Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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02 abril, 2022

MORO SERIA ACEITO DE VOLTA PELO PODEMOS


Mesmo após sua repentina troca de legenda para o União Brasil, o ex-juiz Sergio Moro permanece com o apoio de partidários do Podemos. Segundo o site Congresso em Foco, o senador Álvaro Dias (Podemos-PR) afirmou que o até então candidato à Presidência já conversava sobre a possibilidade de mudança de sigla antes das eleições, bem como sobre os riscos envolvidos. Veja a declaração do parlamentar:

 

“Desde o ano passado já havia entendimento com o União Brasil da parte dele. Ele percebeu que o enfrentamento seria desproporcional. (…) Desde o ano passado, todos se lembram que em dezembro houve convite do União Brasil, e nós chegamos a liberar o Sergio Moro para que ele pudesse buscar uma estrutura maior. Nós não nos consideramos traídos”.

 

A declaração contraria a nota divulgada pelo Podemos, assinada pela presidente do partido, Renata Abreu, na última quinta-feira, 31, que afirmava que a legenda não havia sido comunicada pelo ex-juiz da Lava Jato da troca de partido e que a informação chegou pela imprensa.

 

Segundo Dias, a mudança de partido “foi um movimento para buscar uma estrutura mais consistente, que pudesse viabilizar, nos entendimentos do centro democrático, a sua candidatura em razão da posição nas pesquisas”. “Ele concluiu que no Podemos ele teria menos forças nas negociações. Isso o motivou a fazer essa mudança, mas sempre conversando conosco”.

 

Essa mudança, ao seu ver, não mudou a visão do Podemos sobre o ex-juiz da Operação Lava-Jato. “Nós temos de considerar a importância do papel que ele desempenhou para o país nos últimos anos. Foi um momento crucial para o futuro do país, nós não esquecemos desse patrimônio que ele adquiriu na magistratura”, afirmou.

 

Álvaro Dias não acha realista a possibilidade de Moro tentar retornar ao Podemos, mas caso ocorra, não acha que vá enfrentar resistência. “Eu não teria dificuldade em recebê-lo, e imagino que o partido também não. Ele só valorizaria o partido se retornasse.”

Com o Jornal Opção

Sábado, 02 de abril 2022 às 20:57


 

 

24 março, 2022

LULA E BOLSONARO NÃO OFERECEM CRESCIMENTO ECONÔMICO E EMPREGO PARA O BRASIL, AFIRMA MORO

 

O ex-juiz e ex-ministro da Justiça, atual pré-candidato à presidência da República, Sergio Moro (Podemos-19) concedeu uma entrevista ao vivo para o Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, na quinta-feira, 24, para comentar as últimas movimentações políticas do cenário eleitoral. Ele criticou os seus dois principais oponentes, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-chefe do Executivo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que aparecem em como os melhores colocados nas pesquisas de intenção de voto para outubro de 2022. Segundo Moro, ambos não oferecem propostas que desenvolva o que o Brasil mais precisa neste momento: crescimento econômico e emprego.

 

“Nós precisamos retomar o crescimento econômico com responsabilidade social, com responsabilidade fiscal, e precisamos ter políticas econômicas sérias que não coloquem os nossos cofres públicos reféns desse Centrão político. O que a gente está vendo hoje, aparentemente o governo tá com essa política de gastar o quanto for possível para ganhar a eleição e a gente sabe que essa conta vem depois, isso não resolve os nossos problemas. Nós precisamos retomar aquele espírito de reformas. Precisamos fazer as reformas para modernizar o país e voltar a ter empregos. A solução pra esses problemas não é a volta à década de 1970, uma política econômica da década de 1970, como quer o Lula, e nem a política econômica atual do governo, que nos levou à estagnação e provavelmente está nos levando a uma recessão deste ano. Nós precisamos ter um governo voltado para o futuro, para inserção do Brasil nas cadeias produtivas do mundo, para gente poder voltar a crescer. As pessoas querem emprego e crescimento econômico. Nem Lula, nem Bolsonaro oferecem isso”, afirmou Moro.

 

O ex-ministro ainda se disse favorável à privatização da Petrobras para tentar resolver o problema dos combustíveis, que afeta toda a cadeia produtiva e aumenta a inflação dos produtos, dificultando a vida econômica da população brasileira. “Sou favorável a privatização da Petrobras, o Estado tem um papel regulador do mercado, mas pode diminuir a sua participação na produção de bens e serviços. No fundo, a questão do preço dos combustíveis é bastante complexa para ser resolvida, nós temos esse cenário de aumento dos preços mundiais. Mas estaríamos melhores se o governo atual não tivesse deixado a inflação se descontrolar. Porque o problema hoje não é só o combustível, o problema hoje aparece quando a gente vai no supermercado. Não é só o preço da gasolina que subiu. É o preço também dos produtos alimentícios. Se a gente for deixar a inflação se descontrolar e, como resultado, ter essa elevação enorme dos juros no país, nós não vamos conseguir gerar as condições necessárias para o Brasil voltar a crescer e, com isso, voltar a ter empregos, que é o que principalmente a população quer”, pontuou.

 

(Com a Jovem Pan)

Quinta-feira, 24 de março 2022 às 11:52


 

16 março, 2022

NEGOCIAÇÃO COM MDB, UNIÃO E PSDB PELA CANDIDATURA ÚNICA AVANÇA EM ABRIL, DIZ MORO

 


O ex-ministro Sergio Moro (Podemos) afirmou nesta terça-feira que acompanha as conversas entre MDB, União Brasil e PSDB por uma candidatura à presidência da República e que um acordo entre eles só terá chance de prosperar a partir de abril, após o período da janela partidária. A presidente do Podemos, Renata Abreu, no entanto, não tem participado das principais reuniões entre os dirigentes das três siglas.

 

— Como está nesse período de transferência, o foco dos partidos tem sido formar as bancadas nos Estados, mas existem discussões sendo realizadas em termos de alianças com demais partidos. Isso, ao meu ver, vai se aprofundar apenas após o começo de abril, no fim dessa janela — disse Moro.

 

Há uma conversa no sentido de ter uma candidatura única entre vários partidos. Não sabemos se isso vai evoluir, mas há uma expectativa de que sim, se possa ter a construção de uma candidatura única de centro contra os extremos políticos.

 

Questionado sobre a ausência do Podemos nas reuniões entre MDB, União e PSDB, Moro respondeu que tem “acompanhado essas discussões e conversado não só com os pré-candidatos, mas também com os partidos”.

 

Moro está em Brasília esta semana para encontros com entidades e aliados. Na noite desta terça-feira, ele participou de jantar na casa do senador Eduardo Girão (Podemos-CE) com a bancada do seu partido no Senado. Enfrentando resistência de parte da classe política, ele ainda está sem previsão de reuniões com integrantes de outras legendas.

 

O ex-ministro considera que os meses de maio e junho serão cruciais para a sua campanha por ser o período que antecede a fase das convenções partidárias. E ressalta que ainda é cedo para falar que eventuais alianças não prosperaram.

 

Ele também disse que há um “pacto” entre os nomes de centro “de saber que os reais adversários são os extremos e não as demais candidaturas de centro”.

 

“É muito cedo. Diversos candidatos estão querendo apresentar seus projetos e temos que respeitar. O ideal é que nós tenhamos uma candidatura única, mas se isso não for possível construir, o eleitor vai decidir por isso lá adiante, vai fazer essa construção pelo mundo político, isso não significa que não estejamos dialogando” — avaliou.

*O Globo

Quarta-feira, 16 de março 2022 às 10:22