Sergio Moro-Podemos-19
Sergio Moro tem se destacado na corrida presidencial como o terceiro colocado na disputa, atrás apenas de Lula e Bolsonaro, com amplas possibilidades de galgar percentuais maiores. À ISTOÉ, o ex-juiz diz estar convencido de que vai crescer à medida que a campanha se intensificar e derrotará “o petismo e o bolsonarismo que tanto mal fazem ao País”. Por trás de sua candidatura, porém, há várias mulheres, mas duas são essenciais: Rosângela Moro, sua esposa, e Renata Abreu, presidente nacional do Podemos, partido ao qual se filiou em novembro. Renatinha tem o “caixa” do partido nas mãos (em 2022, o Podemos terá R$ 229 milhões para a campanha), e nada passa na movimentação de Moro sem que ela tome a decisão final, desde a compra de uma passagem à reserva do hotel.
Renata tem dedicado tanto tempo à campanha que seu marido reclama do uso da residência do casal, até aos domingos, para reuniões. Ela, que acabou de ter um bebê e divide atenções entre a família e os constantes encontros para formular estratégias, afirma ter pesquisas indicando que Moro irá ao segundo turno: “O eleitor não quer a polarização”.
A mulher do ex. juiz, a advogada Rosângela Wolff Moro, 47, especialista em causas que envolvem doenças raras, está na retaguarda. Ajuda o marido no que pode. Faz até vídeos sobre os passos dele e os publica nas redes sociais. Graças a isso, a audiência de Moro explodiu: já são 3,3 milhões de seguidores só no Twitter (em novembro, eram 2,2 milhões).
*Germano Oliveira é diretor de redação da revista ISTOÉ
Sábado, 08 de janeiro 2022 às 9:46
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