Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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06 abril, 2022

TERCEIRA VIA PROMETE CANDIDATO ÚNICO PARA PRESIDENTE EM 18 DE MAIO

 

Os partidos União Brasil, MDB, PSDB e Cidadania afirmaram na quarta-feira (6/4) que irão anunciar em 18 de maio o nome que representará uma candidatura única das quatro siglas à Presidência da República neste ano.

 

Além disso, o União Brasil se comprometeu em divulgar no próximo dia 14 de abril quem será o escolhido pela legenda para ser apresentado às outras legendas como alternativa para disputar o Palácio do Planalto.

 

O ex-juiz Sergio Moro sonha em ocupar esse espaço, mas resistências internas no partido têm dificultado a construção de consenso em torno de seu nome na legenda.

 

Atualmente, o candidato do PSDB à chefia do Executivo é o ex-governador de São Paulo João Doria. O ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite, porém, ainda sonha em reverter o resultado das prévias internas da sigla para se colocar como o postulante tucano à Presidência.

 

O MDB, por sua vez, já lançou a senadora Simone Tebet na disputa. Dirigentes dos quatro partidos tiveram uma reunião nesta quarta e divulgaram uma nota sobre os próximos passos do grupo na disputa política.

 

"Conclamamos outras forças políticas democráticas para que possam se incorporar a esse projeto em defesa do Brasil e de todos os brasileiros".

(FOLHAPRESS)

Quarta-feira, 06 de abril 2022 às 20:23


 

02 abril, 2022

MORO SERIA ACEITO DE VOLTA PELO PODEMOS


Mesmo após sua repentina troca de legenda para o União Brasil, o ex-juiz Sergio Moro permanece com o apoio de partidários do Podemos. Segundo o site Congresso em Foco, o senador Álvaro Dias (Podemos-PR) afirmou que o até então candidato à Presidência já conversava sobre a possibilidade de mudança de sigla antes das eleições, bem como sobre os riscos envolvidos. Veja a declaração do parlamentar:

 

“Desde o ano passado já havia entendimento com o União Brasil da parte dele. Ele percebeu que o enfrentamento seria desproporcional. (…) Desde o ano passado, todos se lembram que em dezembro houve convite do União Brasil, e nós chegamos a liberar o Sergio Moro para que ele pudesse buscar uma estrutura maior. Nós não nos consideramos traídos”.

 

A declaração contraria a nota divulgada pelo Podemos, assinada pela presidente do partido, Renata Abreu, na última quinta-feira, 31, que afirmava que a legenda não havia sido comunicada pelo ex-juiz da Lava Jato da troca de partido e que a informação chegou pela imprensa.

 

Segundo Dias, a mudança de partido “foi um movimento para buscar uma estrutura mais consistente, que pudesse viabilizar, nos entendimentos do centro democrático, a sua candidatura em razão da posição nas pesquisas”. “Ele concluiu que no Podemos ele teria menos forças nas negociações. Isso o motivou a fazer essa mudança, mas sempre conversando conosco”.

 

Essa mudança, ao seu ver, não mudou a visão do Podemos sobre o ex-juiz da Operação Lava-Jato. “Nós temos de considerar a importância do papel que ele desempenhou para o país nos últimos anos. Foi um momento crucial para o futuro do país, nós não esquecemos desse patrimônio que ele adquiriu na magistratura”, afirmou.

 

Álvaro Dias não acha realista a possibilidade de Moro tentar retornar ao Podemos, mas caso ocorra, não acha que vá enfrentar resistência. “Eu não teria dificuldade em recebê-lo, e imagino que o partido também não. Ele só valorizaria o partido se retornasse.”

Com o Jornal Opção

Sábado, 02 de abril 2022 às 20:57


 

 

01 abril, 2022

JUSTIÇA ELEITORAL ESTÁ SOB ATAQUE E A DEMOCRACIA AMEAÇADA

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, disse nesta sexta-feira que a Justiça Eleitoral está sob ataque e a democracia ameaçada.

 

Sem citar nomes, Fachin disse que não vai "aguçar o circo de narrativas conspiratórias das redes sociais", numa referência às acusações de fraudes, sem provas, envolvendo o sistema eletrônico de votação usado no Brasil. Também defendeu "dissipar o flerte com o retrocesso", assegurando a prevalência da institucionalidade sobre "a ordem de coisas inconstitucional".

 

Na quinta-feira, aniversário do golpe de 1964, o presidente Jair Bolsonaro defendeu a ditadura militar, renovou seus ataques ao Judiciário e voltou a colocar em dúvida a segurança das urnas eletrônicas.

 

"Temos à nossa frente um período turbulento. Espero que, com serenidade e sabedoria, encontremos soluções e superemos desafios. A Justiça Eleitoral está sob ataque. A democracia está ameaçada. A sociedade constitucional está em alerta. Impende, no cumprimento dos deveres inerentes à legalidade constitucional, defender a Justiça Eleitoral, a democracia e o processo eleitoral", disse Fachin em encontro com os presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) do Nordeste.

 

Fachin também afirmou que a preocupação do TSE é garantir a segurança e paz dos cidadãos brasileiros, acrescentando:

 

"Não vamos aguçar o circo de narrativas conspiratórias das redes sociais, nem animar a discórdia e a desordem, muito menos agendas antidemocráticas. Nosso objetivo, neste ano, que corresponde ao nonagésimo aniversário da Justiça Eleitoral, é garantir que os resultados do pleito eleitoral correspondam à vontade legítima dos eleitores."

 

"Os deveres nos chamam hoje, mais do que nunca, para dissipar o flerte com o retrocesso e assegurar que a institucionalidade prevaleça sobre a ordem de coisas inconstitucional. Trata-se, obviamente, de uma nobre missão, cujo sucesso depende de um esforço de trabalho conjunto."

 

Fachin também chamou atenção para os TREs enfrentarem o "grande mal que é a desinformação". Ele lembrou que, em sessão na terça-feira, o TSE aprovou uma resolução que ampliou o número de urnas eletrônicas que passarão por auditoria no dia das eleições.

*Agência o globo 

Sexta-feira, 1º de abril 2022 às 11:48