Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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30 outubro, 2023

SINAIS REVELADORES DE UM EVENTO DE EXTINÇÃO EM MASSA QUE SE APROXIMA ESTÃO AUMENTANDO.

 

As mudanças climáticas são mais do que um tópico em alta; são uma realidade premente que está agitando ecossistemas ao redor do mundo. Recentemente, um estudo publicado na revista Nature trouxe à luz uma perturbadora conexão entre mudanças climáticas e a recorrência de florescimentos algais tóxicos em água doce, associando-os a eventos de extinção em massa do passado. Esse é realmente um assunto que precisa ser discutido.

 

Então, qual é o grande problema com esses florescimentos algais? Bem, em condições normais, micro-organismos como algas e cianobactérias são os heróis não reconhecidos dos ecossistemas aquáticos, contribuindo para a oxigenação da água. Eles desempenham um papel crucial na manutenção do equilíbrio da vida subaquática. No entanto, quando as condições são favoráveis, esses micro-organismos podem se multiplicar em uma taxa alarmante, levando ao que os cientistas chamam de “florescimentos algais prejudiciais.”

 

Agora, aqui é onde a situação se complica. Esses florescimentos podem esgotar o oxigênio na água e liberar toxinas, transformando habitats aquáticos prósperos em zonas inabitáveis. É como apertar um interruptor de suporte à vida para ameaça à vida. E, de acordo com o estudo, cada episódio significativo de aquecimento global na história da Terra, exceto um, desencadeou esses florescimentos devastadores.

 

Vamos dar um passo atrás e olhar para o maior evento de extinção na história da Terra, o evento do fim-Permiano, também conhecido como Grande Morte. Ocorrido há 252 milhões de anos, este evento extinguiu impressionantes 90% de todas as espécies do planeta. Os culpados? Um aumento dramático na atividade vulcânica, níveis estratosféricos de dióxido de carbono e temperaturas globais elevadas.

 

Avançando para hoje, estamos começando a ver um padrão assustadoramente semelhante. O estudo destaca um aumento discernível em florescimentos algais tóxicos em lagos e ambientes marinhos rasos, ligado a temperaturas crescentes e mudanças nas comunidades de plantas. Isso não é apenas uma ocorrência aleatória; é um padrão que está começando a se formar e está soando os alarmes.

 

Agora, você deve estar se perguntando, como exatamente as mudanças climáticas se encaixam nesse quadro? Bem, o estudo aponta que o aumento nas emissões de gases de efeito estufa e nas temperaturas globais hoje é assustadoramente semelhante ao que ocorreu durante a Grande Morte. A diferença? As emissões de hoje são em grande parte antropogênicas, um termo sofisticado para causadas pelo homem. Sim, nossas ações estão contribuindo para um possível desastre ecológico.

 

Para simplificar, o rápido aumento em incêndios florestais e desmatamento está enviando um influxo de nutrientes para corpos d’água, proporcionando o ambiente perfeito para essas algas prejudiciais. É um efeito dominó, e corremos o risco de desencadear a reação em cadeia.

 

Os autores do estudo são claros sobre uma coisa: esse não é um problema que pode ser ignorado. Eles fizeram os cálculos e descobriram que a temperatura ideal da água para essas algas prosperarem está entre 20 e 32°C. E aqui vai o grande problema: os modelos atuais de mudança climática preveem que podemos atingir essas temperaturas até o final deste século.

 

Então, o que tudo isso significa? Significa que os sinais de alerta estão claros e presentes. Estamos potencialmente à beira de uma catástrofe ecológica, e o momento de agir é agora. As paralelas entre eventos de extinção passados e a crise climática atual são grandes demais para serem ignoradas.

 

O estudo serve como um lembrete contundente de que nossas ações têm consequências e é um chamado à ação para todos nós. Precisamos olhar de perto nossa contribuição para as mudanças climáticas e trabalhar em direção a um futuro sustentável. Afinal, a saúde de nosso planeta e a sobrevivência das gerações futuras estão em jogo.

 

*Variedades

Segunda-feira, 30 de outubro 2023 às 15:30

      

07 outubro, 2023

QUEM DECIDIU QUAIS LIVROS ENTRARIAM NA BÍBLIA?

 

Muitas pessoas acreditam que a Bíblia, uma coleção reverenciada de textos para cristãos do mundo todo, sempre existiu em sua forma atual. No entanto, isso não é verdade.

 

Veja bem, a Bíblia não apareceu do nada. É um rico mosaico de narrativas, profecias, instruções e poemas escritos por diversos autores ao longo dos séculos. Pense nela como uma antologia cuidadosamente selecionada, onde as entradas foram escolhidas de um conjunto vasto de escritos.

 

Aqui está um detalhe intrigante: os textos que foram selecionados foram escolhidos por humanos, não por uma mão divina. E esse processo de seleção não foi direto. Foi repleto de debates, discussões e até desacordos.

 

Talvez você tenha se deparado com uma crença popular, especialmente se leu “O Código Da Vinci” de Dan Brown, que sugere que o Concílio de Niceia, em 325 d.C., sob Constantino I, decidiu sobre o conteúdo da Bíblia. Essa ideia nos faz imaginar uma grande assembleia meticulosamente elaborando o livro sagrado. Mas adivinhe? Isso é mais ficção do que fato.

 

Embora o Concílio de Niceia tenha sido um evento significativo, seu foco principal não era o cânon bíblico. Em vez disso, foi convocado para entender o enigma da Trindade: o conceito de que Jesus é simultaneamente o filho, o pai e o Espírito Santo. A narrativa de Dan Brown, embora cativante, deu origem inadvertidamente a um mito moderno, levando muitos a interpretar mal as origens da Bíblia.

 

Então, se não foi no Concílio, quando e como o conteúdo da Bíblia foi decidido? Bem, o processo foi descentralizado e evoluiu com o tempo. Não houve um comitê único ou um grande evento revelador. A compilação que reconhecemos como a Bíblia hoje, que curiosamente varia entre as denominações cristãs, foi discutida, debatida e refinada ao longo de períodos extensos.

 

Vamos voltar no tempo por um momento. Antes dos anos 1440, quando a imprensa revolucionou a disseminação da informação, cada livro era feito à mão. Escrever não era simplesmente pegar uma caneta e anotar pensamentos. Era um processo lento e árduo. Antes dos livros, os textos bíblicos existiam em rolos, escritos à mão com o máximo de cuidado. Infelizmente, nenhum dos rolos originais sobrevive hoje.

 

Do primeiro ao quarto século d.C., as discussões sobre quais textos deveriam ser considerados ‘canônicos’ eram intensas. Autoridades da Igreja e estudiosos debatiam apaixonadamente a favor ou contra textos específicos. E, neste ambiente intenso, aqueles que discordavam das opiniões dominantes eram frequentemente rotulados de hereges. Você consegue imaginar a fervor e tensão nesses debates?

 

É como se clubes de leitura modernos discutissem apaixonadamente os méritos de um best-seller. Só que, neste caso, as apostas eram muito mais altas. Com o tempo, as vozes mais influentes nesses debates prevaleceram. Textos que ganharam aceitação generalizada encontraram seu lugar no cânon, enquanto o resto desapareceu.

 

No final do quarto século d.C., grande parte desse processo de seleção estava concluído. No entanto, a jornada da Bíblia não terminou aí. Avançando para o século XVI, encontramos Martinho Lutero apresentando sua Bíblia em alemão. Não era apenas outra tradução, era a primeira Bíblia vernácula, redefinindo a forma como inúmeras pessoas se conectavam com esses textos sagrados.

 

Agora, aqui está outra parte cativante da história. Vários textos nunca chegaram à versão final da Bíblia. Embora nem todos estejam disponíveis hoje, sabemos de sua existência porque estavam em listas que os seguidores da Igreja primitiva circulavam. Alguns deles incluem a Didaquê, o Pastor de Hermas, o Apocalipse de Pedro, a Epístola de Barnabé e a Epístola de Clemente. E havia mais, até mesmo alguns que foram proibidos.

 

Entretanto, não tire conclusões precipitadas sobre esses textos rejeitados. Não é que continham somente segredos controversos (bem, alguns tinham) ou conhecimento místico. A maioria deles foi deixada de fora porque foi considerada menos autoritativa ou não ressoou tão profundamente em questões espirituais.

Esses livros foram excluídos da biblia:

 

1 - Tobias

 

2 -  Judite

 

3 -  Sabedoria

 

4 -  Eclesiástico

 

5 -  Baruc

 

6 -  1 Macabeus

 

7 -  2 Macabeus

 

(Mais alguns textos do livro de Ester e Daniel - Ester 10,4-16,24; Daniel 3,24-90; 13-14).

 

Ao concluir nossa jornada, é essencial lembrar que a Bíblia, como qualquer outro livro, tem sua história, repleta de reviravoltas intrigantes. Reconhecer essa evolução enriquece nossa compreensão e apreciação desta antologia sagrada que continua a inspirar milhões ao redor do mundo.

*Variedades

Sábado, 07 de outubro 2023 às 12:46   


 

04 outubro, 2023

WHATSAPP COMEÇA A TESTAR NOVAS MUDANÇAS PARA MENSAGENS E NOVO VISUAL PARA MENUS

 


O WhatsApp Beta para Android começou a liberar a função para fixar mensagens dentro das conversas. Além disso, o mensageiro também testa um novo visual para o menu de anexos.

 

As novidades foram encontradas na versão 2.23.21.4 do Beta do mensageiro para Android, de acordo como WABetaInfo, e aos poucos são liberadas para mais testadores.

 

O WhatsApp enfim avança para adicionar um botão para fixar mensagens no topo das conversas. O recurso estava em desenvolvimento há alguns meses e começou a dar as caras no Beta, sinal de que em breve poderá aparecer para todos os usuários.

 

A função permite destacar uma mensagem no topo da conversa: por mais que você role a tela pelo histórico, ainda é possível ver o conteúdo destacado. O comando ainda fica "escondido" no menu de seleção, dentro do ícone de três pontos.

 

É possível escolher um prazo para manter a mensagem fixada, com opções que variam entre 24 horas, 7 dias e 30 dias, mas o usuário também pode removê-la antes do período. A ação poderá ser usada em grupos e conversas individuais como uma forma de reforçar conteúdos importantes.

                  

A versão Beta também trouxe um novo design para o menu de anexos no mensageiro. Sem receber atualizações por um bom tempo, a tela substitui os botões da grade de ações por fundos quadrados em tons de cinza. Os ícones de cada função, que antes eram mantidos na mesma cor, agora são coloridos para aumentar a diferenciação.

 

pesar da mudança repentina, o resultado pode melhorar a experiência do usuário com um conjunto remodelado de ícones.

 

O WhatsApp também experimenta novidades em outras áreas do app, como novos comandos para a formatação de textos e uma alternativa para respostas rápidas em fotos e vídeos.

                  

*WABetaInfo

Quarta, 04 de outubro 2023 às 20:55