIONAMENTO

 


A sensualidade feminina, quando bem equilibrada e compartilhada dentro do relacionamento, é um aspecto muito positivo que pode fortalecer a conexão e a intimidade do casal. No entanto, ela pode atrapalhar o relacionamento em diversas situações, principalmente quando há desequilíbrio, falta de comunicação ou interpretações divergentes.

 

Veja alguns pontos em que a sensualidade pode se tornar um problema:

 

1. Insegurança e Ciúmes do Parceiro(a)

 

Se a mulher expressa sua sensualidade de forma que o parceiro(a) se sinta inseguro(a) ou ameaçado (a) pela atenção de outras pessoas, isso pode gerar ciúmes excessivos, brigas e desconfiança. Isso não significa que a mulher deva esconder sua sensualidade, mas sim que o casal precisa ter confiança mútua e comunicação aberta para lidar com esses sentimentos.

 

2. Sensualidade Mal Interpretada ou Excessiva

 

Exposição exagerada: Se a mulher busca validação externa através da sensualidade de forma excessiva, isso pode ser interpretado pelo parceiro(a) como uma falta de foco no relacionamento ou até mesmo como um desrespeito.

 

Foco apenas na aparência:

Quando a sensualidade se torna o único ou principal pilar do relacionamento, e não há uma conexão emocional e intelectual profunda, o vínculo pode se tornar superficial e insatisfatório a longo prazo.

 

Incompatibilidade de expectativas:

 

O que é sensual para uma pessoa pode não ser para outra. Se há uma grande diferença nas expectativas sobre como a sensualidade deve ser expressa ou recebida no relacionamento, isso pode gerar frustração e mal-entendidos.

 

3. Falta de Comunicação e Discussão

 

Um dos maiores problemas é a falta de diálogo. Se um dos parceiros está desconfortável com a forma como a sensualidade é vivenciada no relacionamento, mas não consegue expressar isso abertamente, o problema tende a crescer e gerar ressentimento. É fundamental que ambos se sintam à vontade para conversar sobre seus desejos, limites e desconfortos.

 

4. Usar a Sensualidade como Manipulação

 

Quando a sensualidade é usada como uma ferramenta para controlar ou manipular o parceiro(a), seja para conseguir algo ou para evitar conflitos, ela se torna tóxica. Isso mina a confiança e a autenticidade da relação.

 

5. Pressão para Manter um Padrão

 

Se a mulher sente uma pressão constante para ser sensual, seja por cobrança do parceiro(a) ou por uma autoexigência, isso pode levar a um esgotamento e à perda da espontaneidade. A sensualidade deve ser algo natural e prazeroso, não uma obrigação.

 

Em resumo, a sensualidade se torna um problema quando ela desequilibra a relação, gera insegurança, falta de comunicação ou é usada de forma manipuladora. A chave para que a sensualidade seja um ponto positivo em um relacionamento é o respeito mútuo, a confiança, a comunicação aberta e a valorização da individualidade de cada um.

 

*Você já vivenciou ou observou alguma dessas situações em relacionamentos?

 

É compreensível que, mesmo sem ser uma pessoa ciumenta, a situação tenha te causado muito sofrimento. A sensualidade, quando mal interpretada ou quando gera desconforto no parceiro, pode realmente abalar a segurança e a confiança no relacionamento.

 

É importante lembrar que o problema não está na sensualidade em si, que é uma característica natural e, muitas vezes, positiva. O desafio surge quando há um desajuste entre a forma como ela é expressa e como ela é percebida, ou quando outros fatores, como insegurança, falta de comunicação ou expectativas desalinhadas, entram em jogo.

 

Situações como essa podem levar a:

 

Sentimento de desvalorização:

Você pode ter se sentido menos importante ou que a atenção do seu parceiro(a) estava mais focada em validação externa.

 

Dúvidas sobre o compromisso:

 

Mesmo sem ciúmes, a situação pode ter levantado questionamentos sobre a profundidade da conexão ou a prioridade do relacionamento.

 

Frustração e ressentimento:

 

Se a comunicação sobre o assunto foi difícil ou ineficaz, a frustração pode ter se acumulado, gerando ressentimento.

 

Para lidar com isso, é fundamental que haja diálogo aberto e honesto no relacionamento. Conversar sobre o que cada um sente, quais são os limites e como a sensualidade pode ser vivenciada de forma a fortalecer a intimidade do casal, e não gerar conflitos, é um passo crucial.

*Da redação

Sexta-feira, 28 de junho 2025 às 20:17

21 junho, 2025

DECLÍNIO DA AGENDA WOKE

 


A expressão "agenda woke" (pronuncia-se "uôuk") refere-se a um conjunto de ideias e pautas esquerdistas relacionadas à justiça social, equidade e conscientização sobre discriminações. O termo "woke" vem do inglês e significa "acordado" ou "desperto", e no contexto social e político, indica estar ciente das supostas injustiças e desigualdades do mundo.

 

Origem do Termo

 

A palavra "woke" tem suas raízes na comunidade afro-americana, especificamente da expressão "stay woke" (mantenha-se acordado ou desperto), usada para se referir a uma consciência contínua sobre questões de justiça racial. Ganhou destaque e uso mais generalizado a partir do movimento Black Lives Matter em 2014, expandindo-se para englobar diversas outras pautas sociais.

 

Principais Temas Associados à "Agenda Woke"

 

Quem se alinha à agenda "woke" geralmente defende e busca promover discussões e ações em torno de temas como:

 

Antirracismo: Combate ao racismo estrutural e à discriminação racial.

Feminismo Interseccional: Luta contra o machismo e a desigualdade de gênero, considerando como diferentes identidades (raça, classe, sexualidade) se cruzam e criam experiências de opressão únicas.

 

Direitos LGBTQIA+: Defesa da igualdade e do reconhecimento para pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queer, intersexo, assexuais e outras identidades de gênero e orientações sexuais.

 

Combate à Desigualdade Social: Busca por maior equidade na distribuição de riqueza e oportunidades.

 

Representatividade: Promoção da inclusão de grupos minorizados na mídia, política e outras esferas da sociedade.

 

Descolonização de Saberes e Discursos: Questionamento de narrativas históricas dominantes e valorização de conhecimentos e perspectivas de culturas não ocidentais.

 

Questões Ambientais: Enfrentamento às mudanças climáticas e ao impacto ambiental, muitas vezes com uma perspectiva de justiça ambiental.

 

Críticas à "Agenda Woke"

 

Embora a intenção da "agenda woke" seja supostamente buscar corrigir desigualdades históricas, o termo e o movimento têm sido alvo de intensas críticas, especialmente por parte de setores conservadores. As principais críticas incluem:

 

Exageros e Intolerância: Alguns críticos argumentam que o movimento pode levar a excessos, intolerância e à criação de uma "cultura do cancelamento", onde pessoas ou ideias são rapidamente rejeitadas ou marginalizadas por não se alinharem perfeitamente às pautas "woke".

 

Polarização: Há quem diga que a "agenda woke" contribui para a polarização social, dividindo as pessoas em vez de uni-las em torno de objetivos comuns.

 

"Virtue Signaling": A acusação de que a adesão à "agenda woke" seria, em alguns casos, apenas uma forma de "sinalizar virtude" (virtue signaling), ou seja, demonstrar publicamente preocupação com causas sociais sem um engajamento real ou efetivo.

 

Foco Excessivo em Identidade: Algumas críticas apontam para um foco excessivo em políticas identitárias, que, segundo eles, desviam a atenção de problemas socioeconômicos mais amplos.

 

Ataque à Liberdade de Expressão: Para muitos críticos, a "cultura woke" ameaça a liberdade de expressão ao tentar impor uma única narrativa e censurar opiniões divergentes.

 

Em resumo, a "agenda woke" representa um esforço para conscientizar e promover a justiça em diversas áreas sociais, mas também se tornou um termo carregado de diferentes interpretações e alvo de uma intensa "guerra cultural" em muitos países.

 

O Que é Visto Como Radical na "Agenda Woke"?

 

O "radicalismo" da agenda woke, na visão dos críticos, muitas vezes se manifesta em:

 

Exigências de Linguagem Rígidas: Uma das críticas mais comuns é a insistência em um vocabulário "politicamente incorreto" muito específico, incluindo o uso de pronomes neutros ("todes" em vez de "todos/todas") e a reavaliação de termos considerados ofensivos. Para alguns, isso é visto como uma tentativa de controlar a linguagem e, consequentemente, o pensamento, gerando um ambiente de "policiamento" discursivo.

 

Exemplo: A modificação de letras de músicas ou textos clássicos para remover palavras que hoje seriam consideradas insensíveis, ou a crítica a obras por não representarem a diversidade de forma supostamente adequada, são vistas por alguns como um excesso.

 

Cultura do Cancelamento: A chamada "cultura do cancelamento", onde indivíduos são publicamente boicotados ou silenciados por declarações ou ações consideradas problemáticas, é frequentemente associada ao radicalismo woke.

 

Embora o objetivo seja responsabilizar por comportamentos prejudiciais, críticos argumentam que ela pode levar a punições desproporcionais, falta de diálogo e a um ambiente de medo para expressar opiniões.

 

Exemplo: Um artista que faz um comentário infeliz (mesmo que sem intenção de ofender) e é imediatamente "cancelado", perdendo contratos e relevância, sem espaço para retratação ou aprendizado.

 

Políticas de Identidade Exacerbadas: Enquanto a política identitária busca reconhecer e valorizar grupos marginalizados, o radicalismo é apontado quando a identidade de um indivíduo (raça, gênero, orientação sexual) se torna o foco principal em detrimento de outras pautas sociais ou de uma visão mais universalista da condição humana.

 

Exemplo: 

Campanhas que defendem que apenas pessoas de determinada raça ou gênero podem falar sobre certas experiências, ou que priorizam a "opressão" de um grupo sobre a de outro, criando divisões internas em movimentos esquerdistas.

 

Descolonização Radical e Revisão Histórica: A agenda "woke" propõe uma reavaliação crítica da história sob a ótica das opressões. No entanto, quando essa reavaliação leva à condenação generalizada de figuras históricas ou à exigência de remoção de estátuas e monumentos sem um debate contextualizado, é percebida como radicalismo.

 

Exemplo: A destruição ou vandalização de estátuas de figuras históricas por terem ligações com a escravidão ou colonialismo, sem um processo mais amplo de discussão sobre a história e o significado desses símbolos.

 

Teoria Crítica da Raça (CRT) e Antirracismo Radical: Embora a CRT seja uma ferramenta acadêmica para analisar como o racismo opera sistemicamente, quando aplicada de forma simplista ou dogmática, pode ser vista como radical. Críticos alegam que ela pode rotular automaticamente pessoas brancas como opressoras ou racistas, gerando ressentimento e divisão.

 

Exemplo: A proibição do ensino da CRT em algumas escolas nos EUA, com a justificativa de que ela culpabilizaria crianças brancas por atos históricos de racismo, mesmo que a teoria não defenda isso diretamente.

 

Transativismo Radical: 

A defesa intransigente dos direitos das pessoas transgênero, quando levada ao extremo, pode gerar atrito com outras pautas feministas ou biológicas. Discussões sobre a participação de mulheres trans em esportes femininos ou o uso de espaços como banheiros são exemplos onde as visões podem se chocar, e a intransigência é vista como radical.

 

Exemplo: Debate sobre o que define uma mulher em contextos específicos (como esportes), onde a prioridade dada à identidade de gênero pode entrar em conflito com a biologia, gerando polêmicas.

 

Desconexão com a Realidade Cotidiana:

Para parte da população, algumas das pautas "woke" podem parecer distantes de suas realidades e preocupações diárias, fazendo com que as exigências sejam vistas como artificiais ou excessivas.

 

É fundamental lembrar que o movimento "woke" em sua essência busca a justiça e a equidade. As críticas ao seu "radicalismo" geralmente se referem a como algumas de suas manifestações são percebidas ou executadas, e não necessariamente aos seus princípios fundamentais de combater a discriminação e a desigualdade.

 

É possível observar um debate crescente sobre o declínio ou "fadiga" da "agenda woke", especialmente em países como os Estados Unidos e, em certa medida, também no Brasil. Essa percepção de declínio é complexa e multifacetada, não significando o fim das discussões sobre justiça social, mas talvez uma reavaliação de como essas pautas são abordadas.

 

Alguns dos principais sinais e argumentos levantados por aqueles que apontam para um declínio da agenda "woke" incluem:

 

Reação Corporativa:

Muitas empresas, que inicialmente aderiram com entusiasmo a iniciativas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) e campanhas "woke" (muitas vezes por medo de "cancelamento" ou para atrair novos públicos), estariam recuando. Há relatos de cortes em departamentos de DEI, abandono de certas práticas de contratação e marketing, e um foco renovado em "eficiência" e "resultados efetivos" em vez de pautas ideológicas. O argumento é que o "quem lacra não lucra" se tornou uma realidade para algumas marcas que sofreram boicotes de esquerdistas.

 

Exemplos: Algumas empresas de grande porte, como a Meta (Facebook, Instagram), Target e outras, teriam reavaliado suas políticas, buscando uma abordagem mais neutra ou focada no que consideram ser o "core business".

 

Mudança de Ventos Políticos:

A ascensão ou fortalecimento de movimentos conservadores e populistas, como o trumpismo nos EUA, tem sido um fator significativo. Essas figuras políticas e seus eleitores frequentemente utilizam o termo "woke" de forma pejorativa para atacar pautas esquerdistas, associando-as a "doutrinação ideológica" e "exageros".

 

Exemplo:

A aprovação e tentativa de implementação de leis como a "Stop Woke Act" na Flórida, que visava restringir o debate sobre raça, gênero e sexualidade em universidades e empresas, é um exemplo da oposição política.

 

Críticas Internas e Desencanto:

Mesmo dentro de setores progressistas, surgem vozes críticas sobre o radicalismo e a intransigência de algumas manifestações "woke". Há quem argumente que o movimento se tornou excessivamente focado em políticas identitárias, gerando divisões e alienando parte da classe trabalhadora ou de grupos que poderiam ser aliados. A "cultura do cancelamento" também é vista por muitos como contraproducente.

 

Exemplo:

Debates sobre o "ativismo simbólico" que se afasta da realidade e a percepção de que certas exigências de linguagem ou comportamento se tornaram opressivas para alguns, são pontos de atrito internos.

 

Pesquisas e Indicadores de Opinião Pública:

Embora os dados sejam variáveis, algumas pesquisas, especialmente nos EUA, indicam um certo arrefecimento ou mudança na percepção pública sobre a "agenda woke", com menos aceitação para algumas de suas abordagens mais radicais.

 

É crucial ressaltar que o "declínio da agenda woke" não deve ser confundido com o fim das lutas por justiça social ou o desaparecimento das pautas de diversidade, equidade e inclusão. O que pode estar em declínio são certas abordagens, táticas e o grau de influência de algumas das manifestações mais "radicais" do movimento.

 

As questões de racismo estrutural, machismo, desigualdade social e discriminação contra minorias ainda persistem e continuam sendo pautas fundamentais para muitos ativistas e setores da sociedade civil. O debate atual parece ser mais sobre a eficácia e a forma como essas pautas são promovidas, buscando talvez um equilíbrio maior e estratégias que gerem mais inclusão e menos polarização.

 

A "agenda woke", apesar de suas intenções seja supostamente de promover justiça social, equidade e combater discriminações, é alvo de várias críticas que apontam para pontos negativos em sua aplicação e impacto. É importante lembrar que essas críticas vêm de diferentes espectros políticos, incluindo parte da própria esquerda e de ativistas progressistas que questionam a eficácia de certas táticas.

 

Principais Pontos Negativos Apontados

 

Cultura do Cancelamento e Intolerância:

 

Excesso de Punição: Muitas vezes, um erro ou uma declaração infeliz, mesmo que não intencional, pode levar a um "cancelamento" severo, com perda de emprego, reputação e ostracismo social. Isso é visto como uma punição desproporcional e sem espaço para redenção ou aprendizado.

 

Falta de Diálogo e Nuance:

A cultura do cancelamento tende a simplificar debates complexos, criando uma mentalidade de "nós contra eles". Isso dificulta o diálogo construtivo e impede que as pessoas aprendam com seus erros ou mudem suas perspectivas.

 

Medo e Autocensura:

O receio de ser "cancelado" pode levar à autocensura, onde indivíduos evitam expressar opiniões divergentes ou abordar certos temas por medo de represálias. Isso limita a liberdade de expressão e a diversidade de ideias, prejudicando o debate público.

 

Polarização e Divisão Social:

Políticas de Identidade Exacerbadas: Embora a valorização das identidades seja importante, um foco excessivo nelas pode, ironicamente, levar à fragmentação social. A priorização de certas identidades ou "hierarquias de opressão" pode criar divisões entre grupos minorizados e alienar potenciais aliados.

 

Guerra Cultural: A "agenda woke" é frequentemente usada por setores conservadores como um "inimigo" a ser combatido, intensificando a polarização política e dificultando o avanço de pautas sociais por meio do consenso.

 

 Exageros e Falta de Pragmatismo:

 Ativismo Simbólico vs. Ação Efetiva: Algumas críticas apontam para um foco excessivo em gestos simbólicos (como mudanças de linguagem ou marketing "inclusivo" de empresas) em detrimento de ações concretas para combater a desigualdade estrutural. Isso pode gerar a percepção de que o movimento está mais preocupado com a imagem do que com a mudança real.

 

Rigidez Linguística:

A insistência em pronomes neutros ou em um vocabulário extremamente específico pode ser vista como um excesso para a população em geral, gerando resistência e dificuldade de adesão. Para alguns, isso desvia o foco de problemas mais urgentes.

 

Desconexão com a Realidade Cotidiana:

Pautas Elitistas: Em certos casos, as discussões "woke" podem ser percebidas como distantes da realidade da maioria da população, especialmente de classes sociais mais baixas, que têm preocupações mais imediatas (emprego, segurança, saúde). Isso pode levar a um afastamento e à rejeição de algumas das pautas.

 

Intransigência Acadêmica:

Quando certas teorias (como a Teoria Crítica da Raça) são aplicadas de forma dogmática e sem nuance em ambientes não acadêmicos, podem gerar ressentimento e incompreensão, sendo vistas como uma imposição ideológica.

 

Impacto Negativo em Empresas e Instituições:

Algumas empresas aderiram às pautas DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão) por medo de serem "canceladas" ou para projetar uma imagem progressista, nem sempre com um compromisso genuíno. Isso pode levar a ações superficiais ou a um recuo quando há pressão ou impacto financeiro negativo, como apontam os debates sobre o "anti-woke" no Brasil.

 

Desgaste da Imagem:

Empresas que se posicionam de forma considerada excessivamente "woke" podem sofrer boicotes ou rejeição de parcelas do público, como observado em alguns casos recentes.

 

Em suma, embora a "agenda woke" tenha o objetivo de promover uma sociedade mais justa e equitativa, as críticas aos seus pontos negativos se concentram na forma como essa agenda é implementada, nas táticas utilizadas e nos seus efeitos colaterais, como a polarização, a intolerância e a percepção de um certo radicalismo que pode afastar potenciais aliados e dificultar o diálogo construtivo.

 

*Da redação

Sábado, 21 de junho 2025 às 13:27